sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Se ansiedade matasse…

Ainda faltam sete meses para a minha primeira viagem internacional e eu já não aguento de ansiedade. Leve em consideração que eu nunca viajei de avião e que a viagem escolhida sai do Brasil numa sexta-feira à tarde para chegar ao destino na madrugada de domingo (contam-se escalas e fuso horário). Já comprei um guia em inglês da Nova Zelândia para ter ideia da cultura, transporte e turismo do país – e nem vou ficar tanto tempo assim, um pouco mais de um mês. Escolhi uma cidade relativamente pequena para ficar, Christchurch, na Ilha Sul. A maioria dos brasileiros vai para Auckland. E se fosse para estudar inglês em uma metropóle com bastante brasileiros, eu escolheria Toronto (Canadá).
O que sei sobre Christchurch já é o suficiente para sonhar com a cidade. Com menos de 400 mil habitantes, é a maior da Ilha Sul e a terceira maior da Nova Zelândia, atrás de Auckland e Wellington. É conhecida como a cidade mais inglesa fora do Reino Unido e Cidade Jardim, devido aos seus premiados jardins. Não foi à toa que escolhi estar lá justo na primavera.
Ficarei um mês em Christchurch em casa de família. Vou fazer um curso quase integral de inglês, pois passei um bocado de tempo sem estudar e quero compensar, embora treine a leitura e a audição quase todos os dias, mas o que conta mesmo é a comunicação – falar e escrever. À tarde, no final das aulas, me imagino passeando pela cidade, em suas praças, parques, museus, galerias, centros de compras, bares, cafés, restaurantes… mas daí o fator “dindim” começa a me preocupar, e uma neurose me sobe à cabeça. E se eu não conseguir fazer tudo o que gostaria? Ainda bem que não sou consumista.
Terminadas as aulas, pretendo pegar o trem e passar dois dias em Kaikoura, um paraíso ecológico. Depois, pego um ferryboat, subo para a Ilha Norte e vou para a capital Wellington, de onde volto para o Brasil. Nessa segunda parte das férias são cinco dias e meio. Se eu pude$$e ficaria mais; iria a Auckland, visitaria o Parque Nacional, mas o investimento não dá.
Sobre a decisão de ficar dias a mais, desisti de levar mala de rodinha. Quem me conhece já imagina uma pessoa de tamanho diminuto viajando com um mochilão enorme nas costas, toda curvada. Mas já recebi algumas dicas para levar o essencial, porque todo mundo sempre volta com a bagagem mais pesada. Daí eu fico repetindo mentalmente o que vou levar: “Roupa íntima, sabonete, shampoo, condicionador, hidratante… calmaí, é só em outubro! Até lá, eu vejo o que aguento levar na mochila e me organizo melhor”. Coisas de quem cairia dura no chão se ansiedade matasse.

Fotos:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

D'us

Onde quer que tenha uma discussão sobre religião, fé e Deus, eu procuro me manter fora do círculo de argumentos, sejam eles contrários ou favoráveis à ideia predominante no centro dele. Atenta, ouço cada uma das histórias, relatos e opiniões. Pensativa, cruzo os braços, olho para o chão e me acomodo na cadeira: "O que, afinal, eles buscam? Um Deus para agradecer diariamente pelo pão de cada dia? Alguém em quem confiar as preces e fazer pedidos e promessas?"
Eu não sei se sou atéia. Digo, às vezes rio com escárnio de certas situações que presencio, aquelas onde o simples mortal implora ajuda ao todo-poderoso. Julgo a ciência mais importante do que a fé, mas não deixo de admirar quem consegue se apegar a algo invísivel e se dedica àquilo com naturalidade e afinco. Sim, eu já tive meus tempos de rezar antes de dormir, de confessar desejos mentalmente e de achar os ensinamentos religiosos coisas bonitas, mas isso já passou, embora eu pense que algumas lições de várias religiões são realmente importantes para a formação ética do indivíduo.
A procura por respostas, o famoso "de onde viemos e para onde vamos?", e a necessidade de nos apegarmos a algo que habita o infinito causam confusões em nossas cabeças. Já analisou os perfis de um ateu e de um crente em Deus (não o ocidental, mas um deus em todas as suas formas possíveis)? Eu diria que o ateu tem um comportamento meio taciturno e melancólico, pessimista e científico. Ele vive por viver e não espera muita coisa do ser humano - e tão pouco do extraterreno. Eu já me senti assim. E revelo: não é uma sensação muito agradável. Procurar as respostas dentro de nós não é tão fácil quanto possa parecer, mas quem a encontra passa a viver melhor consigo e com o mundo.
Mas muita coisa acontece sem que premeditemos. Um pensamento aqui, uma ideia ali e eu resolvi repensar meu agnosticismo. Não cheguei a conclusão nenhuma, porém considerei uma negação maior ao catolicismo e ao cristianismo e, pelo menos, estudar alguma outra forma de crença. Cheguei ao judaísmo. Talvez a admiração por personalidades de origem judaica tenha suscitado a curiosidade em relação a essa religião, mas é algo que não descarto querer compreender. Afinal, conhecimento demais não deve fazer tão mal assim.  

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Da série...

... Filmes da minha vida (1)


Cantando na Chuva (1952)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

30 filmes "mulherzinha"...

... para os homens também assistirem.


Casablanca (Casablanca, 1942)
Desencanto (Brief Encounter, 1945)
Abismo de um Sonho (Lo Sceicco Bianco, 1952)
A Princesa e o Plebeu (Roman Holliday, 1953)
Sabrina (Sabrina, 1954)
Noites Brancas (Le Notti Bianche, 1957)
Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) 
Um Homem e uma Mulher (Un Homme et une Femme, 1966)
Girassóis da Rússia (I Girasoli, 1970)
A Rosa Púpura do Cairo (The Purple Rose of Cairo, 1985)
A Princesa Prometida (The Princess Bride, 1987)
Feitiço da Lua (Moonstruck, 1987)
Harry & Sally - Feitos um para o Outro (When Harry Met Sally, 1989)
Simplesmente Alice (Alice, 1990)
Antes do Amanhecer (Before Sunrise, 1995)
As Pontes de Madison (The Bridges of Madison County, 1995)
Enquanto Você Dormia (While You Were Sleeping, 1995)
Razão e Sensibilidade (Sense and Sensibility, 1995)
Emma (Emma, 1996)
Todos Dizem Eu te Amo (Everyone Says I Love You, 1996)
Cidade dos Anjos (City of Angels, 1998)
De Caso com o Acaso (Sliding Doors, 1998)
O Diário de Bridget Jones (Bridget Jones's Diary, 2001)
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain, 2001)
Diário de uma Paixão (The Notebook, 2004)
Garota da Vitrine (Shopgirl, 2005)
Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice, 2005)
Amar... Não Tem Preço (Hors de Prix, 2006)
Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights, 2007)
A Vida Num Só Dia (Miss Pettigrew Lives for a Day, 2008)

O último/ A última...

... filme visto: A Proposta (The Proposal)
... filme visto no cinema: As Vinhas da Ira (The Grapes of Wrath)
... filme novo visto no cinema: Avatar 
... música ouvida: Good Man - Josh Ritter
... álbum ouvido: Get Born - Jet
... episódio de série visto: Episódio piloto de Glee 
... cover escrito para o 1001 CoversTake Me Out - Scissor Sisters
... livro comprado: Eyewitness Travel - New Zealand
... DVD comprado: Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard)
... muso acrescentado ao álbum do Orkut: Wagner Moura


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

NYC em 10 filmes

Selecionei 10 filmes, de diretores, gêneros e épocas diferentes, que fizeram de Nova York uma das personagens da narrativa.


Intermediária para um encontro entre apaixonados em Tarde Demais para Esquecer (1957). Dir. Leo McCarey. Com Cary Grant, Deborah Kerr, Richard Dennin, Neva Patterson, Cathleen Nesbit.


Glamourosa e ilusória em Bonequinha de Luxo (1961). Dir. Blake Edwards. Com Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, Buddy Ebsen, Martin Balsan.


Acolhedora e traiçoeira em O Poderoso Chefão (1972). Dir. Francis Ford Coppola. Com Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Talia Shire.


Solitária, suja e soturna em Taxi Driver (1976). Dir. Martin Scorsese. Com Robert DeNiro, Jodie Foster, Cybill Shepherd, Harvey Keitel, Albert Brooks.


Musa do poeta em Manhattan (1979). Dir.: Woody Allen. Com Woody Allen, Diane Keaton, Mariel Hemingway, Michael Murphy, Meryl Streep.


Lar dos jovens artistas em Fama (1980). Dir. Alan Parker. Com Eddie Barth, Barry Miller, Paul McCrane, Laura Dean, Irene Cara.


Charmosa e irônica em Harry & Sally - Feitos um para o Outro (1989). Dir. Rob Reiner. Com Meg Ryan, Billy Crystal, Carrie Fischer, Bruno Kirby, Steven Ford.


Confidente em  Diário de um Adolescente (1995). Dir. Scott Kalvert. Com Leonardo DiCaprio, Lorraine Bracco, James Madio, Mark Wahlberg, Juliette Lewis.


Pecaminosa e sedutora em O Advogado do Diabo (1997). Dir. Taylor Hackford. Com Al Pacino, Keanu Reeves, Charlize Theron, Connie Nielsen, Jeffrey Jones


Jovem desordeira em Santos e Demônios (2006). Dir. Dito Montiel. Com Shia LaBeouf, Robert Downey Jr., Diane Wiest, Chazz Palminteri, Melonie Diaz.