segunda-feira, 30 de abril de 2012

Notas cinematográficas

Você não conhece Jack: Filme da HBO (portanto, não foi lançado nos cinemas) sobre Jack Kevorkian, conhecido como Dr. Morte. Al Pacino está esplêndido como o protagonista, assim como Susan Sarandon em um papel menor. O roteiro aborda os dois lados de Kevorkian, mostrando sua vaidade e teimosia e sua preocupação em atender o que ele entendia como o direito de morrer de pacientes com doenças terminais.

Anticristo: Definitivamente, não gosto dos filmes de Lars von Trier. Ele é um grande diretor, domina técnicas cinematográficas como poucos que estão no ramo, mas é tão preocupado em polemizar e incomodar o espectador que torna seus filmes insuportáveis.

Contra o tempo: Acho que criei muita expectativas quanto a essa ficção científica de ação do diretor de Lunar (Duncan Jones, filho de David Bowie). Mas, no fim é um filme convencional com final previsível. 

Agentes do destino: Boa premissa e um casal com muita química (os lindos Matt Damon e Emily Blunt), mas o filme não se desenvolve tão bem e também acaba se tornando previsível conforme o final se aproxima.

Um novo despertar: Talvez um dos personagens mais interessantes de Mel Gibson, mas o melodrama toma conta da segunda parte deste filme dirigido por Jodie Foster. Aliás, a história secundária do filho do personagem principal se desenvolve de maneira pobre e desinteressante. Logo, ocupa o tempo que o "castor" mereceria na tela.

Madrugada dos mortos: Eu fugia deste filme porque é do Zack Snyder (er, diretor de 300), mas é surpreendentemente bom - tanto nas sequências toscas como nas bem desenvolvidas. E é impossível não torcer para a mocinha ficar com o herói no final.

O Porto: Filme francês de um diretor finlandês. Muito bom, embora esperasse mais, confesso. Por ser europeu, achei que a solução da história acabou se dando de maneira simplificada. Sem contar a atriz que interpreta a esposa do protagonista - que atuação ruim!

Um método perigoso: David Cronenberg examina a psique humana como em outro filme dirigido por ele, Spider. Boa abordagem da amizade entre Carl Jung e Sigmund Freud, mas faltou ousadia por parte do roteiro. E Keira Knightley está um tanto quanto interessante na pele de Sabina Spielrein.

50%: Dramédia juvenil com Joseph Gordon-Levitt e Seth Rogen, que interpreta si mesmo mais uma vez. Conseguiu me tirar lágrimas, mas como não se emocionar com a Anjelica Huston no papel da mãe superprotetora? Anna Kendrick também se destaca como a jovem psicóloga.

Eu, você e todos nós: Embora seja um filme pretensioso, consegue desenvolver bem ideias como a do "chat erótico" e do "amor à primeira vista". Mas parece querer mostrar tanta coisa que algumas histórias parecem sobrar nele, sem propósito aparente.

domingo, 29 de abril de 2012

Impressões femininas sobre Os Vingadores

Lá estou eu, ansiosa para uma sessão especial de Os Vingadores. Afinal, foram anos de espera para um dos filmes mais cercados de rumor de todo os tempos. E para dizer a verdade, espero por ele desde uma cena que rola após os créditos finais de O Incrível Hulk (é, aquele com o Edward Norton). Aliás, comento sobre isto neste post de 2009 - OK, não pudemos ver Norton e Robert Downey Jr. num mesmo filme, mas os personagens finalmente se (re)encontraram na telona!
Embora estivesse um pouco receosa, pois o único filme solo de um herói do grupo de que realmente gosto é o primeiro Homem de Ferro, estava com bastante otimismo, pois alguns colegas do Cine Splendor já haviam visto e falado bem sobre a empreitada. 

Mua-ha-ha
Fangirl do Loki
Enquanto muitos nerds estavam ansiosos pelo encontro entre todos os Vingadores, eu queria mesmo era ver o... Loki. Não é segredo que o personagem foi o que mais gostei em Thor (leia Impressões femininas sobre Thor). E de quebra, ainda encontrei outro ator para tietar: Tom Hiddleston. Mas não pense que Hiddles é apenas um rosto bonito: um ator menos talentoso poderia tornar o vilão Loki um canastrão, e não um "duas caras" travesso, maldoso e egoísta. O ótimo roteiro ajuda a compreender o irmão adotivo de Thor (uma das melhores piadas do longa faz menção a isso), que não é apenas um cara mau querendo dominar a Terra: tem muito mais sobre sua personalidade do que podemos supor.


Levantador de ferro
Os braços de Jeremy Renner
Apesar de ter certeza de que Jeremy Renner teria o menor papel dentre os Vingadores, estava ansiosa para ver como seria o aproveitamento do ator. Na pele de Clint Barton/Gavião Arqueiro (ou Hawkeye), o norte-americano impressiona com seus brações. Pudera: seu personagem, como o pseudônimo em português sugere, é um arqueiro. E Tony Stark (Robert Downey Jr.) não poderia deixar passar outra boa piada em referência ao segundo atirador de flechas mais famoso do mundo (depois de Robin Hood): Legolas. Mas o melhor de Renner é que ele não é um ator limitado como Chris Hemsworth (Thor) e Chris Evans (Capitão América) - este ainda é melhor do que o primeiro: Basta assistir Guerra Ao Terror, Atração Perigosa e Missão: Impossível 4 para entender.


Sorria! Você vai ficar verde
Vingador indie
Gosto igualmente de Eric Bana e Edward Norton como Bruce Banner/Hulk e seria ótimo ver qualquer um dos dois como o cientista em Os Vingadores. Mas eis que o igualmente talentoso Mark Ruffalo foi escalado para viver o personagem. E o melhor: com direito a cena sem camisa (aliás, o único ator do filme contemplado com esse tipo de aparição). Ruffalo está adorável como Banner, até ficar verde de raiva e quebrar tudo! 


Fanboy do Black Sabbath
Ganhou playboy
Mas o que seria de Os Vingadores sem Tony Stark/Homem de Ferro? Ou melhor, o que seria do filme sem o supratalentoso Robert Downey Jr.? O personagem é praticamente a válvula para o filme funcionar efetivamente. E ele está ainda melhor aqui do que em seus filmes solo. Capaz de arrancar gargalhadas,  suspiros e murmúrios de "uou!", Stark é o Super Bonder dos heróis, o cínico que o grupo precisa e o piadista que o público adora. Façamos justiça ao Cara!


Hey hey hey, Loki é o nosso Rei!
Repeteco
E já que Loki é o responsável por Nick Fury (Samuel L. Jackson) ter conseguido reunir todos os Vingadores, nunca é demais repetir o Hiddles (que, assim como em Thor, tem uma cena elegantérrima com o pescoço envolto em um cachecol), ainda mais por se tratar de "impressões femininas". E que venha Thor 2!

sábado, 28 de abril de 2012

Minhas férias - Parte 3

Além de conhecer o Rio de Janeiro, eu queria visitar alguma outra cidade praiana do Estado - afinal, já tinha visitado Paraty e gostado bastante de lá. A escolhida foi Búzios, que fica a quase 3 horas de distância. Depois de quatro dias no Rio, foi a vez de pegar a estrada novamente - de ônibus, claro - e seguir para Armação de Búzios. Já tinha reservado uma vaga num hostel de lá. Não que eu quisesse ficar em hostel de novo, mas é missão impossível conseguir quarto para uma pessoa em hotéis ou pousadas que não seja um absurdo de caro a diária. E eu queria um espaço só para mim, mas fazer o quê... até que o quarto não era ruim, só quatro camas e só para mulheres (fujo de quartos mistos, preferiria gastar mais numa pousada e ficar menos tempo na cidade).
Mas o bom de hostel é que as pessoas são mais abertas a conversar e fazer amizade. Foi assim nos hostels que fiquei em Paraty, Wellington, Auckland e agora em Búzios. Tinha duas moças peruanas e a gente acabou fazendo os passeios juntas. 
Búzios é uma cidade com duas faces: no centro, na região a famosa Rua das Pedras, tem desde lojas de grife e restaurantes requintados e lugares mais simples e lojas com preços, digamos, competitivos. Tinha bastante latino-americanos quando fui - acho que os europeus aproveitam mais a alta temporada -, principalmente famílias com crianças. Algo, aliás, que faz com que seja mais agradável e tranquila.
De praia da cidade, só conheci mesmo Geribá. Eu me perdi tentando chegar na mais próxima do hostel e fui parar lá. Mas até que foi bom, apesar de ter andado muito e parado umas seis vezes para pedir informação para chegar e para voltar. Sim, eu sou capaz de me perder com mapa em mãos! Disseram que essa praia é melhor do que a outra que estava procurando - água mais clara e menos fria.
Eu não poderia deixar de fazer o passeio de barco por Arraial do Cabo e Cabo Frio, ainda mais depois de recomendarem tanto. Arraial é linda, tem praias maravilhosas, de água transparente e areia bem branquinha. Fiquei maravilhada, apesar de não fazer mergulho. Dá até para ver peixinhos na parte rasa!
Em Búzios, também fiz passeio de barco, mas tinha chovido e falaram que a água estava gelada. Imagina se pulei no mar para nadar! Mas vi uma tartaruga grande perto do barco, quando este parou. 
No final das contas, viajar é bom - mas cansa. Fiquei com saudades da minha cama e de dormir bem à noite - o calor dessas cidades do Rio e, pior ainda, da capital, é infernal. E dos treze dias de férias, passei doze viajando. Aí sim!


domingo, 22 de abril de 2012

Groupiagem ataca novamente

Antes de retomar a terceira parte das minhas férias, aqui estou eu, numa madrugada de domingo, deleitando-me em frente ao computador, depois de voltar de uma (não tão) breve (assim) saída, regada a drink de café, wraps vegetariano, conversas e ataque de "mimimice" na Livraria Cultura.
Meu passatempo? Shows do Black Keys publicados na íntegra no YouTube. Já assisti à apresentação no Coachella 2011 - e desde já aguardo ansiosamente alguma boa alma disponibilizar o de 2012! Incrível como esta banda tem hoje o mesmo efeito que o Oasis tinha em mim em meados de 1997/98, no auge na minha meninice viciada em bandas de rock. Naquela época, eu preocupei os meus pais com meu fanatismo. Uma vez, minha mãe chegou até mesmo a esconder meus CDs da banda dos Gallagher. Em 1998, quase me matei por não poder ir no show deles - mas fui em 2006! Não conseguia parar de ouvi-los e falar sobre eles, arranjava briga com as fanzetes de Bon Jovi/Hanson/Spice Girls/Backstreet Boys, porque achava esses trecos uma porcaria e Oasis dava de 1000 a 0 em todos eles. Era uma rebelde, quem diria...
Nem Travis, que gostei muito durante um período, me pegou tão de jeito quando o duo de Dan Auerbach e Patrick Carney. Sei lá, eles preenchem uma lacuna social e pessoal na minha vida, viajo escutando e suspiro vendo. E se jazz é para escutar bebendo vinho, Black Keys é com cerveja. Às vezes sinto uma vergonhazinha por extravasar tanto meu lado groupie, tietando o Dannylicious (a.k.a. Dan Auerbach) feito uma adolescente carente, mas fazer o quê se o cara é tipo o meu Michael Fassbender do rock'n'roll? Ruivo, olhos claros e lindo, com um ar meio melancólico e selvagem (porém, mais "parrudinho"). 
No início, era simplesmente pelas músicas. A primeira vez que os vi, no excelente clipe de Tighten Up, achei o Dan Auerbach meio estranho - OK, o Pat Carney também. Mas depois... sei lá... a voz dele e o jeito poser de tocar guitarra totalmente sexy me pegaram. E logo me viciei na dupla, escutando todos os álbuns de boca aberta - aliás, nunca consigo tirar The Rubber Factory, Magic Potion, Brothers e El Camino do meu player.
Por isso, passar algumas horas da madrugada vendo e ouvindo videos de apresentações ao vivo da dupla preenchem não apenas meu tempo, como minha necessidade de delirar um pouco e ter aquela sensação de adolescente obcecada por alguma banda de rock. E pode parecer piada, mas outro dia mesmo pensei que um pré-requisito para eu voltar a namorar seria que o cara fosse, além de cinéfilo, um fã de The Black Keys. Assim, talvez o ciúme dele pela minha tietagem pelo duo estadunidense não seja tão grande.

Assim vocês me matam! No Coachella 2011, totalmente excelentes do início ao fim. 

Dan Auerbach e as olheiras mais sexy do rock'n'roll; Patrick Carney e os óculos mais cool, que ele só usa na primeira música. O melhor é que o duo toca uma das músicas da minha vida, Little Black Submarines (sem tempo para ver a apresentação toda? Então veja/ouça essa música ao vivo aqui!)


Não consigo encontrar uma palavra para descrevê-los ao vivo, então que tal orgásmico? Em Glastonbury em 2010, com direito a deliciosas versões ao vivo de Everlasting Light e Tighten Up (aqui para facilitar)!

Este post contou com o apoio especial de Bavaria 8.6 Special Red Beer (hahahaha!).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Desafio musical - parte 30

146) Uma música que seja abertura de algum programa de televisão que você goste: Barenaked Ladies, The Big Bang Theory Theme Song
Não é só porque gosto da série: acho a música ótima!



147) Uma música que você gostaria que o seu filho ouvisse: Chico Buarque, O Meu Guri
Porque esta música é muito marcante e a letra fez parte do meu aprendizado.Também adoro na voz da Beth Carvalho.



148) Uma música para falar mal de alguém: Lily Allen, Smile
Por menos que eu goste da cantora...



149) Uma música com o nome começando em A: Sheryl Crow, All I Wanna Do
Gosto muito desta canção, é tão gostosinha de ouvir.



150) Uma música com o nome começando em B: Milton Nascimento, Bola de Meia, Bola de Gude
Ouvia muito essa música, minha mãe cantava.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Minhas férias - Parte II

Em 2008 havia ido a uma exposição com obras da Tarsila do Amaral na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Logo, não foi uma grande novidade conferir outra mostra com obras da artista brasileira no Centro Cultural Banco do Brasil - Rio de Janeiro. Mas já que estava no pacote de passeios culturais para fazer pela cidade... O que mais chamou a atenção, no entanto, foi a ausência do famoso quadro Abaporu, que pertence ao acervo do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires - na exposição da Pinacoteca ele foi o maior destaque. Então, é impossível não comparar o que vi há quatro anos com a presente exposição: a anterior capturou muito melhor a essência de Tarsila, por isso essa vale mais a pena para quem não teve a oportunidade de conferir antes.
No mesmo dia, por indicação, fui conhecer a Fundação Casa França-Brasil e o Centro Cultural dos Correios. Gostei especialmente do último, que é um espaço bastante retrô, conservando a decoração antiga e o cheiro de madeira, com ótimas obras de artistas contemporâneos preenchendo seus espaços.
Estava empolgada para conhecer o Museu Nacional de Belas Artes, ainda mais quando soube que Amedeo Modigliani estava em cartaz. Mas, sinto informar, esperava mais da exposição sobre ele (nota: não sabia que Modigliani era um homem tão bonito - duvida?). Achei que careceu de obras, além de ser confusa: não sabia ao certo por onde começar e tinha pinturas de artistas que o influenciaram e de amigos, como se estivessem lá para preencher espaço. O acervo próprio do Museu, por outro lado, é belíssimo e compreende perfeitamente a arte brasileira dos séculos XIX e XX.
A maior surpresa ficou por conta de um local que descobri ao acaso, logo após sair da Biblioteca Nacional (por onde fiz um tour guiado) em direção à Cinelândia: avistei um tal de Centro Cultural Justiça Federal. Por curiosidade, resolvi entrar para ver o que havia lá e... surpresa! Uma exposição de fotos de Robert Doisneau, um dos meus fotógrafos favoritos. Fiquei encantada com a mostra dedicada a ele, tanto que saí de lá torcendo para que viesse para São Paulo para que eu pudesse conferi-la novamente. E foram pequenas coisas como esta que fizeram meus dias de férias ainda melhores.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Minhas férias - Parte I

Após quase 16 meses trabalhando direto, só com alguns feriados e finais de semana para aliviar, finalmente tirei férias. O maior desafio era escolher alguma viagem que não fosse cara - porque eu não aguentaria passar em casa as duas semanas que tirei, por isso fui adiando as férias. Até que fui convidada a passar alguns dias no Rio de Janeiro, cidade que ainda não conhecia. Antes de ir para lá, dei uma "passada de alguns dias" em Minas Gerais, onde mora minha avó. É um lugar onde sempre passava minhas férias quando criança, mas que não oferece outros atrativos a não ser a visita familiar. 
De lá, fui para o Rio. Nos quatro dias que fiquei, fiz os passeios de turista convencional e cultural - e é impressionante como a cidade consegue atender os dois tipos e ainda o baladeiro, que não faz parte do meu perfil. Andar pelo centro histórico do Rio dá um certo receio, ainda mais depois de ouvir conselhos como "evite deixar que vejam o guia turístico com você", "peça informações em lugares, não pergunte na rua", "tire fotos em lugares com movimento, perto de grupos de pessoas"... Quer dizer, o oposto do que fazia na Nova Zelândia e ainda mais paranoico do que em São Paulo. 
Mas nada aconteceu, embora eu dê crédito à minha concentração sobrepondo a costumeira distração. Como fiquei na Lapa, o famoso bairro dos bares e botecos, estava perto do Museu Nacional de Belas Artes, da Biblioteca Nacional, do Teatro Municipal, de centros culturais, de galerias... 
Dos passeios típicos de turista, fiz o do Pão de Açúcar (mas não subi no bondinho), do Corcovado e do Cristo Redentor, das praias e dos calçadões de Copacabana e Ipanema, do Forte de Copacabana, do Arpoador. Tudo regado a sol, muito sol: não peguei um dia (ou noite) de chuva sequer. Logo, o calor é quase insuportável (nem imagino então no verão!). Ar condicionado é item obrigatório, embora eu mesma deteste. 
As praias são mais limpas do que eu imaginava. A areia e a água são claras. O mar não estava agitado nos dias visitados, então para quem nem curte tanto praia, estava muito bom. O bloqueador solar é indispensável, lembrando de passar e repassar sempre. A brisa que vem do Atlântico alivia e dá uma refrescada, porém nada como um banho para tirar o sal e a areia.
Pretendo voltar ao Rio para fazer aquilo que não tive tempo e conhecer melhor a cidade, mas gostei do que vi lá e perdi grande parte do preconceito e medo que tinha da cidade.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Top 6 - Um balanço

Em maio do ano passado, fiz um Top 6 dos filmes mais aguardados daquele momento. Quase um ano depois, finalmente consegui conferir os seis que esperava assistir ansiosamente. Abaixo vai um balanço sobre o que achei (clique aqui para (re)ler o post original):

X-Men - First Class: Deu um novo ânimo às adaptações dos mutantes para a tela do cinema. Tirando um ou outro nome do elenco, a escolha foi acertadíssima. Matthew Vaughn conseguiu um bom equilíbrio entre o kitsch e a elegância sessentista, assim como o roteiro, que preza tanto dramas pessoais quanto a ação da trama.
Valeu a espera? Sim!

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2: Um bom final para a saga baseada nas obras de J.K. Rowling. Porém, não conseguiu superar os brilhantes filmes anteriores (a Parte I e O Enigma do Príncipe). Faltou a emoção proporcionada pelo livro, que funciona muito mais como despedida do que o longa.
Valeu a espera? Sim, embora minhas expectativas fossem maiores.

As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne: Sensacional adaptação dos quadrinhos de Hergé com um dos personagens mais fascinantes da minha infância. Equilibra bem humor e sequências de ação, dando um novo ânimo à carreira de Spielberg. Visualmente deslumbrante e Andy Serkis irretocável como Haddock.
Valeu a espera? Com certeza, ainda mais considerando que vi em 2D e com áudio original.

Um Método Perigoso: Ainda que seja subestimado, é um dos filmes que deveriam ser lembrados nessas premiações (entraria fácil no lugar de Os Descendentes e Cavalo de Guerra). Atuações magníficas e um ótimo roteiro, com David Cronenberg dissecando, mais uma vez, a natureza humana.
Valeu a espera? Sim, embora ache que pudesse ser um filme mais audacioso.

Drive: As imagens captadas pelo diretor Nicolas Winding Refn transformam violência em poesia. Ele sim sabe como tirar proveito de um slow motion, não o "visionário" Zack Snyder. A obsessão proposital de transformar a violência em fetichismo, porém, revela que o filme carece de diálogos construtivos e personagens tridimensionais.
Valeu a espera? Depois de uma legião de cultuadores "berrar" que este foi o filme de 2011, esperava mais.

Contra o tempo: Lunar, do mesmo diretor, é um dos filmes mais surpreendentes que vi nos últimos anos. Este, porém, não consegue surpreender muito, já que seu roteiro beira o previsível. Mas não há como negar a boa intenção do roteirista e a mão firme de Duncan Jones.
Valeu a espera: Único filme que acabei esperando chegar em DVD. Se visse no cinema, com certeza não sofreria muito impacto. 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Desafio musical - parte 29

141) Uma música folclórica: Nenhuma
Não sei distinguir música folclórica de tradicional e de popular, então achei melhor pular este item.


142) Uma música para conquistar alguém: Hot Chocolate, Sexy Thing
OK, é uma piada... hahahaha! Mas pensando bem, faria parte de um jogo de sedução bem-humorado. É pra sensualizar!



143) Uma música que você goste e tenha sido acusada de plágio: Bitter Sweet Symphony, The Verve
Quem acusou o grupo foi ninguém menos que Mick Jagger, dos Rolling Stones.



144) Uma música que ficaria boa se fosse orquestrada: Goo Goo Dolls, Iris
Não sei se já foi orquestrada, mas tem uma melodia - e letra - tão linda que ficaria perfeita.



145) Um jingle que você goste: Danoninho
Minha infância!

domingo, 1 de abril de 2012

Da série...

... Ô lá em casa (em dose dupla!)


Martin Freeman e Benedict Cumberbatch