Você não conhece Jack: Filme da HBO (portanto, não foi lançado nos cinemas) sobre Jack Kevorkian, conhecido como Dr. Morte. Al Pacino está esplêndido como o protagonista, assim como Susan Sarandon em um papel menor. O roteiro aborda os dois lados de Kevorkian, mostrando sua vaidade e teimosia e sua preocupação em atender o que ele entendia como o direito de morrer de pacientes com doenças terminais.
Anticristo: Definitivamente, não gosto dos filmes de Lars von Trier. Ele é um grande diretor, domina técnicas cinematográficas como poucos que estão no ramo, mas é tão preocupado em polemizar e incomodar o espectador que torna seus filmes insuportáveis.
Contra o tempo: Acho que criei muita expectativas quanto a essa ficção científica de ação do diretor de Lunar (Duncan Jones, filho de David Bowie). Mas, no fim é um filme convencional com final previsível.
Agentes do destino: Boa premissa e um casal com muita química (os lindos Matt Damon e Emily Blunt), mas o filme não se desenvolve tão bem e também acaba se tornando previsível conforme o final se aproxima.
Um novo despertar: Talvez um dos personagens mais interessantes de Mel Gibson, mas o melodrama toma conta da segunda parte deste filme dirigido por Jodie Foster. Aliás, a história secundária do filho do personagem principal se desenvolve de maneira pobre e desinteressante. Logo, ocupa o tempo que o "castor" mereceria na tela.
Madrugada dos mortos: Eu fugia deste filme porque é do Zack Snyder (er, diretor de 300), mas é surpreendentemente bom - tanto nas sequências toscas como nas bem desenvolvidas. E é impossível não torcer para a mocinha ficar com o herói no final.
O Porto: Filme francês de um diretor finlandês. Muito bom, embora esperasse mais, confesso. Por ser europeu, achei que a solução da história acabou se dando de maneira simplificada. Sem contar a atriz que interpreta a esposa do protagonista - que atuação ruim!
Um método perigoso: David Cronenberg examina a psique humana como em outro filme dirigido por ele, Spider. Boa abordagem da amizade entre Carl Jung e Sigmund Freud, mas faltou ousadia por parte do roteiro. E Keira Knightley está um tanto quanto interessante na pele de Sabina Spielrein.
50%: Dramédia juvenil com Joseph Gordon-Levitt e Seth Rogen, que interpreta si mesmo mais uma vez. Conseguiu me tirar lágrimas, mas como não se emocionar com a Anjelica Huston no papel da mãe superprotetora? Anna Kendrick também se destaca como a jovem psicóloga.
Eu, você e todos nós: Embora seja um filme pretensioso, consegue desenvolver bem ideias como a do "chat erótico" e do "amor à primeira vista". Mas parece querer mostrar tanta coisa que algumas histórias parecem sobrar nele, sem propósito aparente.