terça-feira, 20 de maio de 2014

Da série...

...Candidato a teste do sofá

Sebastian Stan

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Drama Queen

Exagerada, mas sem me jogar aos pés de ninguém, eu sou mesmo exagerada. Paródias à parte, eu sei ser exagerada - mesmo sem querer ou demorar para me dar conta de que estou sendo. Eu seria uma Drama Queen menos escandalosa, embora ainda assim cheia de frescura.
Lembro-me de ter essa personalidade desde criança: qualquer coisa que acontecia, eu abria o bocão. Se caía da bicicleta, não chorava por causa da dor, mas porque sabia que minha mãe ia brigar comigo porque eu corria muito e me desequilibrava - não deveria exagerar nas manobras se não era tão boa naquilo.
Ficava preocupada com qualquer coisa e aquilo se remoía dentro de mim. Não conseguia dormir direito e perdia o foco da atenção. Quando menos esperava, a bomba explodia e eu virava a Drama Queen da vez.
É como assistir a um filme triste pela segunda - ou terceira, quarta - vez. Eu já sei que o personagem vai morrer numa cena dali a cinco minutos, e começo a chorar antes. Para quem olha pode até ser engraçado, mas para mim não é, tanto que evito assistir de novo a filmes que me fizeram chorar. 
Também pego um acontecimento mínimo e aumento. Ou crio teorias conspiratórias na minha cabeça, só para desfazê-las em seguida, quando é provado que estava errada. Não sei se isso é coisa de pessoas pessimistas, se bem que fiz um teste e o resultado deu "realista", o que, nas atuais conjunturas, não é tão diferente assim. 
Para lidar com uma Drama Queen, é preciso paciência e saber ler nas entrelinhas. O "talvez" pode dizer "sim" e o "não sei", simplesmente "não". Não é preciso dicionário para descobrir significados, mas entender um pouco de psicologia e linguagem corporal ajuda.

sábado, 3 de maio de 2014

Agora não mais

Riscava os dias
Contava as horas
Agora não mais

Procurava seu corpo
Revirava as cobertas
Agora não mais

Reconstruía histórias
Reescrevia mensagens
Agora não mais

Cantava músicas
Inventava danças
Agora não mais

Apressava os passos
Olhava o relógio
Agora não mais

Buscava lembranças
Revivia fatos
Agora não mais

Rabiscava planos
Traçava trajetos
Agora não mais

Discava o número
Aguardava a chamada
Agora não mais

Esperava o ônibus
Beijava na despedida
Agora não mais

Nada queria
Sem a sua companhia
Agora não mais

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Desabafo

Estou numa irritação tão profunda que minha vontade é de falar "foda-se" pra tudo. Estou com essa dor de estômago insuportável que já dura quase dois dias. Mais cedo tive uma enxaqueca dilacerante que parecia querer acabar com a minha semana. E o que ganho com isso? Nada, só perco o pouco de paciência que milagrosamente ainda restava.
Não quero ficar de mimimi, porque este é um problema meu. Mas, não deixa de ser irritante como pareço estar jogada de lado por não me sentir bem. Eu já me esforcei mais do que podia em outras ocasiões (tipo a olheira que ganhei por uma semana ao segurar o sono mais do que deveria), porém parece que isso é apenas nota de rodapé.
A gente tem que ser Super-Mulher e repetir as coisas para ser compreendida. Tem que estar sempre bem - ou se vira sozinha. Mas eu sei que o erro é meu, de querer resolver as coisas dos outros e esperar um pouco mais em relação a mim. De querer ouvir algo espontaneamente e esperar por nada.
Isso é só um desabafo. Precisava de um lugar meu para escrever e tentar tirar isso da cabeça, enquanto meu estômago se contorce por qualquer coisa que eu coma e minha cabeça começa a latejar de decepção e aborrecimento.