quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Coisas que aprendi com os filmes (I)

Ninguém anda de ônibus em Nova York
As pessoas só andam de carro, taxi e metrô na Big Apple. Ou são ricos ou o sistema de transporte metroviário é excelente. Aliás, só me lembro da série Everybody Hates Chris ter mostrado ônibus nessa cidade - mas ela se passa nos anos 80.


Até um século atrás, as pessoas eram hiperativas
Pelos filmes do começo do século passado a que já assisti, as pessoas estavam sempre com pressa, andando rápido e de forma engraçada. Isso quando não estavam perseguindo umas as outras ou atirando tortas para todos os lados.


A virgindade deve ser "perdida" antes da faculdade
Esse tema é tão clichê que deve ser o assunto mais importante da prova de Educação Sexual de todos os colégios da América do Norte.


Italianas e espanholas sempre falam alto e têm ataques histéricos
O sangue latino que percorre a veia das mulheres originárias da Itália e da Espanha deve carregar os genes de antepassados estressados e mandões, pois tudo para elas é motivo de ciúmes, berros e choros. 


No Brasil, as pessoas fazem sexo para esquecer a pobreza e a violência
A  brasileira sensual e o brasileiro cafajeste. No Brasil, esses pares transam para esquecer como é duro encarar a desigualdade social no dia a dia. Só isso para explicar a presença (quase) constante de sexo, violência e pobreza no cinema nacional.

3 comentários:

Cristina disse...

Boas observações... fiquei aqui tentando lembrar de algum filme em que as pessoas andam de busão em NY, mas não consegui. E qdo vc comentou sobre cenas de sexo em filmes nacionais, na hora me veio à mente o começo de "Orfeu" (aquele c/ o Tony Caído). Deus me defenda, como dizia uma amiga rs.

Nathália disse...

ótimas conclusões!
O cinema me "ensinou" muitas coisas também, acho que a mais importante foi: nunca aposte que vai ficar com alguém só pra tirar um barato, principalmente se esse alguém for feio, nerd e detestado por todos. As chances de se apaixonar são de 130%.

Alexandre disse...

90% do item quatro é culpa do Almodovar.