Eu gosto muito de ir às compras. Não falo daquela chatice de ficar se arrastando num supermercado, empurrando um carrinho encardido, rabiscando a lista de compras e comparando preços de produtos. Gosto de compras no sentido feminino da palavra: roupas, acessórios, cosméticos, calçados. Ultimamente tenho ido bem menos às compras do que gostaria (fator monetário), e não posso ver um lindo vestido na vitrine que meus olhos brilham. Assim como estou longe de ser uma consumista estilo Becky Bloom, também não me torturo a ponto de entrar na loja, experimentar uma linda roupa e sair dizendo "volto aqui depois" - as vendedoras agradecem a quem age como eu. E, sim, a etiqueta de preço é a primeira coisa que olho antes de vestir uma peça.
Depois que descobri algumas pontas de estoque, me realizei uns 50%. O bom é que tem muita roupa boa e bonita, sem defeito algum (se o que comprei tiver defeito, nunca percebi). Ser da estação passada é um problema? Ah sim, como se todo mundo fosse tão obsessivo a ponto de reparar. Se eu gostei e dá para pagar, boto na cesta. Além das lojas físicas de pontas de estoque, há também alguns sites como Brands Club e Privalia, mas eles valem realmente a pena para quem gosta de comprar roupas sem vesti-las antes.
E, como muitas mulheres, tenho algumas grifes de roupas e acessórios na minha lista de sonhos de consumo. A primeira é a Burberry, marca britânica que produz bolsas e casacos incríveis, além de saias e vestidos lindos também. Outra que também me encanta com seus jeans e óculos escuros é a Calvin Klein. Mas a centenária Chanel, que até hoje é sinônimo de elegância feminina, paira na lista quase como um objeto inalcansável. Então, já que é difícil ter, a melhor coisa a se fazer é ver mesmo.
Que chato ser embaixatriz da Chanel, né Anna Mouglalis?
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