Algumas horas no Masp (Museu de Arte de São Paulo) era o que eu precisava para recuperar aquele vigor emocional. De lá, segui pro Belas Artes para conferir um filme e aproveitar o ingresso promocional do Catraca Livre. No meio do caminho, uma bela surpresa: uma "ponte natalina" na Avenida Paulista. Não gosto de Natal, mas a decoração que fizeram está linda. Não é exagero dizer que São Paulo se superou este ano. Eu até me animei a visitar a árvore de Natal que montaram no Ibirapuera - veremos se consigo ir lá ainda essa semana.
Ah, o filme que assisti depois desse dia bom? A Rede Social. Posso dizer que consegui fechar bem a noite, já que o filme é exatamente o que dizem: ótimo, bem escrito, bem dirigido... uma surpresa pra mim, que não senti o menor entusiasmo quando divulgaram o tão falado trailer.
E antes do filme - cheguei mais de uma hora antes da sessão e fiquei esperando -, peguei meu livrinho na mochila e prossegui minha leitura de "A indústria cultural - o Iluminismo como mistificação das massas", ensaio de Theodor Adorno publicado em Indústria Cultural e Sociedade. Não sei se já comentei, mas Adorno, Horkheimer e Habermas são alguns dos responsáveis pela minha primeira DP na faculdade (a segunda foi culpa do meu desentendimento com uma disciplina de Relações Internacionais). Eu não entendia nada do que lia e viajava quando o professor explicava. Era meu primeiro semestre na faculdade e eu não compreendia esse negócio de indústria cultural como cabresto da população (resumindo em termo bastante chulo).
Todo esse papo e eu me lembro do que disse aquela pessoa que conheci em Christchurch. Ele disse que eu era muito intelectual. E afirmou isso duas vezes. (Quem é ele? Um turco formado em Sociologia e Filosofia. Sentiram meu drama?). Mas não precisa ter medo de mim. Apesar dessa pose toda, eu sou inofensiva. E preciso ocupar minha cabeça e meu tempo enquanto não consigo trabalho...
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