domingo, 11 de setembro de 2011

Mais notas cinematográficas

A árvore da vida: Apesar de não ter gostado da abordagem meio zen no início e no final, estaria mentindo se dissesse que quis sair da sala de exibição, tal qual ocorreu enquanto assistia a Melancolia. A história central, mostrando a relação do garoto protagonista com os pais e os irmãos, é absolutamente emotiva e narrada/filmada de maneira belíssima.

O ritual: Acredite - este filme não fará a menor diferença na sua vida. Próximo!

Sob o domínio do medo: Um jovem clássico (um termo cunhado por Pablo Villaça, do Cinema em Cinema) de Sam Peckinpah que quase chega a ser equiparado a Laranja Mecânica. Dustin Hoffman tem uma das melhores carreiras que um ator de Hollywod pode sonhar, sendo que nos anos 1960/70 participou de projetos geniais como este. 

Super 8: Muitos comentam que seria a volta de filmes típicos dos anos 1980, mas eu não lembro de Goonies ou ET serem violentos como esse. Vale muito mais pela primeira metade do que como um todo.

A mentira: Uma espécie de Juno, recheado de diálogos pseudointeligentes e com uma protagonista (quase)  tão irritante. Como foi escrito por um marmanjão, qualquer artificialidade não é mera coincidência.

Negócios de família: Só chama a atenção pelo fato de ter sido dirigido por Sidney Lumet e trazer Sean Connery e Dustin Hoffman no elenco. De resto, esquecível.

Esses amores: Personagens marcantes e uma boa história que aproveita um contexto histórico quase cliché: a Segunda Guerra Mundial. Os minutos finais são um exagero à parte, mas é um belo filme.

Basquiat: Filme sobre a curta trajetória do artista plástico Jean-Michel Basquiat. Como se trata de um longa de Julian Schnabel, qualquer cinéfilo deve assistir. Porém, caso goste muito de artes plásticas ou seja fã de David Bowie, está valendo também.

Agonia e êxtase: É aquele típico épico hollywoodiano, convencional e mezzo moralista (basta notar como as desavenças entre Michelângelo e o Papa se resolvem). Porém, se sai bem ao retratar o artista italiano realizando o monumental teto da Capela Sistina.

Caravaggio: O diretor Derek Jarman é responsável por um filme que detestei (Eduardo II). Posso dizer que apesar das referências às obras de Caravaggio, não gostei do estilo teatral atemporal (não é um filme de época como parece ser) e achei o enredo uma bagunça.

Planeta dos macacos - a origem: Longe de ser perfeito, mas talvez seja a minha surpresa do ano. Eu não dava nada pelo filme e gostei muito do foco e do debate que levanta acerca do uso de animais como cobaias (para um blockbuster, cumpre bem o papel).

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