127 Horas: Depois das críticas que li sobre este filme do diretor Danny Boyle, nem criei muita expectativa. E mais: adiei assisti-lo quando soube da tal cena do braço sendo amputado com um canivete. Fora essa parte (durante a qual fechei os olhos), é apenas bom. A narrativa é um pouco confusa, fica parecendo que diretor e roteirista não conseguiram encontrar um meio eficiente para contar uma história incrível.
Não me abandone jamais: Drama de ficção que quase sufoca o espectador. Imagine uma história na qual clones de seres humanos são criados para servirem de doadores de órgão - como se fossem criaturas sem alma que não merecessem ter a própria vida. A dinâmica entre os personagens centrais consegue dar mais dramaticidade à história, ainda mais se levar em conta o talentoso trio de atores (Carey Mulligan, Keira Knightley e Andrew Garfield).
A criança da meia noite: Películas que focam em crianças com doenças incuráveis são aposta certa de melodrama e choro. Aqui, porém, a diretora e roteirista Delphine Gleize evita mostrar apenas a luta pela vida para retratar a relação entre o paciente, um garoto com uma doença rara de pele que o impede de se expor aos raios UV, e seu médico dermatologista.
Preciosa: Último filme indicado ao Oscar 2010 a que assisti. Traz uma história que provocou-me o engasgo semelhante de Bem-vindo à casa de bonecas, com a diferença de que o segundo chega até a ser engraçado. Finalmente entendi porque Mo'Nique levou dezenas de prêmios pela sua atuação como a mãe da protagonista.
Plata Quemada: Leonardo Sbaraglia e Eduardo Noriega brilham neste longa argentino baseado em fatos reais, cujo pano de fundo é um assalto e seus desdobramentos (nota: os protagonistas são lindos de doer). É um filme suspreendente - apesar de ter momentos mais lentos, estes são recompensados pela trama, pelo ótimo roteiro e pelo final espetacular.
A voz do coração: Sabe aquele filme feito para o espectador se emocionar com a história de crianças incompreendidas que só precisavam de apoio para superar as adversidades e descobrir o talento em si mesmas? Bem, ele pode ser A voz do coração, película francesa que não traz nada de novo sobre o tema, mas que pode fazer alguns se emocionarem.
Brothers: Depois de saber que Entre irmãos é um remake norte-americano deste drama dinamarquês, fiquei curiosa para conferir o original. Apesar de gostar muito do Jim Sheridan e da atuação do Tobey Maguire, este é melhor, principalmente pelo elenco mais maduro e convincente - vai me dizer que a Connie Nielsen não dá um show na pobrezinha da Natalie Portman?
Os sapatinhos vermelhos: Uma bailarina em busca da perfeição, um diretor obcecado. Seis décadas antes de Cisne Negro, Michael Powell e Emeric Pressburger dirigiram este estonteante drama musical - e o melhor, com uma bailarina de verdade que não precisou de dublês ou efeitos visuais. Obrigatório para fãs de balé e de coreografia.
Os sapatinhos vermelhos: Uma bailarina em busca da perfeição, um diretor obcecado. Seis décadas antes de Cisne Negro, Michael Powell e Emeric Pressburger dirigiram este estonteante drama musical - e o melhor, com uma bailarina de verdade que não precisou de dublês ou efeitos visuais. Obrigatório para fãs de balé e de coreografia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário