As Pontes de Toko-Ri: Estrelado pelo meu ator favorito (William Holden), apresenta uma história de guerra diferente da que o cinema hollywoodiano costumava retratar até a década de 1950 - neste caso, a da Coreia. É um filme sentimental, mas não sentimentalista, sem deixar de lado ótimas sequências de ação, como o bombardeio das pontes do título e a luta final pela sobrevivência.
A invenção de Hugo Cabret: Sabe aquele tipo de filme que não consegue ultrapassar a barreira do tecnicamente impecável? Felizmente Martin Scorsese faz isso nos últimos 30 minutos de projeção - coincidência ou não, é justamente quando Michael Stuhlbarg entra em cena. Um roteiro que deixa um pouco a desejar, embora a homenagem a Georges Meliès e aos clássicos do cinema silencioso emocione os amantes da sétima arte.
Agente 117 - Uma aventura no Cairo: Deliciosa comédia francesa (e não só pela presença de Jean Dujardin) que parodia filmes de espionagem, com um roteiro recheado de bons diálogos e frases de efeito, sem contar as gags visuais conduzidas pelo oscarizado Michel Hazanavicius. Engraçado e absurdo na medida certa.
Agente 117 - Rio não responde mais: Sequência não tão genial do Agente 117 de Hazanavicius, mas ainda assim tem vários momentos memoráveis, como a orgia de hippies em uma praia carioca (o filme foi rodado no Brasil), com direito a Dujardin mostrando seu derrière.
Reencontrando a felicidade: Bom drama de John Cameron Mitchell, estrelado por Nicole Kidman (indicada a prêmios por sua atuação) e Aaron Eckhart como um casal que tenta superar a perda traumática do filho. Esperava um desenvolvimento mais profundo da trama, pois achei um tanto frio por tratar de um tema como esse.
Assalto ao carro forte: Embora tenha assistido só pela presença do meu francês preferido de 2012 (er, Dujardin), achei interessante o enredo sobre uma empresa de transporte de bens valiosos à beira da falência enquanto seus funcionários vivem a neurose diária de ou perder o emprego ou a vida em um assalto.
A hora do espanto: Remake do (agora) cultuado terrir dos anos 1980. Não acrescenta nada de novo, a não ser efeitos visuais muito melhores, mas o charme do original vinha justamente da tosquice. Embora Colin Farrell se esforce com seu sex appeal, é David Tennant que conquista como o bizarro anti-herói expert em vampiros.
Sobrenatural: Suspense que garante um susto ou outro na primeira metade, mas desanda do meio para o fim. Com um vilão que chega a ser risível e uma trama cheia de clichês do gênero, não acrescenta nada a filmes sobre espíritos.
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