Após quase 16 meses trabalhando direto, só com alguns feriados e finais de semana para aliviar, finalmente tirei férias. O maior desafio era escolher alguma viagem que não fosse cara - porque eu não aguentaria passar em casa as duas semanas que tirei, por isso fui adiando as férias. Até que fui convidada a passar alguns dias no Rio de Janeiro, cidade que ainda não conhecia. Antes de ir para lá, dei uma "passada de alguns dias" em Minas Gerais, onde mora minha avó. É um lugar onde sempre passava minhas férias quando criança, mas que não oferece outros atrativos a não ser a visita familiar.
De lá, fui para o Rio. Nos quatro dias que fiquei, fiz os passeios de turista convencional e cultural - e é impressionante como a cidade consegue atender os dois tipos e ainda o baladeiro, que não faz parte do meu perfil. Andar pelo centro histórico do Rio dá um certo receio, ainda mais depois de ouvir conselhos como "evite deixar que vejam o guia turístico com você", "peça informações em lugares, não pergunte na rua", "tire fotos em lugares com movimento, perto de grupos de pessoas"... Quer dizer, o oposto do que fazia na Nova Zelândia e ainda mais paranoico do que em São Paulo.
Mas nada aconteceu, embora eu dê crédito à minha concentração sobrepondo a costumeira distração. Como fiquei na Lapa, o famoso bairro dos bares e botecos, estava perto do Museu Nacional de Belas Artes, da Biblioteca Nacional, do Teatro Municipal, de centros culturais, de galerias...
Dos passeios típicos de turista, fiz o do Pão de Açúcar (mas não subi no bondinho), do Corcovado e do Cristo Redentor, das praias e dos calçadões de Copacabana e Ipanema, do Forte de Copacabana, do Arpoador. Tudo regado a sol, muito sol: não peguei um dia (ou noite) de chuva sequer. Logo, o calor é quase insuportável (nem imagino então no verão!). Ar condicionado é item obrigatório, embora eu mesma deteste.
As praias são mais limpas do que eu imaginava. A areia e a água são claras. O mar não estava agitado nos dias visitados, então para quem nem curte tanto praia, estava muito bom. O bloqueador solar é indispensável, lembrando de passar e repassar sempre. A brisa que vem do Atlântico alivia e dá uma refrescada, porém nada como um banho para tirar o sal e a areia.
Pretendo voltar ao Rio para fazer aquilo que não tive tempo e conhecer melhor a cidade, mas gostei do que vi lá e perdi grande parte do preconceito e medo que tinha da cidade.
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