À toda prova: Está certo que só fui ver este filme porque tem o Fassbender, mas o fato de ter a direção de Steven Soderbergh, ter o Ewan McGregor e ter sido elogiado pela crítica também chamou minha atenção. Cenas do Fassy de toalha à parte (a-hã), fiquei surpresa com a Gina Carano, lutadora de MMA que conseguiu um papel à sua altura - não é atriz profissional, mas a personagem caiu como uma luva para ela.
King Kong (1933): Gosto muito do remake de Peter Jackson, mas não tinha sequer visto o clássico de 1933. O enredo tem muitos diálogos datados e o gorila gigante não é retratado com compaixão alguma. Ou seja: Jackson conseguiu revitalizar e melhorar a história e os personagens - e nem estou considerando o efeitos visuais.
Minhas tardes com Margueritte: Uma comédia leve e gostosa, com o ótimo Gérard Depardieu e a veterana Gisèle Casadesus. Embora o final seja do tipo "good feeling", ele não compromete o filme, que tem justamente essa premissa.
[Rec]: Assisti por recomendação e me surpreendi. Não pretendo conferir o remake estadunidense, acho que o original espanhol já basta ao ter feito uma releitura interessante de filmes de zumbis, sob uma perspectiva que o cinema já usou e abusou, mas que aqui é eficiente.
Margin Call: Gostei muito da abordagem direta e intensa sobre a recente crise econômica nos Estados Unidos. O elenco é excelente - e não falo apenas por ter muitos atores notadamente famosos. Kevin Spacey, Jeremy Irons e Zachary Quinto estão soberbos, e Paul Bettany (finalmente em um filme bom!), Simon Baker e Penn Badgley eficientes.
Quero matar meu chefe: Uma das comédias mais idiotas de 2011, mas eu tinha que ver pelo Jason Bateman, né? Aliás, a história dele e do chefe interpretado por Kevin Spacey (sempre ele!) é, de longe, a melhor.
The Deep Blue Sea: Assisti pelo Tom Hiddleston, mas foi Rachel Weisz quem me fascinou. Um filme melancólico, com uma linda fotografia e direção, que conduzem o espectador à angústia de uma mulher apaixonada que não enxerga seu próprio valor - OK, com um rapaz lindo como o personagem do Hiddles, a gente até entende...
O mensageiro do diabo: Suspense estrelado por Robert Mitchum sobre um pregador psicopata que se aproveita de mulheres viúvas e de sua fé. Ao ser analisado sob o ponto de vista técnico, torna-se uma obra ainda mais grandiosa, lembrando o lindíssimo Aurora, de F. W. Murnau. Enfim, coloque na sua lista de "must see".
Se enlouquecer, não se apaixone: Filme bobinho, mas simpático, sobre um jovem acometido por um desejo de se matar e que, por isso, é internado em um sanatório. O grande destaque, com certeza, é Zach Galifianakis, que foge um pouco dos personagens afetados que costuma interpretar.
Submarine: Richard Ayoade (o Moss da série The IT Crowd) comprova de vez não ser "apenas" um ótimo comediante, como um roteirista e diretor talentoso. Esta comédia dramática belissimamente atuada (tem o Noah Taylor, que eu adoro) mostra as desventuras de um adolescente no Reino Unido na década de 1980 e seus desafios na descoberta do amor e na tentativa de manter o casamento dos pais.
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