Os Muppets: Divertido na medida, apesar da história batida do milionário sem coração que quer destruir algo adorável. As músicas de Bret McKenzie (Flight of the Conchords) casam perfeitamente com os momentos nonsense do filme. Se não fosse mesmo o clichê do vilão, eu iria gostar mais.
Não tenha medo do escuro: Suspense fraco, mas tem lá seus bons momentos. A garotinha protagonista é ótima e Katie Holmes não faz feio, mas a história é tão boba que o filme deixa de prender a atenção.
Nosso irmão sem noção: Paul Rudd, esse ser adorável que faz filmes completamente bestas e dispensáveis, mas que sempre dou um jeito de assistir. Dito isso, ele vale esta comédia que tenta convencer o público de que é irmão de Emily Mortimer (merece papéis melhores), Zooey Deschanel (péssima como de costume) e Elizabeth Banks (apenas eficiente).
O Guarda: Humor ácido e um protagonista que você começa a odiar, mas logo se apaixona - o rabugento guarda irlandês interpretado por Brendan Gleeson. Para melhorar, Don Cheadle contrapõe como o agente do FBI arrogante, mas igualmente confiável.
Os Smurfs: Perto de Scooby-Doo e Zé Colmeia, Os Smurfs é um grande filme - bem, porque esses são muito medíocres. Mas, trata-se de outra fraca e dispensável adaptação de uma animação que marcou minha infância e ganhou um tratamento bem aquém da qualidade daquela época. Ou vai ver eu me tornei uma adulta muito ranzinza.
Uma vida melhor: Demián Bichir foi justamente indicado ao Oscar de melhor ator por este bom filme que retrata a difícil vida de um imigrante ilegal mexicano, porém tão honesto que impressiona. Com o mesmo tema, Pão e Rosas, de Ken Loach, é melhor. Este, por outro lado, apoia-se mais no melodrama e se inspira em Ladrões de Bicicleta.
Um sonho de amor: Tilda Swinton é uma atriz maravilhosa e com uma carreira tão sólida que faz qualquer espectador ver um filme só pela sua presença. Neste drama italiano, a inglesa fica nua sem pudor, com direito a cenas de sexo. Recomendável - não só por ela, a história da família burguesa em crise é tragicamente boa.
Fronteira de violência: Harvey Keitel me impressionou (como era bonito!) e Jack Nicholson está ótimo como sempre. Já o filme... bem, a história do policial bom moço contra corruptos, capaz de fazer qualquer coisa para ajudar uma jovem desconhecida já foi contada dezenas de vezes e de maneiras mais bem-sucedidas.
Pronto para recomeçar: Todos sabem que comédias com Will Ferrell fazem parte dos meus guilty pleasures (mesmo que não sejam boas, só a presença dele já vale). Agora, neste drama ele está tão bom quanto em Mais estranho que a ficção. Ou seja: veja, mesmo não sendo um grande filme.
Contragolpe: Jean Dujardin, meu francês narigudo mais lindo e favorito. Neste drama policial, a história de um homem acusado de estuprar a filha de um investigador tenta apostar na reviravolta, mas logo tudo se torna previsível - são muitas pistas para o final. Ainda assim, vale uma conferida.
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