sábado, 28 de julho de 2012

Outras notas cinematográficas

Anatomia de um crime: Ótimo drama de tribunal protagonizado por James Stewart, que interpreta um advogado disposto a defender um acusado de assassinato. A vítima? Um homem que supostamente teria estuprado a esposa deste. Tem um estilo parecido com Testemunha de acusação, de Billy Wilder.

A loja da esquina: Comédia romântica de Ernest Lubitsch bem à moda antiga, com a história de dois vendedores de uma loja de presentes em Budapeste que se detestam, mas, secretamente, nutrem uma paixão e admiração mútuas. Inspirou Mensagem para você, com Tom Hanks no lugar de James Stewart.

O homem que matou o facínora: Demorei para conhecer o trabalho do diretor John Ford - só tinha visto o magnífico Vinhas da ira. Neste western tragicômico - tem momentos engraçados, mas é uma história dramática - com James Stewart (de novo!) e John Wayne, o espectador é envolvido por uma narrativa que busca relatar as raízes heroicas de Tom Doniphon (Wayne).

Eu queria ter a sua vida: E eu queria que o Jason Bateman não estivesse neste filme, assim não teria curiosidade de conferir. Mas não é ruim, só extremamente bobo e pouco original. E, surpreendentemente, até que o Ryan Reynolds se sai bem.

Para Roma com amor: Não é nenhum Meia noite em Paris, mas também não chega a Você vai conhecer o homem dos seus sonhos. Fora a apática história envolvendo os personagens de Jesse Eisenberg e Ellen Page (sempre ela), é divertido e despretensioso. Woody Allen oferece "mais do mesmo" em seus diálogos, mas quem é fã dele sempre gosta.

Cassino: Martin Scorsese tem tantos ótimos filmes que este fica entre os poucos memoráveis, embora seja indiscutivelmente bom. Joe Pesci repete seu personagem de Os bons companheiros. Aliás, este filme parece tentar reviver a atmosfera do longa citado, o que não consegue.

Compramos um zoológico: Filme bem sessão da tarde, estilo Cameron Crowe - não adianta, acho ele muito superestimado. Esquecível, mas enquanto você assiste o tempo passa. Matt Damon convence como pai de família, já Scarlett Johansson como zeladora de zoológico... bem, é um papel que não exige da moça e ela até se sai bem.

O caçador: Se eu disser que gosto mais deste filme do que de Old Boy (também sul-coreano), capaz de alguém querer acertar minha cabeça. Mas gosto: é um thriller tenso, a história é ótima e o anti-herói e o vilão se completam tão bem que o espectador acaba ficando interessado pelo destino de ambos. Recomendo!

A fita branca: A começar pela cinematografia em preto e branco, este drama cruel de Michael Haneke perturba pela serenidade com a qual relata uma história de violência (verbal e física) em um pacato vilarejo alemão antes da Primeira Grande Guerra, assolado por misteriosos acontecimentos e atos vingativos. 

Roubo nas alturas: Essa comédia com Ben Stiller e Eddie Murphy - e um grande elenco - conseguiu me surpreender. A história é simples, mas o desenvolvimento e personagens a tornam divertida: funcionários de um luxuoso edifício decidem roubar um investidor inescrupuloso. Para isso, terão que adentrar na cobertura e enfrentar uma série de situações.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Desafio musical - parte 38

186) Uma música de um supergrupo: Traveling Wilburys, Handle With Care
George Harrison, Jeff Lynne, Bob Dylan, Tom Petty e Roy Orbison. Quer mais? 


187) Um sucesso radiofônico ruim de uma banda boa:  Red Hot Chili Peppers, Suck My Kiss
Nem sou fã da banda, mas acho ela boa. Esta música em compensação, é ruim - mas fez sucesso.

188) Uma gravação demo original de uma música que você curta: Ben Folds Five, Song for the Dumped
Só conheço versões demo do Ben Folds Five e do Oasis, então...

189) Uma música para ouvir no volume máximo: The Strokes, You Only Live Once
E eu acho melhor do que Last Nite. Juro.


190) Uma música que te lembre sons tribais: Vampire Weekend, Mansard Roof
Adoro as batidas desta música!

domingo, 22 de julho de 2012

Impressões femininas sobre Romances BBC

Finalmente terminei de assistir às três séries presentes no box Romances BBC, lançado pela LogOn - aliás, uma salva de palmas para a distribuidora brasileira, que está lançando no Brasil várias séries da BBC nos formatos DVD e Blu-Ray. São elas: Emma, Razão e Sensibilidade e North and South. As duas primeiras são baseadas em romances de Jane Austen, enquanto a última é uma adaptação do livro de Elizabeth Gaskell. Abaixo, comento o que achei de cada série na ordem assistida.


Emma (2009)
Emma Woodhouse é uma de minhas personagens literárias favoritas. Aqui, ela é interpretada pela linda, encantadora, talentosa (faltam adjetivos) Romola Garai. Trata-se de uma adaptação completa, no mesmo nível de Orgulho e Preconceito (1995), com um ótimo elenco e qualidade técnica incrível. Diferentemente de muitas pessoas, também gosto muito do filme de 1996 estrelado por Gwyneth Paltrow e Jeremy Northam - que dá um Mr. Knightley mais convincente do que Jonny Lee Miller, não tem jeito.


North and South (2004)
Não sabia nada sobre a história e fiquei profundamente tocada pelas atuações de Richard Armitage (que homem!) e Daniela Denby-Ashe. A história é definida como "Orgulho e Preconceito com consciência social", algo que parece um pouco exagerado, mas não deixa de ser verdade. Aliás, o protagonista lembra muito o Mr. Darcy, com aquele jeito blasé e um pouco arrogante, o olhar distante e as boas intenções disfarçadas. 

Razão e Sensibilidade (2008)
Sou muito mais o filme de 1995 (escrito e estrelado por Emma Thompson e dirigido por Ang Lee). Não dá para colocar o David Morrissey em um papel que pertenceu a Alan Rickman. E Kate Winslet é mais convincente do que Charity Wakefield. Enfim, a minissérie é boa, mas para quem viu a adaptação de 1995 fica a sensação de que esta é mais um primor técnico do que um romance emotivo.  

sábado, 21 de julho de 2012

Da série...

...Se eu fosse groupie

Miles Kane

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Esse tal de hype

Recentemente, li um bom texto que comentava a cultura do hype, algo cada vez mais comum - leia aqui. Porém, gostaria de fazer uma pequena citação do texto (assinado pelo crítico de cinema e professor de um curso que fiz em 2007, Pablo Villaça):

"(...) não basta ter o desejo de ver um filme; é necessário crucificar qualquer um que não compartilhe de sua opinião pré-formada sobre o longa. Isto não é fanboyzismo, é ser escravo do marketing, um funcionário não remunerado dos estúdios." 


(Longe de querer ser tão analítica e minuciosa na construção de minhas ideias, deixo a partir daqui as minhas percepções pessoais sobre o tema.)


É claro que, como uma cinéfila e, certamente, fangirl, eu também crio um hype em cima de filmes - e de álbuns de bandas que curto -, como dá para perceber naquelas listinhas que faço dos seis filmes mais aguardados (aqui). Mas uma coisa é certa: muitas vezes, é um hype "pé atrás". Estava ansiosa por Os Vingadores? Certamente. Esperava muito do filme? Gostaria que fosse bom, mas os filmes anteriores com os mesmos heróis da Marvel não haviam me agradado tanto (fora o bacanão Homem de Ferro I). 
E admito: o hype em cima do filme foi delicioso! Aquela chuva de gifs engraçados no meu Tumblr, as citações, o Tom Hiddleston (ops, lado fangirl)... É um filme ótimo, conferi duas vezes no cinema e me diverti em ambas. Mas está longe de ser uma obra prima, algo para ser levado a sério. Apenas um entretenimento de qualidade, o que para mim basta para o que esperava dele.
Mas meu momento hype gigante foi com X-Men: First Class. Esse eu tinha certeza de que não me decepcionaria. E não decepcionou. Mas com o Fassbender, tem que ser muito fraco para me desapontar - tipo o horrendo 300, que eu detesto e dificilmente veria de novo (bem, eu nem conhecia o Fassy naquela época).
Na minha opinião, hype está associado a expectativa, marketing, mídia e, principalmente gosto pessoal. Por exemplo, sou apaixonada pelos filmes de Woody Allen, mas nunca criei hype por nenhum. O mesmo para as obras de Martin Scorsese. Já irmãos Coen... eu hyperizo assim que lançam o trailer - e as produções deles estão longe de serem comerciais.
Dito isso, meu nível hype para o novo Batman de Christopher Nolan está bem abaixo da média. Gosto de todos os outros filmes que ele fez, o considero um grande diretor, mas apenas admiro mais outros profissionais do cinema. Coisas do tipo "Nolan is God" jamais serão proferidas por mim. Com um orçamento como o que ele consegue e uma grande equipe por trás, o mínimo é que seja muito bom. O hype de 2010, A Origem, que ele levou às telas, é ótimo, mas um filme que não me dá vontade de rever. Assim como O Cavaleiro das Trevas, que assisti no cinema e considero um dos melhores da década passada. É estranho gostar tanto de um filme e querer vê-lo apenas uma vez? Bem, são filmes que para mim já basta ver uma vez e não têm nada a acrescentar caso reveja.


Eu poderia citar dezenas de hypes não-comerciais que pegaram de jeito outros espectadores, mas que a mim não marcaram (por exemplo, todos os filmes da Sofia Coppola, 500 dias com ela e Juno, para ficar no cinema estadunidense). Teria meus motivos para considerá-los obras superestimadas, assim como quem gostou muito discordaria e argumentaria porque são, de fato, obras primas. Mas eu teria que revê-los para contra-atacar, coisa que me dá preguiça só de pensar. Porque, afinal, se é para rever um filme realmente relevante, que seja O sétimo selo, Os sete samurais, Annie Hall, Lawrence da Arábia, Crepúsculo dos Deuses e os recentes Bravura Indômita, O segredo dos seus olhos, A rede social e Apenas uma vez.


domingo, 15 de julho de 2012

Desafio musical - parte 37

181) Uma música que tenha sido mal gravada: Ben Folds Five, Bad Idea
Porque é uma versão demo, né? Mas até que ficou boa, na verdade. 



182) Uma música autobiográfica: Oasis, Married with Children
Noel Gallagher dissecando brigas com a então namorada.



183) Uma música com mensagens subliminares: The Beatles, Hey Jude
Pelo menos dizem que tem mensagens subliminares...



184) Uma música para curar dor de cotovelo: Chico Buarque, Olhos nos olhos
Linda, linda, linda!



185) Uma música com um ritmo contagiante: Talking Heads, Wild Wild Life
David Byrne = coraçãozinho.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nostalgia kiwi

Tive um acesso de nostalgia após ver algumas imagens que tirei da minha breve passagem pela Nova Zelândia. Olhava uma foto e relembrava o momento em que a tirei, a sensação e tudo o que aquele clique inspirou em mim. Foi a melhor escolha que fiz na vida: ter pensado naquele lugar para ir - e sozinha. Canadá era a primeira opção, mas um impulso me fez optar pela pacata Christchurch. Eu queria o diferente, o exótico, o longínquo. Como se a aventureira escondida em mim clamasse por aquilo. 
As quase 20 horas de viagem valeram a pena. O frio na barriga ao descer do avião valeu a pena. O meu desencontro e reencontro no aeroporto de Auckland, no qual me perdi, valeu a pena. O táxi que peguei sozinha para ir à casa da minha família de intercâmbio valeu a pena. Eu diria que tudo valeu - até mesmo o que eu esperava mais e, no fundo, não foi.
A paixão relâmpago valeu a pena. Ela tinha que acontecer. Acabou, mas em algum lugar estava escrito que era para ser. E foi. 
Os amigos que fiz, pessoas tão legais e curiosas, entusiasmadas com aquele lugar, gentis. Viajantes como eu - e alguns mais estudantes do que eu. Estudar foi pretexto. De fato, estudei. Mas tudo ao meu redor me distraía para algo muito além da escola e do aprendizado do idioma - o aprendizado sobre eu mesma. Alguns momentos de solidão, em meu quarto, nos passeios ou nos hostels - não fizeram mal, valeram a pena.
O vento gelado indo de encontro ao meu ouvido, os dentes batendo de frio. Mas ali no meu quarto, naquela cama quentinha e com colchão aquecido, eu pensava "estou mesmo aqui, não é um sonho!". Os pequenos tremores que me acordavam de madrugada e que renderam histórias engraçadas... não valeram tanto assim.
Eu queria mais daquele lugar. Ressuscitar as lembranças estando lá. Rever lugares, conhecer outros. Tirar férias daqui e trazer mais de mim na volta. Trazer uma saudade maior na bagagem. E ter aquela sensação de que valeu a pena. Outra vez.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

As mina chata e as legal

Quem sabe o mínimo sobre meu gosto pessoal já reparou que não sou chegada em cantoras ou bandas com vocais femininos. Não é birra, ciúme nem inveja, mas é que mulher cantando nunca fez meu estilo. Claro, abro exceções para divas do jazz (especialmente Ella Fitzgerald, de quem conheço mais músicas) e, vez ou outra, descubro alguma cantora nova talentosa que consegue não ser apelativa nem chata.
Começando pelas chatas, mas talentosas: Amy Winehouse e Adele. A primeiro, reconheço que canta bem em algumas músicas, mas essas não me agradam e ela só permanece na minha memória pelo penteado, estilo de vestir, pela morte prematura e tudo aquilo que a causou. Adele, por outro lado, tem uma boa voz, toca piano e tal, mas as músicas são insuportáveis.
Lana Del Rey é daquelas que só chamam a atenção pelo cuidado com a imagem: garota de passado misterioso que parece ter saído, sei lá, da década de 1970. O excesso de colágeno nos lábios não ajuda e ela é outra chata. Katy Perry dispensa comentários: nem o chato do ex-marido Russel Brand aguentou. A sorte é que as covers que fazem das músicas dela é a única forma de eu ouvir algo que leva seu nome.
Beyoncé só grita e rebola, balançando aquela peruca alisada na cabeça. Rihanna é uma sub-Beyoncé. Abstenho-me de comentar Lady Gaga, Britney Spears e genéricas, pois nem as considero cantoras. 
Daí temos as "garotas" de atitude que me fazem bocejar. Shirley Manson ainda canta bem, mas o Garbage é um grupo zumbi. As chatonas do Yeah Yeah Yeahs e Cansei de Ser Sexy vez ou outra estão em um projeto legalzinho, mas as bandas delas são horríveis. Birdy me dá sono. E tem aquelas que ouvi uma vez e fiz questão de não lembrar os nomes.

Dentre as mina legal, não ouvi nenhuma delas tantas vezes assim, mas digamos que achei dignas de escutar novamente. Exemplo? Duffy, que pode não ser grande coisa, mas tem boas músicas e canta bem. Sara Bareilles ganha crédito por se colega do Ben Folds e também tocar piano, além de consertar uma música da Beyoncé
Lissie também chamou minha atenção por consertar outra música: Bad Romance, da Lady Gaga. Mas as músicas próprias da moça são ótimas também, além de ela tocar guitarra. A australiana Lenka encarna uma persona fofa e tem voz delicada, num estilo pop indie que me agradou bastante ao ouvir seu álbum do início ao fim. Markéta Irglová é minha queridinha desde que vi o show do The Swell Season em 2010.
Aos poucos estou dando "abertura" a vocais femininos na minha biblioteca musical. Afinal, por mais tesão que eu sinta ao ouvir o Dan Auerbach cantando (e Josh Ritter, Ezra Koenig, Noel Gallagher, Bruce Springsteen, Miles Kane...), sinto-me com o dever de conhecer melhor cantoras que estão fazendo carreira por cantar, e não por pose ou trajes mínimos.

Lissie: Mina legal!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Mais notas cinematográficas

A Legião Perdida: Filme no estilo de Centurião, mas com menos sangue e sem o Fassbender. Não é ótimo, mas nem ruim como a crítica apontou. Dentro do gênero e da premissa, acho que não dava para fugir muito do enredo nem do resultado final proposto pelo competente Kevin Macdonald.

Histórias Cruzadas: Funciona razoavelmente bem até a metade, depois descamba completamente. Com atuações mornas - menos a Viola Davis, uma verdadeira atriz -, até da ótima Jessica Chastain, tem roteiro pobre e estereótipos dignos de filmes de 50 anos atrás.

O abrigo: Pense bem - filmecos como Histórias Cruzadas invadem as salas de cinema brasileiras, enquanto películas do calibre de O Abrigo são completamente ignoradas e renegadas ao lançamento direto em DVD. Depois eu é que sou mal humorada...

A Condenação: Hillary Swank e Sam Rockwell em um drama criminal bem escrito, dirigido e atuado. Surpreendeu-me, pois não esperava muito - já que foi lançado sem repercussão -, mas a incrível história real e a reviravolta foram adaptadas de forma correta e satisfatória.

Face oculta: Um primo pobre de Psicose com Cillian Murphy em um papel duplo: a adorável Emma e o introspectivo John. Achei que faltou personalidade à história (perdão pelo trocadilho), embora a direção de arte, o figurino e a fotografia compensem a falta de brilho do roteiro.

Depois de horas: Comédia bobinha de Martin Scorsese, realizada na década de 1980, que foi alçada ao status de cult. Vale a pena, já que a mão do diretor se mantém firme na maior parte da trama. Mas para quem venera os clássicos Taxi Driver, Touro Indomável e Os Bons Companheiros, é apenas um filme leve na filmografia do mestre.

A delicadeza do amor: Ah, comédias românticas francesas estreladas por Audrey Tautou. Em um estilo parecido com o de Amar... Não Tem Preço, encanta pela escolha do protagonista, um Don Juan às avessas. Leve, divertido e completamente despretensioso.

Prometheus: Aguardei meses por essa prequel de Alien. E embora não tenha cumprido minhas expectativas, posso afirmar que achei muito melhor do que os filmes de ficção científica que têm sido lançados ultimamente. Recomendado pelos aspectos técnicos, mas não espere tanto do roteiro, como eu fiz.

Um dia: Completamente dispensável, embora seja bonzinho. Anne Hathaway merece papéis muito melhores do que este e Amor e outras drogas. Já Jim Sturgess... limitadíssimo e sem timing para comédia nem drama. A trilha sonora consegue segurar as pontas, embora pudesse caracterizar melhor o período central da história.

A Epidemia: Não vi o original, mas este é tenso e ótimo. OK, a escolha do elenco colabora muito, mas a forma como história se desenvolve e a boa direção são essenciais para o resultado final.

Amargo pesadelo: Thriller dramático que se tornou um cult dos anos 1970, com um um elenco liderado por Jon Voight. Apaixonei-me pela trilha sonora sulista, com direito a banjo e a uma famosa sequência de duelo. Mas a vingança regada a testosterona agradará mais à ala masculina.

Repórteres de guerra: Uma boa história sobre o trabalho de um grupo de fotógrafos durante a guerra civil na África do Sul, desperdiçada por: a) enredo voltado à ação cool e ao sentimentalismo água com açúcar b) trio de atores principais abaixo da média c) roteiro defensivo que parece se prender demais à autobiografia na qual é baseado d) desejo por bilheteria e preocupação com o público médio estadunidense (o que nos leva ao item (a) novamente).

Casa dos Sonhos: Meu querido Jim Sheridan dirigindo um filme pior do que Entre Irmãos? Socorro!

terça-feira, 3 de julho de 2012

O último/ A última...

... filme visto: Compramos um Zoológico
... filme visto no cinema: Para Roma Com Amor 
... episódio de série visto: episódio 1.4 de North and South
... álbum escutado: Lawrence of Arabia, de Maurice Jarre
... música escutada: Hollywood, de Kinds in a House of Glass
... leitura: Tudo sobre cinema
... momnto de tietagem: 
... aventura culinária na cozinha: brigadeiro de cappuccino que inventei
... gulodice provada e aprovada: espetinho de morango com chocolate do Tirreno's
... cerveja degustada: Budweiser (finalmente provei - e é melhor do que imaginava)


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Desafio musical - parte 36

176) Uma música repetitiva - Beastie Boys, Body Movin'
E eu adoro!



177) Uma música que você queria ter feito - Muse, Starlight
Tão poderosa que eu gostaria de ter escrito e composto - menos cantado porque não dá pra competir com o Matt Bellamy.


178) Uma música atual que cite um acontecimento antigo - Josh Ritter, To the Dogs or Whoever
Na verdade é uma série personagens relacionados a acontecimentos históricos - tudo combinado de maneira folk.


179) Uma música cuja a capa do álbum seja boa: The Clash, Spanish Bombs
Sensacional paródia da capa de um álbum do Elvis Presley.


180) Uma música que seja muito básica: Roy Orbison, Oh, Pretty Woman
Básica, fácil e clássica - e eu não suporto o filme (hahaha).