A Legião Perdida: Filme no estilo de Centurião, mas com menos sangue e sem o Fassbender. Não é ótimo, mas nem ruim como a crítica apontou. Dentro do gênero e da premissa, acho que não dava para fugir muito do enredo nem do resultado final proposto pelo competente Kevin Macdonald.
Histórias Cruzadas: Funciona razoavelmente bem até a metade, depois descamba completamente. Com atuações mornas - menos a Viola Davis, uma verdadeira atriz -, até da ótima Jessica Chastain, tem roteiro pobre e estereótipos dignos de filmes de 50 anos atrás.
O abrigo: Pense bem - filmecos como Histórias Cruzadas invadem as salas de cinema brasileiras, enquanto películas do calibre de O Abrigo são completamente ignoradas e renegadas ao lançamento direto em DVD. Depois eu é que sou mal humorada...
A Condenação: Hillary Swank e Sam Rockwell em um drama criminal bem escrito, dirigido e atuado. Surpreendeu-me, pois não esperava muito - já que foi lançado sem repercussão -, mas a incrível história real e a reviravolta foram adaptadas de forma correta e satisfatória.
Face oculta: Um primo pobre de Psicose com Cillian Murphy em um papel duplo: a adorável Emma e o introspectivo John. Achei que faltou personalidade à história (perdão pelo trocadilho), embora a direção de arte, o figurino e a fotografia compensem a falta de brilho do roteiro.
Depois de horas: Comédia bobinha de Martin Scorsese, realizada na década de 1980, que foi alçada ao status de cult. Vale a pena, já que a mão do diretor se mantém firme na maior parte da trama. Mas para quem venera os clássicos Taxi Driver, Touro Indomável e Os Bons Companheiros, é apenas um filme leve na filmografia do mestre.
A delicadeza do amor: Ah, comédias românticas francesas estreladas por Audrey Tautou. Em um estilo parecido com o de Amar... Não Tem Preço, encanta pela escolha do protagonista, um Don Juan às avessas. Leve, divertido e completamente despretensioso.
Prometheus: Aguardei meses por essa prequel de Alien. E embora não tenha cumprido minhas expectativas, posso afirmar que achei muito melhor do que os filmes de ficção científica que têm sido lançados ultimamente. Recomendado pelos aspectos técnicos, mas não espere tanto do roteiro, como eu fiz.
Um dia: Completamente dispensável, embora seja bonzinho. Anne Hathaway merece papéis muito melhores do que este e Amor e outras drogas. Já Jim Sturgess... limitadíssimo e sem timing para comédia nem drama. A trilha sonora consegue segurar as pontas, embora pudesse caracterizar melhor o período central da história.
A Epidemia: Não vi o original, mas este é tenso e ótimo. OK, a escolha do elenco colabora muito, mas a forma como história se desenvolve e a boa direção são essenciais para o resultado final.
Amargo pesadelo: Thriller dramático que se tornou um cult dos anos 1970, com um um elenco liderado por Jon Voight. Apaixonei-me pela trilha sonora sulista, com direito a banjo e a uma famosa sequência de duelo. Mas a vingança regada a testosterona agradará mais à ala masculina.
Repórteres de guerra: Uma boa história sobre o trabalho de um grupo de fotógrafos durante a guerra civil na África do Sul, desperdiçada por: a) enredo voltado à ação cool e ao sentimentalismo água com açúcar b) trio de atores principais abaixo da média c) roteiro defensivo que parece se prender demais à autobiografia na qual é baseado d) desejo por bilheteria e preocupação com o público médio estadunidense (o que nos leva ao item (a) novamente).
Casa dos Sonhos: Meu querido Jim Sheridan dirigindo um filme pior do que Entre Irmãos? Socorro!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
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