Paraísos artificiais: Drama nacional fraquíssimo, com atuações dignas de Malhação (embora a protagonista não seja ruim), personagens apáticos e uma história que parece ter saído da novela das nove. As mensagens que parece passar é "use drogas, mas com moderação" ou "use, mas não trafique", de tão boboca é o roteiro.
Febre do rato: Um filme muito diferente das produções comerciais brasileiras, podendo até causar estranhamento em alguns espectadores não familiarizados com esse tipo de película - imagino até que muitos possam odiá-lo. Mas trata-se de uma obra sincera, perfeitamente dirigida e atuada. Sem contar a belíssima fotografia em preto e branco de Walter Carvalho, um dos mais importantes do cinema brasileiro.
Caminhos perigosos: Um dos primeiros filmes de Martin Scorsese, com um roteiro um tanto "perdido", mas que já trazia a marca registrada do cineasta: história de gangsters, sexo e violência. Robert De Niro e Harvey Keitel jovens são o chamariz do longa.
Alice Não Mora Mais Aqui: Uma mistura de drama e comédia que me encantou. Também de Scorsese, traz Ellen Burstyn em uma maravilhosa atuação como Alice Hyatt, desde já uma de minhas personagens favoritas do cinema. Aliás, a atriz levou vários prêmios, inclusive o Oscar, pelo papel.
Quem bate à minha porta?: Mais um da "maratona Scorsese", desta vez o primeiro longa-metragem do diretor nova-iorquino. Gostei bastante, principalmente da direção e do Harvey Keitel. Influência clara do cinema francês, mas com um toque do marginalismo do cinema independente estadunidense.
Sua alteza?: O que mais me entristece é o Damian Lewis ter aceitado fazer um filme desses. E a Natalie Portman se expondo ao ridículo numa comédia besta como essa - ela pode não ser uma grande atriz, mas não precisava se igualar à Zooey Deschanel.
No tempo das diligências: Um filme de John Ford estrelado por John Wayne. Um marco do cinema americano. Por aí já dá para perceber que se trata de um longa indispensável para qualquer cinéfilo - embora eu tenha demorado para assisti-lo e prefira outro filme da dupla, O Homem que Matou o Facínora.
Meu marido de batom: Comédia francesa dos anos 1980 bobinha, muito kitsch e excessivamente teatral. Tipo um filme que Almodóvar adoraria ter escrito e dirigido.
Contos da Era Dourada: Eu tenho um certo fascínio por cinema romeno, embora não conheça tantos assim e não tenha favoritos. Aqui, diferentes diretores apresentam uma coletânea de curtas sobre a era do ditador Nicolae Ceausescu. Mas não se engane - são contos cômicos de fazer rir alto. E o melhor: um deles tem o Alexandru Potocean (momento fangirl confessa).
Identidade paranormal: Apesar de ter Julianne Moore, Jonathan Rhys Meyers e Jeffrey DeMunn, fuja! É um suspense totalmente dispensável que só salva pelos quesitos técnicos - em especial a fotografia.
Sete dias com Marilyn: Esperava pouca coisa dessa dramédia, mesmo porque nunca gostei da Marilyn Monroe. Mas trata-se de uma boa cinebiografia com um elenco admirável - em especial Michelle Williams, Kenneth Branagh e Eddie Redmayne. Um filme leve, despretensioso e (por quê não?) delicioso.
Gigantes de aço: Outro que não dava nada - nem pela presença do Hugh Jackman. Mas foi uma pequena surpresa: o roteiro é bem melhor do que eu imaginava e os efeitos visuais quase perfeitos. Longe de ser imperdível, porém o resultado final faz valer a pena assistir.
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