A Perseguição: Bom thriller com Liam Neeson que lembra o ditado "um dia da caça, outro do caçador". Empregados de uma petrolífera do Alaska sofrem acidente aéreo e, ao descobrirem estar em território de lobos selvagens, os sobreviventes precisarão migrar e lidar com a ferocidade dos animais.
Código de Honra: Chris Evans em sua melhor atuação como o advogado viciado em drogas que se vê obrigado a defender funcionários do precário sistema de saúde norte-americano, que correm riscos todos os dias com seringas contaminadas. Vale conferir.
Do outro lado da lei: Drama argentino, do diretor Pablo Trapero, sobre corrupção policial e todo tipo de abuso cometido em benefício próprio. É uma temática um tanto quanto batida e Trapero não traz nada de novo nesse filme - a não ser mostrar que em seu país não é tão diferente quanto aqui.
Nashville: Não tão grandioso quanto MASH ou Short Cuts, este musical de Robert Altman foca na capital da música dos Estados Unidos: Nashville. O cineasta retrata a cidade como se fosse Hollywood, guardadas as devidas proporções, com aspirantes sonhando com a grande chance, a superficialidade dos fãs e a rivalidade entre os artistas.
Ruby Sparks: Da mesma dupla de diretores de Pequena Miss Sunshine, essa comédia romântica não traz nada novo, mas tem uma pitada de originalidade: Um jovem escritor com crise criativa apaixona-se por sua própria personagem, que se materializa em carne e osso. Ao descobrir que pode manipulá-la com suas palavras, faz de tudo para torná-la a namorada perfeita.
Moonrise Kingdom: Wes Anderson está de volta com um filme que é a sua cara - personagens excêntricos, cenário exótico, figurino e direção de arte retrô e fotografia colorida que parece desbotar. Aqui, ele aposta em uma improvável história de amor entre dois pré-adolescentes de 12 anos e o desenrolar que o sumiço deles provoca na cidade.
O Favorito dos Bórgias: "Clássico" de 1949 com Orson Welles em overactig e Tyrone Power canastrão. Um filme involuntariamente divertido - eu, pelo menos, ri alto algumas vezes -, onde alguns pontos ridículos acabam se tornando um charme. Indicado para ver despretensiosamente, sem esperar um Cidadão Kane.
Imortais: Sem ser tão insuportável quanto 300 nem bobo como Duelo de Titãs, mas ainda assim um filme que não leva a lugar algum - embora o belo físico de Henry Cavill compense a maior parte do tempo.
As Vantagens de Ser Invisível: Três jovens e talentosos atores para ficar de olho - Emma Watson, mostrando que vai muito além de Hermione; Logan Lerman, provando que a impressão que tive dele em Os Indomáveis estava certa; e Ezra Miller simplesmente sensacional e o oposto do psicopata teen de Precisamos Falar Sobre o Kevin. E o melhor: em uma obra bem escrita, produzida e dirigida. Agora não preciso mais sentir falta de filmes adolescentes assim.
Receitas do Amor: Comédia água com açúcar dispensável. Só assisti porque faz referência a gastronomia, mas mesmo assim está muito aquém de Simplesmente Martha ou Sem Reservas.
Pergunte-me Se Estou Feliz: Comédia italiana despretensiosa e engraçadinha, sem apelar como tantos outros filmes daquele país, sobre a amizade entre três atores fracassados, cada um com personalidade peculiar, e os desencontros amorosos que levam a relação entre eles à crise.
O Tango de Rashevski: Centrado em uma família judia, este drama franco-belga-luxemburguês discute a cultura, a tradição e as relações com outras crenças religiosas e etnias. A abordagem é bastante interessante - ainda mais para quem está de fora -, mas o roteiro é altruísta demais.
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