"Sábado nublado
Peguei um metrozão
Pra encontrar as amigas
pro São Patrickão
Chegando lá, fiquei quietinha
Só tinha coxinha
E os coxinha tava irritado
Porque o lugar tava lotado"
E assim começou minha odisseia rumo ao meu primeiro Saint Patrick's Day devidamente comemorado: no Irish pub All Black. Depois de quase uma hora na fila, conseguimos entrar. E eu estava afoita para beber um pint de Guinness. Lá fui eu, a primeira a terminar o copo. Depois de um chopp de sabor forte, nada melhor do que refrescar, com umas batatas regadas a molho apimentado. Stella Artois para todas!
O efeito do álcool potencializou meu desejo de escrever uma mensagem para determinada pessoa. Nem sei se ele lê meu blog (se lê, céus, vai visualizar este post!). Lá fui eu, toda sincera, contar que só pensava nele e que tinha sonhado com o dito cujo. King Edward. Mas eu fui sincera, só precisava de uma coragem extra para superar minha timidez e meu excesso de bom senso.
Fiquei mais leve. Depois disso, uma amiga sugeriu um shot de tequila. Tequila! Eu, a mais sóbria, a pessoa com "zero" histórias sobre bebedeira e porre para contar. A sensata. Já que estava lá e não tinha nada a perder, OK! Um shot de tequila para cada uma. Aprendi: "Limão, sal, tequila e limão. Beba de uma vez!"
Só sei que alguns minutos depois, já estava flutuando. Tão fora de mim que tomei coragem de pedir um Bloody Mary. detalhe: Nunca tinha bebido Bloody Mary, mas sempre quis experimentar - só me faltava a coragem de pedir.
Algum tempo depois, eu já tinha a certeza: era meu primeiro porre e tinha pelo menos uma história do tipo para contar. Meus lábios estavam dormentes e minha vontade de falar besteira estava num nível mais alto do que o comum. E perto de pessoas que trabalham no mesmo lugar que você, não é um um bom sinal. Mas... dane-se!
Eu, que sempre gostei de dançar (música boa), aproveitei para levantar da cadeira e ensaiar alguns passos. Rock 'n Roll All Nite. Woo-hoo! Quem diria que os "abutres" aproximariam da mesa, momentos depois, para dizer "meu amigo falou que você dança bem." E eu: "Obrigada! - sinal de joinha".
Foi assim... bom! Divertido! Um anestésico chamado tequila e uma mistura de fermentado com destilado que eu simplesmente testei e aprovei... até precisar ir embora.
Sendo a moça que mora mais longe, peguei o primeiro taxi. Preferencial! Depois de dizer meu endereço, mandei a seguinte frase: "Ai, minhas amigas me levaram para o mau caminho..."
OK, o taxista aproveitou que eu estava meio grogue e fez um caminho mais longo. Percebi tardiamente. Mas cheguei em casa e ele me deu uns 20 reais de desconto. OK doc. Não foi tããão mal.
E assim foi o caminho todo: vim pensando num post para o blog. Uma postagem especial. Inédita. Sob o efeito alcoólico (sim, já postei bebadazinha antes, mas isto aqui é outro nível). Cheguei em casa. Liguei o PC. Sentei na cadeira. Digitei. Construí frases. Criei um texto. Reli. Corrigi. Postei.
É a vida... Jornalista! Preciso registrar momentos marcantes. Histórias inusitadas. Expor-me. E com a minha sinceridade de (quase) sempre.
PS 1.: Minha sorte foi não ter a possibilidade de comprar uma passagem com destino a B. Senão, meu querido, já estaria com a viagem de minhas férias garantida.
PS 2.: Socorro!
2 comentários:
faltou a batida de coco. rs
Fatídica batida de coco! Ou um White Russian.
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