61) Um filme que não faça sentido: Os Amantes Passageiros (Los Amantes Pasajeros, 2013)
Só para pegar o filme de um diretor cult (Pedro Almodóvar) e competente, que errou completamente a mão numa película sem graça e sem sentido.
62) Um filme de zumbi: Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead, 2004)
Ou "o melhor filme de zumbis já feito".
63) Um filme mudo: A General (The General, 1926)
Buster Keaton S2
64) Um filme muito meloso: Titanic (idem, 1997)
Não é à toa que nunca consegui assisti-lo inteiro.
65) O próximo filme que você quer assistir: Guardiões da Galáxia (Guardians of the Galaxy)
Já que é da Marvel e estão falando taaantooo.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
sexta-feira, 4 de julho de 2014
Espaço aberto
A mobília é antiga, a decoração é datada, mas o espaço é aconchegante. Qualquer um pode entrar, conhecer, gostar (ou detestar), voltar (ou sumir). Alguns se identificam, outros se aborrecem. Alguns sempre se lembram, outros se esquecem. A atmosfera de intimidade prevalece, às vezes disfarçada, às vezes escancarada. São muitas histórias; algumas mentira, outras verdade. O passado encontra ali o seu reduto, em memórias e relatos. O presente é volátil. O futuro, inimaginável.
A anfitriã não costuma enviar convites, mas deixa as portas abertas a quem quiser entrar. Aceita elogios, mas não como uma obrigação. As críticas, prefere ignorar. Às vezes, espera que aquela pessoa visite seu espaço, mas já se acostumou ao ar desesperançado. Desejaria a iniciativa, para compartilhar um lugar no sofá e, quem sabe, uma xícara de lembranças ou de confissões.
O espaço já tem mais de seis anos. Às vezes, as semanas sem a presença da dona deixam o pó acumular. Em outras, é tão constante que quem entra não consegue ficar sem assunto. Atualmente, as novidades são poucas e a sujeira é empurrada para debaixo do tapete. Mas mesmo assim, ela revisita o lugar discretamente, em silêncio.
O aniversário não teve bolo, parabéns nem docinhos. Sequer foi lembrado, aliás. Mas o espaço está de portas abertas. Às vezes escancaradas, às vezes encostadas, mas sempre abertas.
terça-feira, 1 de julho de 2014
Dois
Não saber quem sou
Perder-me em pensamentos
Procurando o que restou
Daqueles parcos sentimentos
Sem ousadia ou criatividade
Com pessimismo e simplicidade
Recrio clichês literários
Baseados na infelicidade
Que habita os espíritos solitários
A felicidade alheia, a quem interessa?
Somos mais corteses com a tristeza,
frustração, melancolia e fraqueza
Daquele que a sua dor expressa
Em cada um de nós repousa
A identificação com quem ousa
Libertar-se por meio da palavra
Refugiando-se no labirinto letrado,
Como um autor enganado
Que assume o personagem injustiçado
Saber quem sou
Encontrar-me em pensamentos
Escondendo o que restou
Daqueles fartos sentimentos
Perder-me em pensamentos
Procurando o que restou
Daqueles parcos sentimentos
Sem ousadia ou criatividade
Com pessimismo e simplicidade
Recrio clichês literários
Baseados na infelicidade
Que habita os espíritos solitários
A felicidade alheia, a quem interessa?
Somos mais corteses com a tristeza,
frustração, melancolia e fraqueza
Daquele que a sua dor expressa
Em cada um de nós repousa
A identificação com quem ousa
Libertar-se por meio da palavra
Refugiando-se no labirinto letrado,
Como um autor enganado
Que assume o personagem injustiçado
Saber quem sou
Encontrar-me em pensamentos
Escondendo o que restou
Daqueles fartos sentimentos
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