sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Quanto mais série melhor

Após ficar provisoriamente órfã de True Detective, House of Cards e Fargo, busquei outras séries para suprir minha necessidade de programas excelentes. Ainda que nenhuma destas sejam tão geniais - algumas são guilty pleasure mesmo -, parte delas está cumprindo bem o papel. Vamos lá:

- True Detective e House of Cards ganharam um post, mas não cheguei a comentar minha paixão por Fargo. O receio inicial, quando confirmaram uma série inspirada no filmaço dos irmãos Coen, foi imediatamente liquidado no primeiro episódio. São capítulos bem escritos e dirigidos, com conexões inteligentes e atuações inspiradas de todo o elenco. Enfim, uma obra-prima que já nasceu cult.
O azarado se recompõe em Fargo

- Na falta de uma série de comédia para acompanhar (enjoei da maioria a que assistia, pois foram ficando repetitivas e desinteressantes), escolhi Veep. Motivo? Julia Louis-Dreyfus, a eterna Elaine Benes de Seinfeld. E olha, não me arrependi. Embora lembre bastante Parks and Recreation (uma mulher na política que precisa fazer o jogo), seu viés é ainda mais político e incorreto

- Quando li um texto que comparava Halt and Catch Fire à chatíssima Mad Men, desanimei. Mas pensei "vamos ver um episódio, né? Afinal, tem o Lee Pace". Achei surpreendente - talvez porque minhas expectativas estivessem baixas. O que mais gosto é de como colocam as personagens femininas em pé de igualdade com as masculinas. Vale a pena conferir - ainda mais se você for um geek vidrado nos anos 1980.
Os protagonistas de Halt and Catch Fire

- Meus únicos motivos para ver Sons of Anarchy foram Charlie Hunnam e a trilha sonora com Black Keys. Ainda estou no começo da série, que já tem sete temporadas, e nem sei se vou continuar assistindo. Mas confesso que até onde vi, estou gostando bastante.

- A premissa de The Strain está longe de ser original, tão pouco o tema vampiresco. Mas dois episódios foram o bastante para me convencer a acompanhar este projeto de Guillermo Del Toro. O enredo curioso e a produção meticulosa conseguiram atrair minha atenção. Vamos ver no que dá.
Caçador de vampiros à moda antiga em The Strain

- Vi o primeiro episódio de Girls e achei boa. Mas, para quem adorou o filme Frances Ha, parece uma pseudo produção indie descolada (é da HBO, então não tem nada de indie nela). O tema batido não me instiga a acompanhar, mas vou ver mais alguns episódios.

- O protagonista de BansheeAntony Starr, fazia uma novela tosca que assisti uma vez na Nova Zelândia. Logo, só vi esta série por causa dele. E só acompanho por causa dele também, já que seu personagem é bem interessante (interprete como quiser). 
Um xerife muito interessante em Banshee
- A premissa de Silicon Valley é boa, mas as série acaba reproduzindo alguns estereótipos e clichês de sitcoms populares. Parece que foi criada para lançar um novo olhar sobre os geeks e wannabes, mas cai na armadilha de vê-los sob a mesma lente do mainstream.

- A comédia dramática Nurse Jackie é outra série com boa premissa, mas que soa repetitiva logo nos primeiros episódios. Mesmo querendo fugir do comum, ao mostrar uma enfermeira competente, mas longe de ser samaritana, a própria estrutura entrega a dificuldade.

- Já The Leftovers não passou de dois episódios. Achei chata, com personagens desinteressantes e aquela aura de "quero ser a série do momento". Muito pretensiosa pro meu gosto.

Nenhum comentário: