Aproveitei as últimas semanas para escutar coisas diferentes - ou nem tanto. Aqui vão algumas pitadas pessoais sobre o assunto.
She & Him: Escutei todos os álbuns da dupla várias vezes - menos o de Natal, porque não estava a fim de ouvir músicas do tema. Estou gostando tanto do som deles, acho uma fofura sem pretensão. Nunca imaginei que um dia virasse fã da Zooey Deschanel.
St. Vincent: Estava curiosa para ouvi-la, já que é uma das artistas mais elogiadas da atualidade e não faz o tipo "polêmica" para chamar atenção. Escutei o último álbum e adorei. Achei a voz dela ótima, o som eletrônico puxa para o indie e o rock, as melodias são lindas demais. Enfim, bom e diferente.
Owen Pallett: Como gosto muito da cover dele para uma música do Strokes, que até já postei aqui, resolvi ouvir algo original. Escutei o álbum mais recente, In Conflict, e é ótimo, tanto que não consegui pular nenhuma música. Além da bela voz, ele cria um som com distorções, pitadas eletrônicas e violoncelo.
Strand of Oaks: Outro artista que me cativou com a voz, letras e melodias. Faz um som meio folk, mas sem pegada country. O álbum mais recente dele, Heal, é melancólico e belíssimo, repleto de inspiração.
Cheatahs: Banda britânica que traz o estilo shoegaze, bastante popular nos anos 1980 e 1990, para a atualidade. Não apresenta nenhuma novidade em termos de estilo, mas manda bem no que faz, com melodias etéreas sendo expressadas por muralhas de guitarras distorcidas e vocal suave. Seu público tende a ser bem focado.
Cheatahs: Banda britânica que traz o estilo shoegaze, bastante popular nos anos 1980 e 1990, para a atualidade. Não apresenta nenhuma novidade em termos de estilo, mas manda bem no que faz, com melodias etéreas sendo expressadas por muralhas de guitarras distorcidas e vocal suave. Seu público tende a ser bem focado.
Bastille: Esse eu não fiquei com vontade de ouvir de novo. Achei repetitivo, não faz muito meu estilo, embora as músicas sejam bonitas e o vocalista tenha um tipo de voz que gosto.
The Black Keys: Eu já tinha escutado Turn Blue algumas vezes, mas é o tipo de obra que fica melhor com o tempo - especialmente porque as versões ao vivo conseguem ser melhores. É o álbum mais introspectivo do Black Keys, com um clima meio soturno em algumas músicas, com uma pegada mais soul e setentista. Dan Auerbach não canta mais como antes (fato), mas ele está adaptando a voz a melodias e estilos diferentes, compreendendo seus próprios limites.
Punch Brothers: Você pode nunca ter ouvido falar dessa maravilha, mas se viu Inside Llewyn Davis, com certeza já ouviu algo deles. O vocalista Chris Thile, tido como um mestre do mandolin, tem inúmeros projetos musicais, tendo inclusive participado da trilha do filme dos irmãos Coen. O mais recente trabalho do grupo, The Phosphorescent Blues, faz jus a tudo que fizeram até hoje - além de ter sido produzido pelo Midas da música americana, T Bone Burnett. Outro destaque vai para a capa do álbum, que utiliza uma pintura de um dos meus ídolos, René Magritte. Enfim, sou fã demais da banda.
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