sábado, 2 de abril de 2011

Notas cinematográficas

Mais filmes em destaque num próximo post. 


Testemunha de acusação
- No cinema norte-americano, acho que só os irmãos Coen e Woody Allen chegam aos pés de Billy Wilder (lembre-se, a categoria é diretor-roteirista).
- Filme de tribunal excelente, com atuações marcantes e um final totalmente... assista.
- Putz, só de escrever fiquei com vontade de rever.


Rififi
- Filme policial francês da década de 1950.
- A sequência do roubo mostra que as piadinhas usadas em filmes anglo-americanos são mero artifício para o público respirar.
- Como na maioria dos filmes franceses, a tragédia tem lugar de honra reservado.


Um Corpo que Cai
- Só lamento pelos roteiros dos filmes do Hitchcock não serem tão bons quanto a direção e o elenco.
- Um dos filmes mais significativos a utilizar a cidade de San Francisco como personagem.
- Do diretor, ainda prefiro Janela Indiscreta, Psicose e Interlúdio.


Henrique V
- "Uau" para essa adaptação de Kenneth Branagh para a peça homônima de Shakespeare.
- Branagh tinha apenas 28 anos quando escreveu e dirigiu este filme.
- Um filme que faz o espectador mergulhar na história e até vibrar nos momentos de tensão e de guerra.


Um por todas e todas por um
- Um filme muito "guilty pleasure" para mim - e não é só por causa do Sam "eu pegaria sim, e daí?" Rockwell.
- A história é batida: time do colegial de basquete feminino é treinado por um sujeito perdedor e alcóolatra, mas supera as expectativas a cada jogo. A forma como isso é contado que realmente vale a pena.
- Como não fazer "awn" a cada tentativa das meninas em ajudar o técnico?


O pequeno italiano
- Filme russo sobre um garotinho que será adotado por um casal de italianos.
- Colocar criança sofrida como protagonista é demais pra mim: choro certo.
- Acho que nunca torci tanto para um filme ter final feliz.


O Amante
- Baseado no romance autobiográfico de Margueritte Duras.
- Um dos raros casos no qual gostei mais do filme do que do livro (não que a adaptação seja uma maravilha).
- A lente de Jean-Jacques Annaud faz praticamente um ménage a trois com os protagonistas.


À Prova de Morte
- A segunda metade é o que realmente vale o longa.
- A obsessão de Tarantino pelo tema vingança rendeu uma sequência absurda, mas de deixar qualquer feminista em êxtase.
- Lançado fora do Brasil junto com Planeta Terror, de Robert Rodriguez (em Grindhouse). É o melhor dos dois filmes.


Rango
- Tecnicamente maravilhoso, mas a história não conseguiu me cativar.
- Hans Zimmer preguiçoso plagia, em vários momentos, a própria trilha que compôs para Sherlock Holmes.
- Algumas boas referências culturais e cinematográficas. Outras, só para mostrar o pedantismo nos realizadores mesmo. 

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