Tempo de crescer: Típica comédia dramática independente estadunidense que tem seu charme e seus méritos ao retratar um escritor de meia idade e sua amizade com uma adolescente problemática - além de focar nos amigos imaginários de pessoas solitárias.
Cemitério de vagalumes: Bela animação japonesa que me arrancou lágrimas logo no início. No final, eu já tinha me desmanchado. Colocar jovens protagonistas para mostrar o sofrimento e o egoísmo do ser humano em situações extremas (aqui, o Japão bombardeado na Segunda Guerra Mundial) é realmente um teste para saber quem tem coração de pedra.
A Trapaça: Filme do início da filmografia de Federico Fellini sobre um trio de amigos que aplicam golpes preferencialmente em pessoas muito ingênuas e ignorantes. Um ótimo roteiro e desenvolvimento de personagens, mas comparando a outras obras do diretor, acaba se tornando menos marcante.
Late Bloomers - O amor não tem fim: A premissa é batida e o enredo é previsível e formulaico. Mas a diretora Julie Gavras consegue fazer um filme com momentos engraçados e com uma performance convincente de Isabella Rossellini (quem consegue acreditar que ela já tem quase 60 anos!).
Toda forma de amor: Comédia romântica independente que recebeu um dos títulos mais ridículos do ano (o original é Beginners). Ewan McGregor está ótimo, assim como Christopher Plummer, e o diretor e roteirista Mike Mills (do curioso Impulsividade) consegue fazer um longa original e cativante em uma época na qual filmes do gênero são sinônimos de água com açúcar.
Inquietos: Achei melhor do que muitos críticos dizem - talvez porque eu faça parte, de certo modo, do público-alvo. Um drama adolescente satisfatório do ponto de vista cinematográfico, previsível como qualquer filme com o mesmo tema (adolescente com câncer encontra num rapaz estranho o amor de sua curta vida).
Pandorum: Se é para fazer ficção-científica com alienígenas, sangue e mistério, que faça direito! Tem roteirista que ainda acredita em reviravolta para resolver problemas de enredo e de cópia de outros filmes muito melhores sobre o mesmo tema tratado.
Atração mortal: Outra "tradução" esdrúxula (o original é Heathers, em referência às personagens chamadas Heather). Com os jovenzinhos Winona Ryder e Christian Slater, virou cult. O mais interessante é o humor negro e o final inesperado - pelo menos no meu ponto de vista. Mas... Meninas Malvadas é melhor!
Santos justiceiros: Guilty pleasure com o selinho "Garota no hall recomenda - desde que visto com o botão sensatez desligado". É absurdo e divertidíssimo, com o Willem Dafoe numa atuação impagável. E, claro, não vou deixar que mencionar os protagonistas vividos pelos "chuchus" Sean Patrick Flannery e Norman Reedus.
Underground: Filme longo e barulhento de Emir Kusturica que cobre 50 anos da Iuguslávia (até o colapso do bloco soviético e a desintegração do país). Vencedor da Palma de Ouro em Cannes (1995), traz uma dose de sentimentalismo, sem deixar o lado cômico. Mas, ainda assim, é um longa exagerado, embora tenha sido feito em uma época perfeitamente compreensível para o seu lançamento.
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