quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lulu? Só a do gibi.

Vamos lá: não uso e nem pretendo usar um tal aplicativo chamado Lulu (saiba mais aqui). Não julgo quem curte esse tipo de coisa, mas acho que rankear homens e rotulá-los é se igualar a eles - digo, ao grupo de homens que faz justamente isso com as mulheres.
Uma coisa é aquela conversa de bar divertida em uma happy hour, onde coisas são ditas pela diversão e muitas vezes esquecidas antes do dia seguinte. Agora, tornar pública uma opinião anonimamente, que pode denegrir alguém, parece mais uma vingancinha ou coisa de quem não tem o que fazer (ou ambos). Para não dizer covarde, já que não quer mostrar a cara ao dar a própria opinião.
As hashtags do aplicativo e os comentários sugeridos pelo mesmo criam o tom de descontração e piada pronta, mas duvido que as usuárias não ficariam putas se vissem seu perfil do Facebook vinculado a algo do tipo. É hipócrita celebrar o "feminismo" com uma estupidez dessas. Pois, quais conquistas uma mulher que usa um app desses conseguirá? Só se for o êxito de se igualar a homens fúteis e superficiais. 
Sim, sou adepta da máxima "não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você". Acho desrespeitoso e sem graça avaliar alguém por suas "proezas sexuais" ou aparência. E antes que digam "você não tem moral de escrever sobre algo que sequer usou para saber como funciona", respondo o seguinte: imbecilidade não precisa ser testada para ser atestada.

Atualizando: este texto é mais ou menos como penso. Merece ser lido - senão eu não estaria indicando ;)

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