Woody Allen - A Documentary (Netflix): Documentário dirigido por Robert B. Weide para a emissora de TV norte-americana PBS. Recomendado para fãs e pessoas interessadas em saber mais sobre a carreira e os filmes de Allen. O filme deixa a polêmica de lado, sem aprofundar na vida pessoal do cineasta (não traz nada que o público já não saiba).
Morte em Veneza (mostra especial do Caixa Belas Artes): Belo drama dirigido pelo mestre Luchino Visconti, que adapta o livro de mesmo nome escrito por Thomas Mann. Com poucos diálogos, a força da película vem das imagens, cujo silêncio é preenchido pela poderosa música de Gustav Mahler, compositor que inspirou na criação do protagonista da obra. Um filme filosófico repleto de significados.
Mil Vezes Boa Noite (cinema): Juliette Binoche comprova o que todos já sabem - é uma excelente atriz que se dá ao luxo de escolher seus filmes a dedo. Ela interpreta uma fotógrafa de guerra casada e com duas filhas, que é pressionada pelo marido para decidir entre a família e a bem-sucedida, porém perigosa carreira. O filme reflete sobre o papel da mulher na sociedade moderna e seus desejos pessoais e profissionais.
Tiempo de Valientes (Netflix): Boa comédia policial argentina, do mesmo diretor e roteirista do ótimo Relatos Selvagens. Aqui, um psicanalista precisa acompanhar um policial deprimido enquanto este faz uma investigação criminal. O longa conta ainda com boas doses de ação e uma dupla de protagonistas que foge do estereótipo de filmes do gênero.
Swimming with Sharks (Netflix): Kevin Spacey 20 anos mais jovem é o principal motivo para conferir este pretensioso filme de humor negro, no qual interpreta um chefe psicótico que lembra muito seu personagem na comédia pastelão Quero Matar Meu Chefe. Fora isso, não acrescenta muito à lista de filmes de ninguém.
Interestelar (cinema): O rei do hype Christopher Nolan chupinha 2001: Uma Odisseia no Espaço em vários momentos - até no sarcasmo, já que seus robôs são tão opostos ao Hal 9000 que fica claro como ele queria evitar comparações. Não é tecnicamente tão primoroso quanto Gravidade, nem filosófico como 2001, mas tem o lugar garantido entre os filmes de ficção científica dos últimos 30 anos, mesmo com diálogos incrivelmente expositivos e sequências tão anticlímax que dão sono.
Quero Matar Meu Chefe 2 (pré-estreia): Ligeiramente melhor que o primeiro filme, que já não era grande coisa. Aqui, o destaque vai para Chris Pine, que consegue se destacar com um personagem tão louco quanto carismático. Algumas cenas fazem rir, mas outras apenas comprovam a falta de originalidade das comédias blockbuster americanas.
Dépression et des pots (Netflix): Simpática comédia francesa que aborda a depressão em um grupo de homens em seus trinta e tantos anos. Situações engaçadas, algumas um pouco exageradas, mas no geral é um bom filme. Sem contar a trilha sonora com Noah and the Whale, Avett Brothers e Oasis.
Sétimo (cinema): Outro filme argentino estrelado pelo onipresente Ricardo Darín. E, mais uma vez, um suspense. Embora se perca em alguns diálogos expositivos e na pretensão de querer surpreender o espectador, consegue cumprir a premissa com eficiência. Mas não espere a genialidade que marca muitas obras argentinas contemporâneas.
Séries
Ripper Street (1ª e 2ª temporadas na Netflix): Eu não sou muito fã de histórias sobre investigação criminal, mas Ripper Street (BBC) acerta justamente por contextualizar a trama na Era Vitoriana, poucos meses após Jack, o estripador cometer seu último crime. Ótimos personagens e roteiro fazem com que esta série se transforme em um vício para quem gosta de filmes de época.
Lillyhammer (3ª temporada recém-chegada na Netflix): Um mafioso nova-iorquino em uma pacata cidade norueguesa é o ponto de partida desta despretensiosa e divertida série norueguesa distribuída pela Netflix. Personagens caricatos e estereótipos propositais fazem a graça desta comédia de humor negro, que tem Steve Van Zandt (guitarrista da E Street Band, que se apresenta com Bruce Springsteen) como protagonista.
The Walking Dead (5ª temporada na mid-season): Esta temporada de The Walking Dead está surpreendente. Nem imagino o que possa acontecer quando a série voltar, em fevereiro. Reviravoltas inteligentes marcaram os últimos episódios, que acertaram por focar naqueles personagens que a gente nem dava muita bola, mas passou a gostar. Afinal, nem só de Ricks, Michonnes e Daryls se faz uma série emotiva de ação.
Séries
Ripper Street (1ª e 2ª temporadas na Netflix): Eu não sou muito fã de histórias sobre investigação criminal, mas Ripper Street (BBC) acerta justamente por contextualizar a trama na Era Vitoriana, poucos meses após Jack, o estripador cometer seu último crime. Ótimos personagens e roteiro fazem com que esta série se transforme em um vício para quem gosta de filmes de época.
Lillyhammer (3ª temporada recém-chegada na Netflix): Um mafioso nova-iorquino em uma pacata cidade norueguesa é o ponto de partida desta despretensiosa e divertida série norueguesa distribuída pela Netflix. Personagens caricatos e estereótipos propositais fazem a graça desta comédia de humor negro, que tem Steve Van Zandt (guitarrista da E Street Band, que se apresenta com Bruce Springsteen) como protagonista.
The Walking Dead (5ª temporada na mid-season): Esta temporada de The Walking Dead está surpreendente. Nem imagino o que possa acontecer quando a série voltar, em fevereiro. Reviravoltas inteligentes marcaram os últimos episódios, que acertaram por focar naqueles personagens que a gente nem dava muita bola, mas passou a gostar. Afinal, nem só de Ricks, Michonnes e Daryls se faz uma série emotiva de ação.
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