domingo, 30 de dezembro de 2012

Atores e atrizes de 2012

Atuações favoritas (cinema) - atores
1) Michael Fassbender (Shame, À Toda Prova, Um Método Perigoso, Prometheus)
2) Jean Dujardin (O Artista, Os Infiéis)
3) Gary Oldman (O Espião que Sabia Demais, O Cavaleiro das Trevas Ressurge)
4) Ezra Miller (Precisamos Falar Sobre o Kevin, As Vantagens de Ser Invisível)
5) Joseph Gordon-Levitt (50%, O Cavaleiro das Trevas Ressurge, Looper)
6) Robert Downey Jr. (Sherlock Holmes: O Jogo de Sombras, Os Vingadores)

Menções honrosas: Omar Sy (Intocáveis); Ryan Gosling (Drive); Martin Freeman (O Hobbit); Javier Bardem (Skyfall); Michael Shannon (O Abrigo); Rodrigo Santoro (Heleno).


Atuações favoritas (cinema) - atrizes
1) Tilda Swinton (Precisamos Falar Sobre o Kevin, Moonrise Kingdom)
2) Rachel Weisz (The Deep Blue Sea)
3) Carey Mulligan (Shame, Drive)
4) Michelle Williams (Sete Dias Com Marilyn)
5) Rooney Mara (Os Homens que Não Amavam as Mulheres)
6) Charlize Theron (Jovens Adultos)

Menções honrosas: Bérenice Bejo (O Artista); Jessica Chastain (O Abrigo); Emma Watson (As Vantagens de Ser Invisível); Noomi Rapace (Prometheus); Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes); Juliette Binoche (A Vida de Outra Mulher).


Atores revelação
1) Ezra Miller (Precisamos Falar Sobre o Kevin, As Vantagens de Ser Invisível)
2) Craig Roberts (Submarine)
3) Jared Gilman (Moonrise Kingdom)

Atrizes revelação
1) Shailene Woodley (Os Descendentes)
2) Zoe Kazan (Ruby Sparks)
3) Brit Marling (A Outra Terra)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Ella e nós

Ella canta e me embala, enquanto fantasio e danço sozinha pela sala. Os olhos fechados, a sensação de estar  nas nuvens. Os mais bem guardados segredos escapando sutilmente de dentro da caixa. "Anything goes". O grito de "corta!" me paralisa, enquanto o diretor se aproxima e aconselha esboçar um leve sorriso enquanto me movimento e rodopio, mexendo levemente a cabeça, com os lábios entreabertos, repetindo um ou outro verso.
Uma vertigem estranha atravessa-me repentinamente, tal qual uma flechada. O brilho nos olhos se torna mais visível, ao mesmo tempo que o corpo pesa e cambaleia na direção da poltrona. "It's too darn hot", e o ventilador sopra timidamente no recinto. Como uma diva provocante, levanto-me e jogo a cabeça para trás, levantando-a bruscamente para que o cabelo encubra minha face ruborizada. Os versos já não saem mais de meus lábios. No lugar deles, sussurros esboçam melodias graves. 
Ella canta e me encanta, enquanto "I get a kick out of you" e rio da situação, sem parecer me importar com o futuro e a verdade por trás de tudo. É o momento e a fantasia do encontro que me movem a manter a coreografia. Delicadamente, sigo em frente. Paro e jogo meu quadril  para o lado, como num falso jogo de sedução visto em um filme qualquer. "Do I love you?" Jamais saberei ao certo, mas enquanto a música tocar, encarno a personagem. Afinal, "What is this thing called love?" 
As melodias sopram no ambiente, tal qual o vento quando assovia em uma noite de inverno enquanto agarro o edredom e o abraço imaginando seu corpo me aquecendo. Mas o frio está a milhas de distância de mim. "Let's do it (let's fall in love)", insinuo, enquanto imagino você me encarar sedutoramente. A malícia encarna em mim e caminho em sua direção, desabotoando o primeiro botão da blusa.
No seu colo, insinuo-me e murmuro "Let's misbehave", fugindo do roteiro e fazendo de Cole Porter o intérprete de meus sentimentos. O fade out corta a cena e apenas nós dois saberemos o que se passou depois disso.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Desafio musical - parte 46

226) Uma música para vomitar: Spice Girls, Spice Up Your Life
Nossa, que escatológico! Daí escolhi essa das Spice Girls hahaha.



227) Uma música para fazer coisas "erradas": Metallica, Whiskey in the Jar
Cover do Thin Lizzy para "arrebentar"!




228) Uma música que te lembre elevadores: Aerosmith, Love in an Elevator
Óbvia.




229) Uma música para dar um pé na bunda: Robbie Williams, Sexed Up
É cafoninha, mas tem tudo a ver com este item. 




230) Uma música elegante: Chet Baker, Deep in a Dream
A elegância da interpretação do Chet Baker (quase) me mata. 



segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vinho, jazz e folk

A tal garrafa de vinho barato tinha vindo em uma cesta de Natal. "Vinho tinto suave de mesa", descrevia o rótulo. A vontade de beber veio associada à solidão - não o sentimento de solidão, mas o "estar sozinha" naquele momento - e ao desejo de ouvir jazz, que a despertou. Porque cerveja é com rock'n'roll, mas vinho é perfeito embalado por jazz e aquela sonoridade urbana e chuvosa. Coincidentemente, era uma noite chuvosa também.
O aroma pouco convidativo da bebida não despertou o desejo de prová-la, e quando bebeu um pequeno gole, um gosto levemente ácido preencheu a boca. "Ella Fitzgerald, Chet Baker ou Brad Melhdau?", questionou-se, para subitamente responder "Brad Mehldau!". 
Sentou-se e bebeu mais um gole, com a consciência de que estava longe de ser o melhor sabor do mundo. Pressionou o play e viajou mentalmente por entre dedilhados de piano. Como gostava de pianos, em seu ritmo delicado, como se o passeio suave dos dedos por entre as teclas não apenas tentassem dizer algo, mas simplesmente expressassem e dissessem. E somado a isso, a bateria e o baixo acústico, tudo combinado de maneira bela e harmoniosa . 
Saltando para outro gênero, escolheu o folk progressivo. "Punch Brothers!". O entrosamento entre mandolim, banjo, violão, violino e baixo, marcados pela delicada voz de Chris Thile, serviram de background para um gole e outro. O vinho já havia adquirido paladar mais agradável, com a mistura de sentidos e a leveza de espírito daquela noite. Sozinha, sim. Solitária, jamais.

sábado, 22 de dezembro de 2012

O último/ a última...

... filme visto: Jogos Vorazes
... filme visto no cinema: O Hobbit
... filme na lista de mais aguardados: Além da Escuridão - Star Trek 
... episódio de série visto: Homeland - S02E11
... álbum escutado: Shaka Rock, do Jet
... música escutada: Badly Drawn Boy, Silent Sigh
... presente ganhado: um "vale-gastronomia"
... presente comprado: o último mesmo foi uma bermuda para o pai
... balada: Indie Party
... último plano prestes a ser concretizado: começar a pós-graduação

domingo, 16 de dezembro de 2012

Impressões pessoais sobre O Hobbit

 Finalmente um dos filmes mais aguardados de 2012 estreou: O Hobbit - Um Jornada Inesperada. Assim que confirmaram a produção e o envolvimento direto de Peter Jackson, fiquei bastante empolgada. Motivo? Gosto muito da trilogia O Senhor dos Anéis, que foi responsável por eu gostar do gênero cinematográfico de fantasia - os filmes da série Harry Potter não conto porque já conhecia e gostava dos livros antes de assisti-los.
Longe de ser fã de Tolkien (jamais li um livro sequer por pura preguiça) e tão pouco conhecedora profunda das adaptações - visto que assisti A Sociedade do Anel três vezes (duas no cinema); As Duas Torres, duas vezes; e O Retorno do Rei apenas uma - considero os longas excelentes exercícios para soltar a imaginação e  adentrar no fabuloso universo recriado pelos estúdios Weta, dos quais Jackson é um dos sócios. 
Para O Hobbit, entretanto, um fator importante pesou muito para que exercesse fascínio sobre mim: foi filmado alguns meses depois de eu voltar da minha viagem à Nova Zelândia, durante a qual conheci algumas locações da trilogia e visitei a loja da Weta, dentro do quarteirão dos estúdios.


Bilbo e os anões fanfarrões
Sobre hobbits e anões
Fiquei bastante contente quando anunciaram Martin Freeman como o protagonista Bilbo Baggins, ainda mais porque ele desbancou o sonso do Matthew Goode e estava no auge como John Watson na série Sherlock. Então, no primeiro frame de Bilbo, quase fui ao delírio ao constatar que aquele era o cara certo para o papel. Os anões (treze, no total), dentre os quais só estava familiarizada com o ator Richard Armitage (Thorin), provocaram-me a sensação de que Merry e Pippin haviam sido multiplicados por seis - o líder não conta, é um homem sério. O exagero proposital nas caracterizações confere muita leveza e confirma Bilbo como "o estranho no ninho". Todo o prólogo delineia a figura séria do hobbit, que será moldada ao longo da aventura, realçando seu caráter leal. Aliás, notei muitos comentários impacientes criticando a longa introdução, mas como A Sociedade do Anel é o meu favorito, esse fator não me incomodou nem um pouco.

Iupiiii!
A jornada começou
Acho válido comentar que assisti em 3D e 48 fps, o que criou um realismo impactante e clima de montanha russa, especialmente na longa - e deliciosa - batalha subterrânea contra os orcs. As paisagens neozelandesas, principalmente os Southern Alps, ganham beleza ainda mais intensa. Cinematografia, direção de arte, maquiagem e figurinos são show a parte. Os efeitos visuais evoluíram de forma a criar detalhes, criaturas e cenas de batalhas impressionantes. Enfim, é um delírio visual a cada segundo. E não apenas visual, já que a certeira trilha sonora de Howard Shore e som e efeitos sonoros ajudam a criar a atmosfera fantástica do filme.


Freeman vs. Gol... Serkis
O retorno de Gollum 
Naturalmente, como se trata de um prequel, não é de fato um retorno para Gollum. Mas os espectadores fascinados pela criatura personificada pelo genial Andy Serkis encaram como a volta do querido personagem. Seu tempo em cena é duradouro, e a "química" com Bilbo é muito mais interessante do que com Frodo. Em tempo: Serkis também é diretor de segunda unidade do longa, trabalhando em sequências onde o diretor original pôde ser substituído.


Kili posando para a L'Oréal
Grande elenco 
Cate Blanchett dá o ar da graça como a etérea Galadriel, assim como Hugo Weaving, Christopher Lee e Elijah Wood. Pontinhas curiosas de Bret McKenzie e Lee Pace chamam a atenção. Ian McKellen retorna melhor do que nunca como Gandalf, o Cinzento. Mas, dentre os anões, quem chama a atenção mesmo é Kili, protótipo de Legolas e versão melhorada de Orlando Bloom. O bonitão Aidan Turner ganhou apenas peruca e próteses pontudas nas orelhas, deixando à mostra a beleza física com a qual foi agraciado.

Richard Armitage ao natural
Da TV para a telona
Interpretado por Richard Armitage, figura tarimbada da TV britânica, Thorin é como um Aragorn: líder idealista, corajoso e com altura avantajada sobre os demais. O ator não sai da minha cabeça graças ao John Thornton da minissérie da BBC North & South, o que justifica o uso da imagem ao lado, toda limpinha e à moda de cavalheiro da Era Vitoriana. O melhor de tudo será poder ouvir sua linda voz por mais algumas horas em outros dois filmes (lembre-se de que O Hobbit também será trilogia) e, quem sabe, ter uma overdose quando Smaug entrar em ação - dublado por ninguém menos do que Benedict Cumberbatch.


E que venham os outros filmes!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Notas cinematográficas

Guerra é Guerra!: Comédia de ação bobinha, mas dá para passar o tempo graças ao elenco - principalmente pelos lindos Chris Pine e Tom Hardy.

Steamboy: Animação japonesa bem chata. A premissa é bastante interessante - a tecnologia bélica na Inglaterra em plena Revolução Industrial e Científica -, mas o enredo é tão sonolento quanto o visual steampunk.

Homens de Preto III: Quase tão divertido quanto o primeiro filme, faz esquecer a sequência boba de 2002. As participações de Josh Brolin e Michael Stuhlbarg conseguem iluminar o longa, que tem um vilão ameaçador (Jemaine Clement, de Flight of the Conchords), mas não tão inesquecível quanto a barata gigante.

John Carter: Em termos de história, está no mesmo nível de Avatar - o que me faz achar os críticos muito injustos em endeusar o longa de James Cameron e quase enterrar a estreia de Andrew Stanton (Procurando Nemo, Wall-E) no live action. É bom, mas nada que marque tanto.

J. Edgar: Cinebiografia baseada na vida do criador do FBI, J. Edgar. O que começa como um empolgante estudo da personalidade do sujeito, descamba para drama pessoal e achismo sobre suas preferências sexuais. Destaque para Armie Hammer - mas sem a terrível maquiagem de velhice.

O Suspeito Errado: Dave Foley voltou às raízes do Kids in the Hall nesta comédia de humor negro sobre um executivo que encontra o presidente da empresa morto e foge com a arma do crime nas mãos. Presumindo que é um fugitivo procurado, ele parte rumo ao México - mas é perseguido pelo verdadeiro assassino.

Demônio: Outro filme com boa premissa, que é subaproveitada em função de um suspense shyamalaniano (que não funciona mais como há uma década). Cinco pessoas presas no elevador têm de lidar com uma estranha força sobrenatural, enquanto um cético detetive de polícia tenta resolver o caso.

O Corvo: Suspense pobremente baseado em Edgar Allan Poe e suas extraordinárias histórias. Dá pena de ver um baita ator como John Cusack numa produção tão esquecível e mal escrita como esta.

Ted: O "polêmico" filme do ursinho falante tem seus momentos engraçados, mas está longe de ser uma comédia memorável, em parte pela escolha do elenco, personagens secundários dispensáveis e uma historinha de amor sem sal. No final, vale apenas pelo Ted mesmo.

Skyfall: Um dos grandes filmes do ano, surpreendentemente bom em todos os aspectos: história, enredo, atuações, cenas de ação e vilão. Até quem não é fã de James Bond, como eu, pode gostar bastante.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Desafio musical - parte 45

221) Uma música com versão em português: Savage Garden, Truly Madly Deeply. Versão: Sandy & Júnior, No Fundo do Coração
Por essa ninguém esperava!





222) Uma música que faça uma paródia de outra: Weird Al Yankovic, Amish Paradise
Não deu para pegar outro artista, o Yankovic é mestre nisso.



223) Uma música que poderia ser uma trilha sonora de um jogo de vídeo game: The Chemical Brothers, Out of Control
 Não jogo vídeo game, então nem sei se já é trilha de algum jogo.


224) Uma música para jogar baralho: Bon Jovi, Keep The Faith
Nem gosto de baralho, então escolhi uma música randômica de uma banda que "adoro".



225) Uma música estrangeira que te lembre o Brasil: Beck, Deadweight
Pela sonoridade meio bossa nova.

domingo, 2 de dezembro de 2012

De volta às séries

Há algumas semanas retomei as séries que tenho acompanhado. Duas retornaram ainda melhores (The Walking Dead e Parks and Recreation), outras mantiveram o nível (Homeland e Modern Family). No caso de The Big Bang Theory, só vi o primeiro episódio da sexta temporada e não me empolguei. Abaixo, comentários sobre essas cinco séries - únicas que assisti da atual fall season.


A segunda temporada foi muito boa, mas teve alguns episódios que pareceram enrolação, deixando a adrenalina e o suspense apenas para o final, sendo o ponto alto a confirmação de Daryl Dixon (Norman Reedus) como um dos personagens centrais. A terceira fase da série, por outro lado, está excepcional a cada episódio, sempre com surpresas e momentos um tanto quanto chocantes.

Essa é uma série que conseguiu se levantar de maneira impressionante. Começou meio parada, com poucas situações realmente engraçadas, até a entrada de Adam Scott e Rob Lowe no elenco. E começou a quinta temporada com o pé direito: agora que Leslie Knope (Amy Poehler) conseguiu alcançar seu grande objetivo, não faltam piadas sobre burocratas e gente que só quer tirar vantagem.

Quando a primeira temporada terminou, a primeira coisa que pensei foi "como ser superior a isto?" Felizmente a qualidade não caiu, mantendo-se naquele nível de alerta máximo: Nicholas Brody (Damian Lewis) atacará novamente ou Carrie Mathison (Claire Danes) conseguirá provar, de uma vez por todas, a duplicidade de seu caráter?

As pérolas de Phil Dunphy (Ty Burrell) continuam dominando essa adorável sitcom, mas o casal Mitchell (Jesse Tyler Ferguson) e Cameron (Eric Stonestreet) está se beneficiando da ideia dos roteiristas em tirar proveito excessivo das alterações hormonais da grávida Gloria (Sofía Vergara). Convidados especiais continuam sendo um ponto importante.

A quarta temporada foi muito fraca, depois melhorou bastante na quinta e... o que será da sexta? Só vi o primeiro episódio e não gostei muito, agora preciso me animar para ver o que a série trará daqui pra frente.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Da série...

...Ô lá em casa (em dose tripla!)

Aaron Johnson, Taylor Kitsch e Idris Elba

domingo, 25 de novembro de 2012

Desafio musical - parte 44

216) Uma música para sua primeira "vez" (tá ligado?)
Hahaha! Pulo!

217) Uma música que incite o caos: The Clash, London Calling
Não que incite tanto assim, mas um pouco, vai...

218) Uma música sendo tocada ao vivo em uma perfomance na qual os instrumentos sejam destruídos: The Who, My Generation
Clássico!

219) Uma música com 4 acordes
Como se eu entendesse o suficiente de música para saber isso... hahaha!

220) Uma música que um rapper estragou: Heems, New York City Cops (original do Strokes)
Não sou fã da música original, mas isto é um baita estrago.

sábado, 24 de novembro de 2012

Top 6 - Filmes chatos e aclamados

1) Shara (Sharasojyu, dir. Naomi Kawase. 2003)
Tão chato que nem lembro da história e saí do cinema antes de terminar.


2) A Aventura (L'Avventura, dir. Michelangelo Antonioni. 1960)
No paradisíaco sul da Itália, uma jovem desaparece durante um passeio. Mas no meio da busca, os personagens começam a ter crises existenciais e o resultado é um porre de filme, mas belissimamente filmado.


3) A Rainha (The Queen, dir. Stephen Rea. 2006)
A morte da princesa Diana e o impacto que teve sobre a família real, especialmente a Rainha Elizabeth II. Um filme onde nada acontece e só resta ao espectador assistir aos personagens atônitos com o que aconteceu.


4) Bom Dia, Noite (Buongiorno, Notte, dir. Marco Bellocchio. 2003) 
Filme lento que mostra uma ação da Brigada Vermelha, na Itália da década de 1970, que culminou na morte de um político sequestrado. Ao menos a parte técnica é interessante.


5) A Questão Humana (La Question Humaine, dir. Nicolas Klotz. 2007)
Gosto muito do ator Mathieu Amalric, mas esse filme é bem chato. E a ideia de fazer um "estudo" sobre a mentalidade de uma grande empresa, sob o ponto de vista do psicólogo que trabalha nela, nem é tão nova assim.


6) Dr. Fantástico (Dr. Strangelove Or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb, dir. Stanley Kubrick. 1964)
Comédia com dois nomes do cinema que admiro muito (Kubrick e Peter Sellers). No entanto, é um filme que esperei até o fim para começar de verdade, já que não ri uma vez sequer e fiquei com muito sono.


domingo, 18 de novembro de 2012

Outras notas cinematográficas

A Perseguição: Bom thriller com Liam Neeson que lembra o ditado "um dia da caça, outro do caçador". Empregados de uma petrolífera do Alaska sofrem acidente aéreo e, ao descobrirem estar em território de lobos selvagens, os sobreviventes precisarão migrar e lidar com a ferocidade dos animais.

Código de Honra: Chris Evans em sua melhor atuação como o advogado viciado em drogas que se vê obrigado a defender funcionários do precário sistema de saúde norte-americano, que correm riscos todos os dias com seringas contaminadas. Vale conferir.

Do outro lado da lei: Drama argentino, do diretor Pablo Trapero, sobre corrupção policial e todo tipo de abuso cometido em benefício próprio. É uma temática um tanto quanto batida e Trapero não traz nada de novo nesse filme - a não ser mostrar que em seu país não é tão diferente quanto aqui.

Nashville: Não tão grandioso quanto MASH ou Short Cuts, este musical de Robert Altman foca na capital da música dos Estados Unidos: Nashville. O cineasta retrata a cidade como se fosse Hollywood, guardadas as devidas proporções, com aspirantes sonhando com a grande chance, a superficialidade dos fãs e a rivalidade entre os artistas.

Ruby Sparks: Da mesma dupla de diretores de Pequena Miss Sunshine, essa comédia romântica não traz nada novo, mas tem uma pitada de originalidade: Um jovem escritor com crise criativa apaixona-se por sua própria personagem, que se materializa em carne e osso. Ao descobrir que pode manipulá-la com suas palavras, faz de tudo para torná-la a namorada perfeita.

Moonrise Kingdom: Wes Anderson está de volta com um filme que é a sua cara - personagens excêntricos, cenário exótico, figurino e direção de arte retrô e fotografia colorida que parece desbotar. Aqui, ele aposta em uma improvável história de amor entre dois pré-adolescentes de 12 anos e o desenrolar que o sumiço deles provoca na cidade.

O Favorito dos Bórgias: "Clássico" de 1949 com Orson Welles em overactig e Tyrone Power canastrão. Um filme involuntariamente divertido - eu, pelo menos, ri alto algumas vezes -, onde alguns pontos ridículos acabam se tornando um charme. Indicado para ver despretensiosamente, sem esperar um Cidadão Kane.

Imortais: Sem ser tão insuportável quanto 300 nem bobo como Duelo de Titãs, mas ainda assim um filme que não leva a lugar algum - embora o belo físico de Henry Cavill compense a maior parte do tempo.

As Vantagens de Ser Invisível: Três jovens e talentosos atores para ficar de olho - Emma Watson, mostrando que vai muito além de Hermione; Logan Lerman, provando que a impressão que tive dele em Os Indomáveis estava certa; e Ezra Miller simplesmente sensacional e o oposto do psicopata teen de Precisamos Falar Sobre o Kevin. E o melhor: em uma obra bem escrita, produzida e dirigida. Agora não preciso mais sentir falta de filmes adolescentes assim.

Receitas do Amor: Comédia água com açúcar dispensável. Só assisti porque faz referência a gastronomia, mas mesmo assim está muito aquém de Simplesmente Martha ou Sem Reservas

Pergunte-me Se Estou Feliz: Comédia italiana despretensiosa e engraçadinha, sem apelar como tantos outros filmes daquele país, sobre a amizade entre três atores fracassados, cada um com personalidade peculiar, e os desencontros amorosos que levam a relação entre eles à crise.

O Tango de Rashevski: Centrado em uma família judia, este drama franco-belga-luxemburguês discute a cultura, a tradição e as relações com outras crenças religiosas e etnias. A abordagem é bastante interessante - ainda mais para quem está de fora -, mas o roteiro é altruísta demais. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Os 12 homens mais sexy de 2012...

... de acordo com a People:
01) Channing Tatum (não gosto)
02) Blake Shelton (não conheço e não tenho opinião a respeito)
03) Chris Hemsworth (overrated)
04) Max Greenfield (no máximo fofo)
05) Ben Affleck (parece vinho: melhora com o tempo)
06) Richard Gere (charmosão)
07) Matt Bomer (prefiro ele de óculos)
08) Oscar Pistorious (com essa roupa justa, hum!)
09) Denzel Washington (ele não envelhece!)
10) Damian Lewis (com certeza!)
11) Paul Rudd (um dos meus favoritos)
12) Bradley Cooper (OK, mas de novo na lista?)

... de acordo comigo:
01) Michael Fassbender (ninguém pode negar!)
02) Jean Dujardin (afinal 2012 foi o ano dele)
03) Tom Hiddleston (The Hollow Crown só comprovou)
04) Dan Auerbach (outro ruivo lindo)
05) Norman Reedus (sexy zombie killer)
06) Ryan Gosling (heartbreaker)
07) Sergio Pizzorno (porque ele tem muito estilo)
08) Benedict Cumberbatch (bastar assistir Sherlock)
09) Jeremy Renner (ofuscando Tom Cruise em M:I4)
10) Damian Lewis (o melhor motivo para acompanhar Homeland)
11) Chris Pine (baby blue eyes)
12) Taylor Kitsch (nem sempre é preciso ser bom ator para chamar minha atenção)


terça-feira, 13 de novembro de 2012

O último/ a última...

... filme visto: The Wrong Guy
... filme visto no cinema: As vantagens de ser invisível
... episódio de série visto: The Walking Dead - S03E02
... álbum escutado: About a boy, de Badly Drawn Boy
... DVD comprado: Box da quarta temporada de NewsRadio
... show visto: Inteiro? The Drums. No geral? O começo de Kings of Leon.
... post no 1001 Covers: Umbrella pelo Manic Street Preachers
... guloseima provada e aprovada: Magnum customizado da Magnum Store
... constatação: não consigo ser falsa e sou imatura (não necessariamente juntas)
... ataque de nervos: todo dia tenho pelo menos um, então... hoje!

domingo, 11 de novembro de 2012

Horóscopo canceriano comentado

Pessimista por natureza, meus comentários só comprovam minhas neuroses involuntárias...

Previsão de novembro: o mês começa bem pra você, revigorado pela força do Sol em Escorpião, em ótimo aspecto com Saturno e Plutão. Transformações pessoais estão em vias de ocorrer - além de estimulantes, lhe ajudarão a encarar os desafios e alterar tudo o que não anda bem do seu jeitinho no presente.
Para mim, novembro começou de maneira tão terrível que não vejo a hora do ano terminar logo. Demissões na empresa e um desânimo gigantesco me abateu. As tais "transformações pessoais em vias de ocorrer"... em breve? Porque eu tenho feito com que aconteçam, como uma tarefa diária para mudar o rumo do meu descontentamento.

Outra tendência forte deste mês é a participação em atividades coletivas e em grupos. Você pode entrar em uma associação de degustadores de vinho, participar de um grupo de interesses culinários ou quem sabe entrar em um clube de amizade? A partir da segunda semana de novembro, essa tendência fica ainda mais forte e você vai se sentir mais inclinado a compartilhar crenças, gostos, preferências e valores com outras pessoas. Compartilhar pode ser fonte de grande alegria, em outras palavras.
Veremos.

O Sol em Escorpião, até 22 de novembro, é fator de proteção geral para você, pois sinaliza um dos períodos mais férteis para se aplicar em todos os campos - com alta criatividade, muito fôlego e inspiração. Você terá mais condições de florescer do seu jeito, além de provar que sua intuição anda mais límpida e certeira. Ela será seu único norte entre os dias 11 e 14, quando alguns transtornos devem ocorrer nos seus planos, como anuncia um eclipse em Escorpião no dia 13.
 Mais transtornos? Tô f*.

Vênus em Libra, até o dia 23, anuncia o prazer da privacidade, de estar consigo mesmo ou com apenas poucas e escolhidas pessoas - aquelas que calam fundo em sua biografia e têm história de verdade com você, em termos sentimentais e afetivos.
"Prazer da privacidade" é uma coisa que tenho todos os dias. Mas essa previsão parece excluir a segunda lá em cima.

Alguns relacionamentos serão particularmente importantes para cultivar - com uma irmã, tia ou madrinha, por exemplo. A convivência consigo será essencial para pacificar também a demanda social que será intensa.
Privacidade ou "demanda social intensa"? Peraí, tô confusa...

O fator de desafio neste quadro todo é a longa tensão entre Urano e Plutão, que contrapõe associações com pessoas versus metas e aspirações maiores. E entre 22 e 26 de novembro, a balança pesa para o lado do renovador e iconoclasta Urano, através do Sol em Sagitário. Nestes dias, você poderá ter vislumbres mais claros de como deve agir e o que deve fazer para conquistar mais liberdade e independência, através do uso original de seus talentos.
Então vou ter que esperar até o fim do mês para tomar uma decisão mais concreta?

O Sol em Sagitário iluminará a rotina e o cotidiano. Você estará pronto a se engajar em qualquer atividade ou tarefa que possa exercer com entusiasmo, fé e otimismo. No fim de novembro, ocorrerá um eclipse lunar em Gêmeos. O passado deve ficar para trás, mas antes disso será preciso enfrentar alguns fantasmas que impedem seu sono tranquilo.
Entusiasmo, fé e otimismo - é isso que me falta. Enfrentar os tais fantasmas é o que menos quero, vou é chamar os Ghostbusters.


FONTE: Barbara Abramo

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A melhor sitcom dos anos 1990 - que (quase) ninguém viu

O título deste post é sensacionalista, admito. Afinal, estou a quilômetros de ser uma expert em séries de TV - ainda mais da década de 1990. Mas uma coisa posso afirmar: NewsRadio (1995-1999) foi a melhor sitcom subestimada da sua época. Depois de uma minimaratona, aliás longe de ser cansativa, dos boxes que tenho em casa (temporadas 1, 2 e 3), fica ainda mais difícil assistir a um programa como Friends (nada contra a história dos seis amigos que vivem no mesmo apartamento *bocejo*, é até benfeitinha).
NewsRadio não tinha a mesma genialidade de Seinfeld, mas um roteiro apurado e piadas sarcásticas "pau a pau" com as proferidas por Jerry Seinfeld - que já participou de um episódio como ele mesmo. E o elenco era magistral. Por exemplo, Dave Foley, que tira proveito da aparência física "infantilizada" como o adorável editor de notícias (nota: é seu melhor papel desde Kids in the Hall). Andy Dick, que nunca mais fez nada que prestasse, empresta humor ingênuo e físico como o weirdo do grupo. Joe Rogan, que agora é comentarista de UFC, se saía bem como o eletricista faz-tudo. A sumida Vicki Lewis tinha um timing incomparável a qualquer mocinha de Friends - OK, talvez a Lisa Kudrow. Maura Tierney transformou uma jornalista convencida e sem sal em alguém que detestamos admitir merecer sucesso. Khandi Alexander, por outro lado, era subaproveitada.
Mas falar de NewsRadio e não mencionar Stephen Root e Phil Hartman é um sacrilégio. O primeiro chegou a estrelar filmes dos irmãos Coen (Matadores de velhinhas e Onde os fracos não têm vez), enquanto o segundo esteve na série até a quarta temporada, quando sua vida foi interrompida por um acontecimento trágico. Esses atores e seus respectivos personagens davam a liga para o movimentado cotidiano da rádio de notícias, sempre surpreendendo - com a ajuda dos roteiristas, claro.
É estranho sentir essa espécie de nostalgia quando só conheci a série há apenas alguns anos - e comprei os boxes num saldão e ainda faltam as duas últimas temporadas. Não sei se é porque sou jornalista e me identifico muito com várias sátiras, mas sempre sinto uma pontada solitária ao comentar esse seriado e elogiá-lo. Rio sozinha em frente a tevê e tenho compulsão em dar play em todos os episódios do DVD, até terminar e precisar levantar para trocar o disco. 

Obs.: Enquanto pesquisava uma imagem para incluir no post, encontrei um texto em inglês afirmando o mesmo que eu: NewsRadio é a série mais subestimada dos anos 1990. Nem preciso dizer que me senti feliz por não ser a única NewsRadio geek do planeta.


NewsRadio: apesar de ser brilhante, pouca gente viu - e quase ninguém lembra

domingo, 4 de novembro de 2012

Desafio musical - parte 43

211) Uma música para alguém ouvir na linha de espera de algum serviço: Foo Fighters, Big Me
Em Monkey Wrench ela toca num elevador.


212) Uma música para não fazer nada: David Gilmour, Wish You Were Here
Só sentar e escutar.


213) Uma música que combine com qualquer situação: Kasabian, Processed Beats
Pra balada, metrô, trabalho, em casa no sofá...


214) Uma música com poucas palavras em sua letra: The Chemical Brothers, Hey Boy, Hey Girl
Hey girl/ Hey boy/ Superstar djs/Here we go


215) Uma música para o seu primeiro beijo: The Beatles, All My Loving


domingo, 28 de outubro de 2012

Instachatos

Não tenho absolutamente nada contra o Instagram nem o uso do aplicativo. Mas (sempre a conjunção de três letras) o que irrita é sua má utilização, que inclusive gera uma série de piadas entre os usuários de redes sociais, Por exemplo, tirar foto da comida e postar como uma forma de exibição, não para dizer algo como "veja só como é tal prato do restaurante X, eu recomendo". Ao invés disso, o papo é simplesmente "olha só o que eu estou comendo e vocês não!". Aliás, tirar foto de comida de restaurante é fácil... difícil é ir pro fogão preparar alguma coisa legal e compartilhar a proeza.
Outra mania boboca é o tal do "look do dia", uma das coisas mais narcisistas já criadas. Quer dizer que a pessoa se arruma toda só para se mostrar e se sentir o máximo com os comentários elogiosos? Ou acaba de comprar qualquer treco estilo Coisas Geniais e já posta para (se) mostrar.
O bacana das redes sociais é compartilhar conteúdo e, claro, um pouquinho de um dia surpreendente - uma vez ou outra, porque esse negócio de compartilhar o dia a dia é coisa de quem tem a vida muito interessante ou é carente mesmo. E isso lembra outro aplicativo que já nasceu com fama de chato: Foursquare - que eu carinhosamente chamo de Forsquared, porque tem que ser muito "quadrado" para achar que todo mundo está preocupado com o lugar onde você está. Ui, sério que está tomando aquilo que chamam de café no Starbucks? Que inveja!
Bem sei que já tive minhas fases de fazer questão de compartilhar em redes sociais acontecimentos pessoais que só interessariam de fato a meia dúzia de pessoas, mas com nossos erros a gente acaba aprendendo que nem todo mundo rotulado como "amigo"  no Facebook e (muito menos) no Twitter quer saber o que você almoçou ou o que fez na tarde de domingo. Muito mais útil é descobrir lugares e atividades novas e montar um pequeno guia despretensioso com indicações. Afinal, você pode tirar a sua foto e manipulá-la facilmente no Instagram para parecer cool. Ou fazer check-in numa confeitaria cara e só experimentar o doce mais barato - que no fim das contas nem é tão bom assim.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mais notas cinematográficas

Os Acompanhantes: Apesar da presença de Kevin Kline e Paul Dano, não consegue explorar todo seu potencial, prometendo mais do que entrega. Faltou um algo a mais, como ousadia e diálogos afiados.

Os Homens que Encaravam as Cabras: Um dos filmes mais bobos que vi este ano (em tempo: é de 2009), com um elenco desperdiçado em uma história pretensiosamente cômica, mas que no fim acaba provocando uma ou duas risadas bem leves.

Não somos anjos: Filme de 1989 estrelado por Robert De Niro e Sean Penn, com direção irregular de Neil Jordan. O que mais surpreende é ver John C. Reilly 20 anos mais novo e Demi Moore erroneamente escolhida para um papel que nada tem a ver com sua falta de talento. O original (1955), com Humphrey Bogart e Peter Ustinov, é melhor.

Um Lugar Qualquer: Um filme que tinha grande potencial para eu não gostar - uma história vazia escrita e dirigida pela insossa Sofia Coppola -, mas que afinal se revelou uma boa obra. Digamos que achei melhor do que a encomenda.

Os Infiéis: Jean Dujardin não carrega um filme irregular nas costas, nem acompanhado por Gilles Lellouche. Previsível e exagerado, tem ótimos momentos que, por fim, acabam compensando a falta de criatividade de algumas histórias.

O Fantástico Mundo do Dr. Kellog: Sim, o sujeito de deu nome à famosa marca de cereais. Não se trata de uma biografia, mas de uma interpretação fantasiosa do excêntrico Dr. John Harvey Kellog, vivido por um caricato Anthony Hopkins. No fim das contas, quem roubam as cenas são John Cusack e Dana Carvey.

A Outra Terra: Drama indie filosofal que peca por cair nas armadilhas do gênero - abarrotado de clichês, como personagens com problemas que seriam melhor resolvidos se fossem mais sinceros uns com os outros. Ainda assim, vale uma olhada.

New York, New York: Musical de Martin Scorsese que começa perfeitamente bem, com Liza Minnelli inspiradíssima e Robert De Niro sendo ele mesmo a maior parte do tempo. Pena que faltando um quarto para terminar exagere no tom melodramático e acabe se tornando mais longo do que deveria.

Kids in the hall - Brain Candy: O quinteto de humor canadense que inspirou o nome deste blog em uma comédia estranha e não tão engraçada quanto suas geniais esquetes do programa de TV. Porém, para quem conhece a carreira do grupo, é impossível não rir das situações surreais que o filme apresenta.

O Elo Perdido: OK, eu sabia que era ruim, mas mesmo assim assisti por causa do Will Ferrell. Mas é um filme ruim assistível, que fique claro.

Passenger Side: Dramédia indie que só assisti pela presença de Adam Scott, mas acabei descobrindo Joel Bissonnette. Não se desenvolve da maneira que eu esperava e tem um final bastante previsível, mas tem lá seu charme.

A Mulher de Preto: Suspense que você espera até o último minuto para ver se funciona, mas é tão fraco quanto a atuação de Daniel "Harry Potter" Radcliffe.

Código de Honra: No mesmo estilo de Sociedade dos Poetas Mortos - mas com uma história bem diferente -, vale para ver Matt Damon, Chris O'Donnell, Brendan Fraser e Ben Affleck jovenzinhos. O enredo cai no clichê usual de filmes sobre preconceito e intolerância.

O Homem que Mudou o Jogo: Outro filme com o mesmo efeito de Um Lugar Qualquer - não esperava que fosse gostar, mas no final se revelou surpreendentemente bom (embora aquela penca de indicações ao Oscar tenha sido puro exagero).

A Longa Viagem de Volta: John Ford, um diretor que há cerca de seis meses eu conhecia pouquíssimo, entrou na minha lista de cineastas admiráveis. Aqui, ele deixa o western de lado, sem esquecer o parceiro John Wayne, para uma aventura cruzando o Atlântico sob a sombra da Segunda Grande Guerra. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Da série...

...Quero pegar no colo e não soltar mais



Joe Anderson

domingo, 21 de outubro de 2012

O primeiro festival...

Kasabian: ausência sentida
... a gente nunca esquece. Mesmo que a banda responsável por você ter desembolsado um valor considerável para comprar o ingresso tenha cancelado um dia antes do show. Sergio Pizzorno, guitarrista do Kasabian (na foto, o segundo da direita para a esquerda), ficou muito doente e não pôde nem embarcar para a América do Sul. Além de perder uma das bandas britânicas mais legais da atualidade, meu lado groupie ficou desapontado. Mas vamos ao que interessa: as bandas e artistas que consegui ver no Planeta Terra.

Best Coast: legal
Chegando
A estação Butantã é uma dádiva. A quinze minutos do Jockey Club, me fez economizar tempo e dinheiro para ir e voltar. Chegando ao festival, Mallu Magalhães estava no meio da apresentação. Eu respeito que ela seja uma artista jovem que compõe, canta e toca vários instrumentos, mas suas músicas são muito chatas. Depois dela, no palco principal, foi a vez do Best Coast, dupla californiana com um som que lembra bastante Weezer e Nada Surf. É bem legal e tem estilo de música de trilha sonora de filme adolescente, mas depois da metade do show cansa um pouco e parece tudo igual.

The Maccabees: legal 2
Cinco caras gatos
Corri para o palco indie conferir The Maccabes, banda que ouvia mais no início, em 2007. A primeira coisa que me chamou a atenção é como são gatos, minha nossa! O repertório e a apresentação foram muito bons, e os integrantes estavam tão entusiasmados quanto o público. Compensou a cover meia boca que fizeram de uma música do Black Keys (e não tocaram, ainda bem).


Suede: só nos clássicos
Veteranos
O Suede fez uma apresentação eficiente, com seu britpop revigorado. Brett Anderson não é mais aquele jovem quase andrógino dos anos 1990, mas o jeans continua apertado. Foi um show para ouvir hits como Can't Get Enough, Animal Nitrate e, claro, Beautiful Ones. O show seguinte foi do Garbage. Não sendo fã da banda, quis dar uma chance e, caso não curtisse, iria para o palco indie ver The Drums. Não deu outra: Shirley Manson começou a cantar um rap na terceira música e eu me mandei.

The Drums: despretensioso e dançante
The End
Tinha ouvido apenas uma música do The Drums, que foi suficiente para me fazer querer vê-los ao vivo. Foi um show bem dançante, despretensioso e divertido. Quando acabou, já estava muito cansada e queria ir embora, mas bateu a curiosidade de ver pelo menos o começo do Kings of Leon - banda que acho bastante chata. A única que queria ouvir, Molly's Chambers, abriu o show, e eu vi mais duas músicas antes de deixar o Jockey Club e ir para casa. Mas o que mais impressionou foi constatar como o vocalista Caleb Followill envelheceu em tão pouco tempo: sua imagem no telão mostrou a calvície avançada e uma cara de cansaço. Os irmãos dele, ao menos, continuam bonitos.