sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ídolos

Esses dias estava pensando: meus ídolos da adolescência ainda são os mesmos desta fase, digamos, adulta? Não falo especificamente dos atores e cantores/bandas que decoravam minha parede em pôsteres, mas daquelas personalidades pelas quais tinha admiração ou simplesmente gostava muito dos trabalhos.
Para começar, meu primeiro ídolo cinematográfico foi Tom Hanks. Eu tinha uns 9 anos quando apaixonei-me por ele, queria ver todos os filmes de sua filmografia. Mas meus favoritos, com certeza, eram Sintonia de Amor e Forrest Gump - aliás, tenho um carinho muito grande pelo primeiro. Depois veio Jim Carrey. Nossa, eu tinha até uma pasta com recortes de jornal e revista sobre ele. Daí eu curti o Chris O'Donnell - mais pelo fato de ele ser lindo do que bom ator. Matt Damon veio a seguir: na época em que toda menininha gostava de Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, eu gostava mais de "cérebro".
Hoje eu posso resumir meu astro-ídolo na persona de Michael Fassbender. Se ele fosse só um rosto (e o resto) bonito, nem o consideraria tanto. Mas depois de ver 14 filmes, acho que já dá para dizer que sou um pouquinho fanática por ele. 

Da fase musical, era só Oasis, Liam Gallagher e Noel Gallagher. Hoje, eu ainda adoro o último. Sua língua afiada durante entrevistas me diverte. Suas músicas atuais remetem às melhores canções do Oasis, especificamente aqueles lados B maravilhosos da coletânea The Masterplan - não é à toa que ele adore mesclar as duas fases nos shows.
Daí eu fui diversificando meu ouvido e tive a fase Travis (ou "menininha ultra-romântica que suspira toda vez que escuta a voz do Fran Healy"), Josh Ritter (ainda o considero um dos melhores cantores e compositores folk da atualidade) e The Black Keys (nem comento porque basta eles lançarem um álbum novo para eu ficar viciada de novo). Bruce Springsteen entrou de vez para o meu rol de pessoas incríveis que tive a oportunidade de ver ao vivo.

Ainda tenho meus autores favoritos - sim, aqueles que me inspiram na linguagem literária, meus musos-escritores. Os contos de Paris é uma Festa, de Hemingway, mexeram comigo na adolescência e vez ou outra recordo algum trecho marcante. Luis Fernando Verissimo tem aquela verve de humor que já tentei emular, mas é impossível ser como ele. 
Da fase pós-ensino médio, Milton Hatoum é a minha herança universitária, já que o descobri graças à faculdade (aliás, um dos melhores escritores que já li - foram só três livros, mas ainda pretendo prosseguir com suas obras). Só um livro de F. Scott Fitzgerald bastou. Poderia citar também Guy de Maupassant e, é claro, o cronista extraordinário Rubem Braga. 

E daí, claro, tenho meus cineastas/roteiristas favoritos. Irmãos Coen, Woody Allen e Billy Wilder no topo. Todos expressam um certo amadurecimento cultural de minha parte, quando diversifiquei meu gosto cinematográfico em busca de novas experiências - OK, irmãos Coen sempre estiveram na minha lista de favoritos, mas depois de assistir a Ajuste Final e Gosto de Sangue, passei a fazer reverência a eles. 
Poderia passar horas falando de meus ídolos do cinema clássico (atores e diretores), mas seria repetitiva porque já falei deles várias outras vezes por aqui (Marx Brothes, Buster Keaton, Charlie Chaplin, William Holden, James Stewart, Gene Kelly e (sim!) Dustin Hoffman).

*Para não dizer que isso é um "clube do Bolinha", da próxima eu cito minhas "ídolas" e divas.

Um comentário:

Alexandre disse...

No aguardo pelas divas, e queremos fotos. rs :P