"Serenity now, Lucy". Foi assim que um grande amigo meu me ensinou. Era 2007 e eu tinha crises de estresse graças à chefe de um emprego temporário. Acordar e pensar que teria de encarar a pessoa era um martírio, mas segui em frente até arranjar outro trabalho - e cumpri e ultrapassei metas até minha feliz saída.
Seis anos se passaram e eu adotei a expressão seinfeldiana como um mantra para momentos difíceis. Ultimamente, várias coisas me encurralam ao mesmo tempo, sendo as principais os trabalhos do curso de pós-graduação (OK, e a tonelada de tarefas que despejam na minha cabeça no emprego). Junta tudo e eu tento disfarçar de uma maneira meio zen, mas tem hora que não dá: SERENITY NOW!
Eu tento ser mais do que sou, desdobrando-me e assumindo compromissos esparsos. Mas aquele senso de responsabilidade de entregar tudo no prazo - digo, os trabalhos da pós - me tira o sono.
Funcionando à base de pizza e energético, finalizo algumas pendências e dou continuidade a outras. O efeito vai passando e eu me encontro sonolenta e pronta para a cama. Não sem martelar na cabeça que preciso levantar cedo em pleno sábado para uma aula e, ao voltar para casa, dar continuidade a outro trabalho que deve ser apresentado em breve.
Logo tudo termina - e recomeça. O vai-e-vem emocional atravessa o calendário e atinge picos. O desânimo e o cansaço encobrem meu estado de espírito, enquanto eu respiro fundo e digo num sussurro "serenity now".
Um comentário:
"Insanity later.." :)
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