sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Frases de 2010*

"Você é tão intelectual" - do turco que conheci em Christchurch, quando eu disse que preferia ficar bêbada sozinha com vinho e ouvindo jazz.

"Que droga você tomou?" - da minha colega indonésia, quando eu disse que vi uma estrela cadente enquanto beijava alguém na noite anterior.

"Você é judia?" - de um vizinho meu, quando eu disse que não ligava para o Natal.

"Zero-zero-zero-Beautiful" - cantanda que ouvi em Auckland, enquanto passava em frente a um grupo de rapazes (vai, melhor do que as de pedreiro hahaha).


*Perdoem a minha (má) memória. Ouvi muitas outras frases que mereciam estar aqui, mas só lembrei dessas mesmo.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Eu não quero ir para casa!


Lake Tekapo, Nova Zelândia, numa linda manhã de sábado.
É outubro, é primavera, é perfumado. 
Tudo é tão azul.
A água, o céu, os pensamentos naquele momento.
Parecia que não iria terminar.
Mas terminou - e rápido.
Não há tristezas.
Há satisfação por eu ter tido a sorte de ter pisado um dia naquele solo.

(Crédito: Flickr)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Comédia 085 - Apertem Os Cintos, o Piloto Sumiu


Ficha técnica
Título original: Airplane! Ano: 1980. País: Estados Unidos. Direção: Jim Abrahams, Jerry Zucker, David Zucker. Com Robert Hays, Julie Hagerty, Kareem Abdul-Jabbar, Lloyd Bridges, Peter Graves, Leslie Nielsen. 88 min - Colorido.

O filme
Considerado o filme que deu início ao gênero de paródias descerebradas, Apertem Os Cintos, o Piloto Sumiu é herdeiro da "Escola Mel Brooks de Humor" e antecessor da famosa trilogia Corra qua a Polícia Vem Aí. Aqui, o cinema catástrofe é a bola da vez numa história sobre amor, superação e o dia errado de parar de usar anfetaminas.  Em um avião desgovernado,  um ex-piloto traumatizado e com medo de voar se torna a única solução para salvar a vida de dezenas de passageiros. A piada do piloto automático já vale essa comédia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Post "não-tenho-o-que-fazer-vou-encher-o-saco"

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O último/ A última...

... filme visto: Soul Kitchen (Soul Kitchen)
... filme visto no cinema: Tetro (Tetro)... episódio de série visto: Abed's Uncontrollable Christmas (S02E011), de Community
... cover escrito para o 1001 covers: Act Nice And Gentle, do The Kinks, feito por The Black Keys
... álbum ouvido: Ditty Bops - Ditty Bops
... dúvida: será que vale a pena gastar R$160,00 para ver o show do Vampire Weekend em fevereiro?
... música ouvida: Tighten Up, do The Black Keys
... item acrescentado na lista de desejos: Box da 1ª temporada de Modern Family
... realização: um emprego
... resolução pensada para 2011: terminar de ler todos os livros que comecei

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Da série...

...Se eu fosse groupie


Dan Auerbach (The Black Keys)

2010 em séries

Antes do post com meus filmes preferidos de 2010, que deve ser publicado no começo de janeiro, deixo aqui alguns dos meus preferidos da telinha. Eu não assisto TV, mas baixo algumas séries - e são pouquíssimas. Mas ainda assim resolvi fazer uma pequena resenha do que achei dessas que andei vendo em 2010.


The Big Bang Theory (4ª temporada) - Os produtores e roteiristas da série arranjaram uma "namorada" para Sheldon tão (ou mais?) estranha do que ele. Interpretada por Mayim Bialik, do saudoso seriado Blossom, a tal amizade colorida chega a irritar às vezes. Mas gostei da volta de Bernadette, a meiga namorada de Howard. The Big Bang Theory falha quando aborda situações relacionadas a sexo, exagerando nos diálogos, principalmente quando Amy Fowler, a garota de Sheldon, está envolvida. Compensa quando trata da nerdice do quarteto com a maior naturalidade do mundo.

Modern Family (2ª temporada) - Tão engraçada quanto a temporada anterior, mas mais emotiva. Os roteiristas deixaram Phil Dunphy mais sensível, o tornando um pai de família  carismático ao olhar do público. O casal gay Mitch e Cam se mostra não tão perfeito, enquanto Jay continua um rabugento, porém mais aberto a ter uma relação de pai e filho com o enteado. Não há excessos e os diálogos e situações continuam na medida certa. O talento de Sofía Vergara está sendo melhor aproveitado e agora ela já não causa mais a impressão de ser apenas a latina sensual da história.

Community (2ª temporada) - Tentaram colocar o ex-professor de espanhol Señor Chang no time do elenco fixo, mas ainda acho que o personagem de Ken Jeong é subaproveitado. E se o absurdo é a ideia principal de Community, essa temporada acaba soando forçada em vários episódios. Ultimamente, os personagens de Chevy Chase e Yvette Nicole Brown não têm outra função senão a de ser coadjuvantes irritantes. Apesar de ainda ter seus momentos engraçados, parece que a originalidade e o humor estão se esgotando a cada semana. E embora seja criativo, o episódio de Natal em stop motion chega a ser chato.

The Walking Dead (1ª temporada) - Uma das boas surpresas do ano. Baseada numa graphic novel, a série de zumbis deixa o terror um pouco de lado - mas não o suspense - e aborda dramas pessoais e questões de sobrevivência. Recicla o déjà vu de um grupo de humanos frente a uma situação apocalíptica graças ao ótimo desenvolvimento de personagens, evitando tratar a morte como um mero exercício para que equipes de maquiagem e efeitos visuais mostrem seus dotes.  E como não torcer para um herói que parece ser de carne e osso, como Rick Grimes (Andrew Lincoln)?

Boardwalk Empire (1ª temporada) - Produzida por Martin Scorsese, traz um elenco de nomes já consagrados pelo cinema (anota aí: Steve Buscemi, Kelly MacDonald, Michael Pitt, Michael Stuhlbarg, Michael Shannon, Gretchen Mol). Talvez eu tenha criado expectativa demais para a série - quem não criaria? -, mas não há o que questionar quanto às suas qualidades técnicas. É uma produção para se envolver aos poucos. Logo no início, senti falta de alguns personagens que pareciam ser meras muletas para o protagonista interpretado por Buscemi, mas voltei a acompanhá-la com um olhar mais concentrado na trama.

Sherlock (1ª temporada) - A BBC teve a ideia pouco original de criar uma série sobre Sherlock Holmes nos dias atuais. A inteligência e a obsessão continuam as mesmas, mas suas ferramentas de trabalho, quanta diferença! Sherlock é uma grata surpresa, com sua trama tanto inteligente quanto envolvente. Benedict Cumberbatch e Martin Freeman estão perfeitos como Holmes e John Watson, respectivamente. É um programa que deve agradar os geeks amantes de tecnologia, os fãs do personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle e quem procura por algo realmente bom para assistir.

The IT Crowd (4ª temporada) - O seriado britânico sobre um grupo de funcionários de TI que trabalha numa grande empresa ainda tem energia para uma quinta temporada. Agora, se vai conseguir se renovar é outra história. Eu, particularmente, nunca gostei muito do personagem Douglas Reynholm, o chefe incompetente e tarado, mas Moss, Roy e Jen formam um trio hilário. Assim como The Big Bang Theory, a série faz piada com nerdismos, geekismos e cultura pop, mas investe em diferentes situações inacreditáveis para explorar a personalidade bizarra dos protagonistas.

* Mencionei apenas os seriados cujas temporadas de 2010 acompanhei. Leia sobre mais séries neste post.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Cérebro-mestre? Muahaha

Fiz este teste de personalidade e me surpreendi com o resultado: INTJ - O Cérebro-mestre.


"Cérebros-mestre são raros, compreendendo não mais do que, digamos, um por cento da população, e que raramente são encontrados fora de seus escritórios, fábricas, ou laboratórios.(...) Eles adotarão ideias apenas se elas forem úteis, ou seja, se funcionarem eficientemente para atingir objetivos bem definidos. Apenas ideias que fazem sentido para eles são adotadas; as que não fazem não o são, não importa quem seja o autor.(...) Decisões vêm fácil a eles; de fato, dificilmente conseguem descansar até que tenham as coisas resolvidas e decididas.(...) 
Estes Coordenadores reclusos normalmente ascendem a posições de responsabilidade, pois trabalham por muitas horas, duro, e são constantes na busca de seus objetivos, não poupando o próprio tempo e esforço nem o dos seus colegas de trabalho e funcionários. Eles normalmente tendem a verbalizar o positivo e a evitar comentários de natureza negativa; eles estão mais interessados em mover a organização adiante do que em ficar remoendo os erros do passado. No entanto, eles às vezes podem ficar meio "ideia-fixa", o que pode ser um ponto fraco em suas carreiras, uma vez que ao focarem-se tão estritamente em suas carreiras eles podem ignorar os pontos de vista e os desejos das outras pessoas.
O imperativo dos INTJs é sempre o custo-benefício. (...) INTJs são os alunos de maior desempenho na escola entre todos os Tipos de Personalidade. E no trabalho, devido à tendência de conduzir os outros como conduzem a si mesmos, muitas vezes parecem exigentes e difíceis de satisfazer.(...)

Colegas de trabalho podem descrever o INTJ como "sem emoções" e, às vezes, frios e desapaixonados, quando na verdade eles estão apenas levando os objetivos de uma instituição a sério, e se esforçando continuamente para alcançar tais objetivos. Felizmente, a indiferença ou as críticas de seus colegas de trabalho não incomodam particularmente os Cérebros-mestre se eles acreditam que têm a razão. Em suma, eles são funcionários dedicados e leais cujas lealdades estão voltadas ao sistema, ao invés de que aos indivíduos dentro do sistema. Conforme as pessoas de uma instituição vêm e vão, estes NTs têm pouca dificuldade de continuar trabalhando em seus empregos -- ao contrário do NFs, que têm a lealdade envolvida mais com pessoas do que com projetos. (...)
O mais independente de todos os Tipos, o INTJ quer que seu companheiro/a além de independente, seja capaz de confrontar a por vezes formidável força de sua personalidade. O cortejo é particularmente um problema para os Cérebros-mestre, já que consideram a escolha de um bom parceiro como um processo racional, uma questão de encontrar alguém que se correlacione fortemente com a sua lista de exigências tanto físicas quanto intelectuais. Eles sabem rapidamente -- geralmente no primeiro ou no segundo encontro -- se a relação terá futuro ou não, e não perderão tempo em relacionamentos que pareçam pouco promissores. Em geral, Cérebros-mestres confiam em suas cabeças e não em seus corações para fazer essas escolhas, e portanto às vezes parecerão frios e calculistas. Mesmo em situações sociais mais casuais eles podem parecer frios e podem negligenciar a execução de pequenos rituais concebidos para deixar as outras pessoas sentido-se confortáveis em suas presenças. Por exemplo, INTJs podem comunicar que jogar conversa fora é um desperdício de tempo, e por conta disso as pessoas sentem um senso de pressa neles que nem sempre é intencional. Mas não se engane: as emoções de um INTJ são difíceis de ler, e é provável que nem um homem nem uma mulher deste Tipo seja particularmente saída ou emocionalmente expressiva. Pelo contrário, eles têm uma forte necessidade de privacidade e não gostam de contato físico exceto com umas poucas pessoas escolhidas. Apesar de tudo isso, porém, Cérebros-mestre são profundamente emocionais, até mesmo românticos, e uma vez decididos de que uma pessoa que é digna deles, eles se tornam companheiros apaixonados e leais, quase hipersensíveis aos sinais de rejeição de seu(ua) amado(a)."

Se eu sou o Cérebro, onde está o Pink? Bom, daí achei um site com mais descrições de INTJs que tinha esse adendo:
"Personagem ilustrativo no cinema: Jane Craig (Holly Hunter) em Nos Bastidores da Notícia"
Ah, só porque eu fiquei o filme inteiro admirando essa mulher, é?

E um video para descrever esse resultado:



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

E agora, Dona Lu?

Já consegui um emprego. Comecei a trabalhar essa semana. Era a última meta da minha lista imaginária para 2010. Bem que poderia terminar melhor - e terminou. Meu fim de ano ainda vai ser apertado, mas meu cérebro já começa a coçar querendo que eu já esboce algum plano ambicioso para 2011. Ainda acho muito cedo para isso. Se é para ser ambicioso de verdade, melhor que seja para 2012. Mas 2012 estão tão longe... e 2011 estão tão perto!
É o que dizem: viajar vicia. Você se cansa durante a viagem, às vezes sente saudade da cama macia e do travesseiro; quer usar o computador quando não pode; passa por um barzinho e pensa em como seria bom se seus amigos estivessem ali com você para conversar e tomar uma bebida. Daí, visita um museu sozinha e vai embora na hora que quer; levanta da cama sem planos e percorre ruas e admira paisagens; conhece pessoas que estão na mesma situação que você e troca ideias. Tudo vale a pena, até a pequena roubada em que se meteu.
Num segundo da sua vida, você pensa que é bastante jovem e deve fazer o que deseja. Um piscar de olhos depois, você se preocupa por achar que talvez não tenha tempo suficiente para tudo aquilo que desejaria. Mais tarde, percebe como as coisas mais simples dão prazer e que não precisa percorrer milhas para estar satisfeita consigo mesma. Não é conformismo, é uma constatação. 
Os desejos ainda estão lá, as lembranças também. Eles se entrelaçam para idealizar um dia mais brilhante num futuro, enquanto o presente garante surpresas simples, porém agradáveis. Haverá dias de baixa autoestima. Haverá dias de pequenos prazeres. Haverá dias como quaisquer outros dias. Haverá lápis para escrever uma história e borracha para apagá-la, se assim convir. Ou senão, caneta para torná-la ainda mais forte. Quem consegue dizer o que virá? E quem disse que eu quero saber?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Top 6 cinematográfico versão 2010

Versão 2009

Celebridades que gostaria de abraçar:
1. Dustin Hoffman;
2. Diane Keaton;
3 Jim Parsons
4. Meryl Streep;
5. Michael Palin;
6. Amy Adams.


Atores com as quais gostaria de sentar, tomar um drink e conversar sobre a vida:
1. Jason Schwartzman
2. Robert Downey Jr.;
3. Sam Rockwell;
4. Hugh Laurie;
5. Mathieu Amalric;
6. Joaquin Phoenix.


Diretores com os quais gostaria de fazer o mesmo do item acima:
1. Irmãos Coen;
2. Charlie Kaufman;
3. Woody Allen;
4. Edgar Wright;
5. Wes Anderson;
6. Quentin Tarantno.


Atores que me fazem ter pensamentos pecaminosos:
1. Hugh Jackman;
2. Robert Downey Jr.;
3. Colin Firth;
4. Jake Gyllenhaal;
5. Joel McHale;
6. Ryan Reynolds.


Atores que eu gostaria de fazer cafuné:
1. Hugh Dancy;
2. Justin Bartha;
3. Chris Pine;
4. Ryan Gosling; ;
5. James McAvoy
6. Paul Rudd,


Atrizes que me fazem invejar a beleza:
1. Monica Bellucci;
2. Anna Mouglalis;
3. Scarlett Johansson;
4. Emily Blunt;
5. Sophie Marceau;
6. Emma Watson.


Filmes que me deixaram sem palavras:
1. Na natureza selvagem;
2. A vida dos outros;
3. Antes que o diabo saiba que você está morto;
4. A estrada da vida;
5. Perdidos na noite;
6. A estrada.


Filmes que me deixam feliz:
1. Cantando na chuva;
2. De volta para o futuro
3. Diabo a quatro ;
4. O fabuloso destino de Amélie Poulain;
5. Todos dizem eu te amo;
6. Curtindo a vida adoidado.


Filmes que me deixaram tensa:
1. Maratona da morte;
2. O sexto sentido;
3. Batalha Real;
4. Bastardos Inglórios;
5. Seven - Os Sete Crimes Capitais;
6. Deixa ela entrar;


Ícones do cinema que eu gostaria de ter conhecido:
1. Audrey Hepburn;
2. Buster Keaton;
3. Gene Kelly;
4. William Holden;
5. Charlie Chaplin;
6. Paul Newman.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Comédia 084 - Meus Caros Amigos 1


Ficha técnica
Título original: Amici Miei. Ano: 1975. País: Itália. Direção: Mario Monicelli. Com Ugo Tognazzi, Philippe Noiret, Gastone Moschin, Adolfo Celi, Duilio del Prete. 127 min - Colorido.

O filme
Dirigido pelo rei da comédia italiana, Mario Monicelli, falecido em dezembro de 2010, Meus Caros Amigos é uma trilogia que teve início em 1975. Contrariando  o saber popular de que quanto mais velho, mais maduro o homem se torna, cinco amigos cinquentões passam o tempo livre pregando peças e se divertindo à custa da vergonha alheia. As traquinagens incluem estapear desconhecidos em estações de trem e  fingir de mafiosos para assustar um sujeito folgado. O elenco excelente de veteranos, somado à experiência de Monicelli em comédias, resulta num filme absurdamente engraçado.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Comédia 083 - Relax


Ficha técnica
Título original: Lost In America. Ano: 1985. País: Estados Unidos. Direção: Albert Brooks. Com Albert Brooks, Julie Hagerty, Sylvia Farrel, Michael Greene, Tom Tarpey. 91 min - Colorido.

O filme
Dirigido, escrito e protagonizado por Albert Brooks (Nos Bastidores da Notícia), Relax tem a simples premissa de um casal que decide abandonar tudo, comprar um trailer e viajar pelos Estados Unidos, sobrevivendo das economias guardadas. Porém, logo que chegam a Las Vegas a viagem toma um rumo inesperado. É a partir desse momento que Brooks mostra seus dotes cômicos, com diálogos e situações tanto hilárias quanto inteligentes. E Julie Hagerty é uma daquelas atrizes que consegue ser engraçada com naturalidade. Relax é uma pequena grande comédia.

sábado, 11 de dezembro de 2010

2010 de A a Z

Leia também 2009 de A a Z.


Auckland: Eu não imaginava que fosse gostar tanto de Auckland. Ela me surpreendeu por não ser apenas mais uma grande cidade no mundo.
Bazinga: Este pode não ter sido o ano de The Big Bang Theory, mas Jim Parsons roubou a cena dos figurões das séries de TV. Bazinga pra ele!
Christchurch: Um lugar que chamei de casa durante um mês, onde aprendi, fiz amigos e tirei muitas fotos. E, claro, onde tive experiências com tremores.
Django Reinhardt: Trilha sonora perfeita para trabalhar. E não acreditei na sorte quando vi um álbum duplo dele por menos de R$ 8,00 em Auckland.
Estrelas cadentes: Nunca tinha visto uma estrela cadente, mas na Nova Zelândia vi nada menos do que três! Não fiz pedidos, mas me encantei profundamente.
Fotografia: Redescoberta da fotografia como arte e como hobby e descoberta dos meus fotógrafos preferidos, André Kertész e Robert Doisneau.
Gracejar: Eu não sou tão séria assim, mas as pessoas costumam levar a sério até meus gracejos (elegantes ou não). Acho que serei mais séria só para não me levaram a mal...
Hokey Pokey: É o sabor de sorvete mais famoso na Nova Zelândia, feito de baunilha e bolinhas crocantes de caramelho. Se eu engordei, a culpa é desse sorvete!
Intercâmbio: Amigos, viagens, estudo. Já estou imaginando aonde poderei ir no próximo!
Jornalismo: Todo ano eu passo por um período onde questiono minha escolha profissional. Mas sempre há algo que me conforta quanto à decisão feita há 8 anos - em 2010, foram mais bons motivos ainda.
Kaikoura: Vi baleia, vi golfinhos, vi focas. Vi o Oceano Pacífico de um lado e os Alpes neozelandeses do outro. Paraíso! 
Lagos: Tekapo e Pukaki, na Ilha Sul da Nova Zelândia, foram tão fotografados e admirados por mim que suas cores não desbotam na lembrança.
Modern Family: Sorry The Big Bang Theory, mas o título de Minha Série do Ano vai para Modern Family, seguida de perto por The Walking Dead.
Neurótica: Passei bastante estresse esse ano e quase tive que apelar para um calmante. Mas a técnica "serenity now" me ajudou.
Ovelhas: Eu vi muita ovelha na viagem. Só me arrependo de não ter segurado nenhuma no colo, são tão fofas.
Paulistana: Não tenho tanto orgulho de dizer que sou brasileira quanto dizer que sou paulistana. Não sou bairrista, apenas sei que São Paulo é o meu lugar enquanto viver no Brasil.
Querer: Eu quis tanta coisa em 2010! Sorte que em algumas situações consegui segurar meu impulso e esperar uma oportunidade melhor para ir além.
Reserva Cultural: Bati cartão lá no segundo semestre de 2010 graças às promoções do Catraca Livre. Claro que a ótima programação desse cinema ajudou bastante.
Swell Season, The: Um dos melhores shows que já vi (ou seria o melhor?). Ótimos músicos, canções maravilhosas e muita simpatia fizeram a minha noite.
Toy Story 3: O filme do ano. Preciso dizer mais?
Utopia: Consegui superar meu utopismo. Er, em partes. Não, acho que não. Afinal, existe sociedade ideal? Estive em uma bastante próxima disso...
Voar: Eu nunca tinha viajado de avião e encarei um voo de 13 horas. Sobrevivi ao medo e à poltrona desconfortável para dormir.
Wellington: A melhor pequena capital do mundo, de acordo com o guia Lonely Planet, é uma das cidades mais interessantes e bonitas que já visitei.
Xi: Não lançaram o filme dos X-Men esse ano, então vai a interjeição que sempre uso em situações de "deu m*".
Yann Tiersen: Eu criei muita expectativa para ver o show do músico francês na Virada Cultural - acho que até elounqueci meus amigos. Foi ótimo, mas nadinha de Amélie Poulain? Poxa!
Zelândia, Nova: Cheguei na letra Z e não poderia colocar outra palavra. Afinal, minha mente e meu coração sempre reagem quando as lembranças vêm e vão.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um dia bom

Algumas horas no Masp (Museu de Arte de São Paulo) era o que eu precisava para recuperar aquele vigor emocional. De lá, segui pro Belas Artes para conferir um filme e aproveitar o ingresso promocional do Catraca Livre. No meio do caminho, uma bela surpresa: uma "ponte natalina" na Avenida Paulista. Não gosto de Natal, mas a decoração que fizeram está linda. Não é exagero dizer que São Paulo se superou este ano. Eu até me animei a visitar a árvore de Natal que montaram no Ibirapuera - veremos se consigo ir lá ainda essa semana.
Ah, o filme que assisti depois desse dia bom? A Rede Social. Posso dizer que consegui fechar bem a noite, já que o filme é exatamente o que dizem: ótimo, bem escrito, bem dirigido... uma surpresa pra mim, que não senti o menor entusiasmo quando divulgaram o tão falado trailer.
E antes do filme - cheguei mais de uma hora antes da sessão e fiquei esperando -, peguei meu livrinho na mochila e prossegui minha leitura de "A indústria cultural - o Iluminismo como mistificação das massas", ensaio de Theodor Adorno publicado em Indústria Cultural e SociedadeNão sei se já comentei, mas Adorno, Horkheimer e Habermas são alguns dos responsáveis pela minha primeira DP na faculdade (a segunda foi culpa do meu desentendimento com uma disciplina de Relações Internacionais). Eu não entendia nada do que lia e viajava quando o professor explicava. Era meu primeiro semestre na faculdade e eu não compreendia esse negócio de indústria cultural como cabresto da população (resumindo em termo bastante chulo). 
Todo esse papo e eu me lembro do que disse aquela pessoa que conheci em Christchurch. Ele disse que eu era muito intelectual. E afirmou isso duas vezes. (Quem é ele? Um turco formado em Sociologia e Filosofia. Sentiram meu drama?). Mas não precisa ter medo de mim. Apesar dessa pose toda, eu sou inofensiva. E preciso ocupar minha cabeça e meu tempo enquanto não consigo trabalho...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bem que poderia terminar melhor

Antes de pensarem que eu só reclamo da vida e não fico satisfeita com nada, para mim 2010 foi um ótimo ano em vários aspectos. No entanto (ah, tem que haver sempre alguma conjunção adversativa), ele poderia terminar de um jeito melhor. Enviar currículos todos os dias e ficar esperançosa não é algo de que eu goste, principalmente se já estou nessa rotina há quase um mês. Eu deixo os outros rezarem por mim, se assim acharem que vai mudar alguma coisa. Da minha parte, continuo me esforçando e gastando o mínimo das minhas últimas economias. 
Se eu tivesse uma ideia genial na cabeça, investiria em outros caminhos: escreveria um livro ou inventaria uma bugiganga qualquer. Poderia, também, desenvolver um talento que ficou oculto durante os meus 26 anos de existência. Enquanto a realidade é outra, devo insistir no que sei fazer - e ter paciência, mas muita paciência.
Uma coisa é certa: nenhum milagre vai acontecer. Se milagres acontecessem, eu teria provas em outros tempos, quando mais precisei. E eu não preciso acreditar em nada, mas alguém precisa acreditar em mim. Uma oportunidade e uma nova rotina para alimentar novos ideais e fazê-los crescer.
Sinto falta de fazer planos, mas nesse momento não posso pensar no "daqui pra frente" sem o binóculo da oportunidade em mãos. Tenho sonhos e desejos, mas prefiro mantê-los sem foco até um mínimo de certeza. Afinal, só acho recomendável desprender os pés do chão caso tenha um teto sobre a minha cabeça. Assim não me perco e sei que rumo seguir.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Da série...

...não tire os óculos


Andrew Lincoln

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sobre fotografia e história

Quando estive na Nova Zelândia, não saltei de bungy jump ou de paraquedas (atividades que 99% dos brasileiros fazem), mas visitei museus e galerias de arte. Não fui a destinos óbvios como Queenstown (embora quisesse ir para lá, mas é caro), porém visitei Wellington, a capital política e cultural. Enfim, fiz o que gosto de fazer e visitei a maioria das cidades que tinha planejado ir e outras cuja oportunidade surgiu posteriormente. 
Das exposições, duas me marcaram muito, sendo que visitei ambas em Christchurch num mesmo dia - um domingo pré-feriado neozelandês do Dia do Trabalho. A primeira se refere à exibição de esculturas do australiano Ron Mueck (escrevi sobre ela aqui), enquanto a segunda são fotografias de expedições à Antártida no início do século XX. 
Embora as obras de Ron Mueck sejam impressionantes, foi a exibição The Heart of the Great Alone: Scott, Shackleton & Antarctic Photography, no Museu de Canterbury, que me marcou ainda mais. Por um lado, sou fotógrafa por hobby e aprecio muito a fotografia como arte. Por outro, adoro história, ainda mais sobre temas não explorados em instituições de ensino brasileiras. Logo, essa exposição trouxe dois assuntos fundamentais para mim.  
No começo da exibição, o visitante conhece a história da expedição Terra Nova (1910-13), liderada pelo Capitão Robert Falcon Scott, que almejava levar os britânicos a serem os primeiros a alcançar o Polo Sul. Apesar de terem conseguido chegar ao destino, ainda que tenha sido depois do grupo liderado pelo norueguês Roald Amundsen, todo o esforço resultou em um fim trágico, retratado por fotos que mostram desde o otimismo inicial dos exploradores aos últimos momentos, de frio e de fome. É realmente uma história que emociona.
Em seguida, registros do fotógrafo australiano Frank Hurley durante a expedição Endurance (1914-16), liderada pelo explorador irlandês Sir Ernest Shackleton, são vistos como obras-primas da fotografia e impressionam por serem quadros magníficos que utilizaram técnicas e equipamentos hoje considerados rudimentares, sem mencionar as dificuldades em realizar esse tipo de trabalho em um ambiente hostil como a Antártida.
Além de fotografia, a exposição exibe documentos, relatos e objetos relacionados às primeiras expedições britânicas ao mais intrigante dos continentes. O amor e o respeito ao Império Britânico levou muitos à morte, mas jamais ao esquecimento: a lembrança de seus esforços e realizações está gravada e perdura por décadas.


Perto do fim: membros da expedição Terra Nova no Polo Sul
Créd. AP Photo/Cambridge University 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Comédia 082 - Feitiço do Tempo


Ficha técnica
Título original: Groundhog Day. Ano: 1993. País: Estados Unidos. Direção: Harold Ramis. Com Bill Murray, Andie MacDowell, Chris Elliott, Stephen Tobolowsky, Brian Doyle-Murray. 101 min - Colorido.

O filme
No mesmo estilo do bom 12:01 (produção feita para TV que foi reprisada inúmeras vezes pela Globo), em Feitiço do Tempo o relógio também insiste em voltar sempre ao mesmo horário. Como se não bastasse estar preso em uma cidade interiorana dos Estados Unidos, o egocêntrico repórter Phil Connors (Bill Murray) passa a viver o mesmo dia todos os dias. Ele tenta ultrapassar a rotina de diversas maneiras - inclusive se suicidando -, mas descobre que o melhor a fazer é apreciar os bons momentos e se tornar uma pessoa melhor. 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fui ali e já volto

Para não dizer que sumi, estava ali. Tenho atualizado outros blogs e Flickr (OK, no Tumblr eu programei várias postagens para serem publicadas automaticamente.) Se tiver curiosidade, passe lá:


Garota no h... tumblr.
Men in glasses
Portfolio
1001 covers para ouvir antes de morrer
Flickr 

sábado, 27 de novembro de 2010

Lembrança musical

Algo despertou de repente na minha mente: um dia, na casa onde fiquei hospedada na Nova Zelândia, assisti a alguns clipes que passavam num canal de TV estilo MTV (digo, quando a MTV SÓ passava clipes). Dei sorte porque a maioria dos artistas eram muito bons e eu desconhecia vários. Quem me conhece sabe, eu não sou o melhor exemplo que existe de pessoa antenada musicalmente. Na hora peguei o papel mais próximo e anotei o nome daqueles que me despertaram mais interesse, algo que decidi relembrar com este post.

Jack Peñate - Pull My Heart Away: foi a partir deste clipe que decidi anotar os nomes dos artistas que eu não conhecia. A música gruda na cabeça - sorte que ela é muito boa. E o Jack Peñate é uma graça.



Blitzen Trapper - Furr: esse á para quem adora folk, com direito a gaita e clipe retrô feito com montagens.



The Black Keys - Tighten Up: Se pudesse definir o clipe e a música em uma palavra, seria "cool!" (é, com ponto de exclamação). 



Hanna Grace - Hush now: Finalmente uma cantora. Além da boa música, o clipe me cativou por ser inspirado em cena de filmes.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Comédia 081 - O Jovem Frankenstein


Ficha técnica
Título original: Young Frankenstein. Ano: 1974. País: Estados Unidos. Direção: Mel Brooks. Com Gene WilderPeter Boyle, Marty FeldmanCloris LeachmanTeri Garr. 104 min - Preto e branco.

O filme
Esta não é só mais uma paródia do diretor Mel Brooks. O Jovem Frankenstein é uma comédia absurdamente engraçada inspirada na famosa obra literária da inglesa Mary Shelley. A diferença é que aqui o cérebro de um ser humano "anormal" é transplantado no corpo de um sujeito avantajado, dando origem a um monstro assustador, porém sensível. Além de o elenco principal ser um show de talento cômico, há ainda uma ponta de Gene Hackman como o velho cego. Curiosidade: o filme foi indicado ao Oscar de melhor roteiro adaptado.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quando duas forças criativas se aliam em Lonely Avenue

A capa de Lonely Avenue destaca: "Ben Folds acrescente música e melodia às letras de Nick Hornby".  Líder do finado e excelente trio Ben Folds Five, o multiinstrumentista de estilo despojado e óculos de aros grossos - algo que lhe confere uma aparência de nerd amigável é uma das mentes mais criativas e audaciosas do pop rock norte-americano. Já o inglês Nick Hornby é um dos escritores mais aclamados da atualidade, autor de obras adaptadas para o cinema, como Alta Fidelidade e Um Grande Garoto. Mas como esses dois sujeitos talentosos decidiram trabalhar juntos em um álbum musical?
Em 2003, Nick Hornby lançou o livro de não-ficção 31 Canções, no qual cita as músicas que marcaram a sua vida. Entre elas, Smoke, do Ben Folds Five. Em entrevista à revista britânica The Word, Ben Folds conta que quando soube da admiração de Hornby por Smoke (e, consequentemente, da citação no livro), enviou um e-mail ao escritor destacando não ser o autor da música, coescrita por sua ex-esposa, Anna Goodman. Foi em uma dessas trocas de mensagem que o compositor fez uma proposta inesperada ao autor inglês: um álbum colaborativo. 
Alguns anos se passaram e, finalmente, o projeto se concretizou em 2010. Se você é daqueles que preza CDs com encartes recheados de informações e letras de música, não se decepcionará com a  edição de Lonely Avenue. Há fotos, notas sobre a "razão de existir" de cada letra de Hornby e um curioso e-mail de Ben Folds revelando ao amigo a dificuldade que teve para compor e encaixar a melodia de Belinda. Um primor. 
Em se tratando de conteúdo musical - as canções em si -, qualquer fã de Ben Folds reconhece o cuidado com o qual cada nota, melodia e tom foram pensados. Há muito piano, claro, do estilo rocker ao romântico. Já as letras de Nick Hornby são como parábolas. From Above, primeiro single do álbum (assista ao video abaixo), conta uma daquelas histórias óbvias sobre alma gêmeas. A diferença é que, apesar de simples, tanto a letra quanto a música funcionam perfeitamente bem. 
Por outro lado, Doc Pomus é uma homenagem ao compositor de mesmo nome. Com Mort Shuman, Pomus escreveu várias canções gravadas por Elvis Presley, e o que Hornby fez foi justamente tornar a biografia que o inspirou (Lonely Avenue, de Alex Halberstadt) acessível. Há ainda uma música inspirada na esposa do escritor (Practical Amanda); outra, em uma poeta norte-americana (Saskia Hamilton); e, ainda, no jovem que engravidou a filha de Sarah Palin em 2008 (Levi Johnston's Blues). 
E com uma canção tão bela como Picture Window, que narra uma noite de ano novo no quarto de um hospital e a inutilidade de ter esperanças num momento como esse, é surpreendente que tenham escolhido justamente A Working Day para abrir o álbum ("I'm a loser, I'm a poser/ Yeah really, it's over/ I mean it and I quit/ Everything I write is shit"). Ben Folds e Nick Hornby realmente sabem o que e como fazer.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

O último/ A última...

... filme visto: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1)
... episódio de série visto: Conspiracy Theories and Interior Design (S02E09), de Community
... revista lida: Total Film (nov/2010)
... álbum comprado: Ben Folds & Nick Hornby - Lonely Avenue
... DVD comprado: Box com as duas temporadas de Flight of the Conchords
... música ouvida: I'm Gonna Be (500 Miles), do The Proclaimers
... incursão em rede social: Flickr (OK, não é bem uma rede social, mas pode ser usado como tal)
... sonho realizado: minha viagem à Nova Zelândia
... coisa incrível que vi: um vulcão adormecido em Auckland (NZ)
... ataque de melancolia: hoje (desde que voltei de viagem, eu tenho pelo menos um por dia)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

...e é isso

Agora não posso jogar a culpa no meu instinto impulsivo. Eu esperei e esperei. Depois eu dei outra chance e esperei um pouco mais. E nada. A saída que encontrei (a melhor para mim, diga-se) foi clicar no botão excluir depois de enviar uma mensagem curta e direta, para não dizer sincera, que é como tenho sido. 
Às vezes é melhor apenas ter aquelas poucas e boas lembranças na cabeça e esquecer do resto com o tempo. É claro que a gente sempre quer dar continuidade a alguma coisa boa que nos aconteceu, mas sabemos que não depende apenas de nós - há outros também. E se até aqui já decepcionou pela demora, o que dizer sobre lá na frente? O que dizer é que não existe a menor possibilidade sobre lá na frente e o melhor a fazer é se conformar e cortar aquele laço frouxo.
O que suscita melancolia é constatar que já aconteceu outras vezes e o procedimento padrão se torna mais automático. As coisas empalidecem e a razão toma o lugar da emoção. Agora mesmo basta um simples clique para ativar a ação "esquecer" e torcer para que o subconsciente não pregue armadilhas de mau-gosto.