sábado, 30 de julho de 2011

Mais notas cinematográficas

72 Horas: Suspense surpreendente no qual Russell Crowe interpreta um marido capaz de fazer de tudo para tirar a esposa da prisão. É refilmagem do francês Tudo por ela, que ainda não vi.

Negócio é Negócio: Na Holanda, o diretor Paul Verhoeven fazia filmes muito bons, como essa comédia despretensiosa sobre duas amigas prostitutas em busca do amor - depois de atender clientes com desejos bizarros, claro.

Pão e Rosas: Mais um filme obrigatório da filmografia de Ken Loach. Aqui, Adrien Brody interpreta uma espécie de líder sindical de Los Angeles que quer conscientizar trabalhadores que desconhecem seus direitos.

O Vencedor: Apesar de ser mais uma história de superação situada no mundo do boxe, consegue pegar todos os clichês, bater num liquidificador e transformar em algo relevante. O elenco e a direção ajudam - e muito.

Entre Irmãos: Jim Sheridan dirigiu outros filmes bem melhores, como Meu Pé Esquerdo e Terra de Sonhos. Mas vale para o público feminino se derreter por Jake Gyllenhal e Tobey Maguire.

Verão de Sam: Spike Lee comprova que é mesmo um grande diretor. Só precisava de um roteiro melhor e de se decidir sobre o foco do enredo (drama erótico ou filme de serial killer?).

Gainsbourg: A vida do compositor Serge Gainsbourg parece começar como uma fábula e terminar como uma cinebiografia qualquer. Da metade para o fim, parece uma coletânea de recortes de fatos que o roteiro julga importantes.

Nascido em Quatro de Julho: Mais uma tentativa de Oliver Stone escancarar o terror da Guerra do Vietnã e as injustiças cometidas contra os veteranos. É bom, mas nada de mais.

Inverno da Alma: Depois de tanto burburinho, como não criar expectativas demais por este drama premiado? Faz jus aos elogios, porém não se diferencia tanto de outros filmes do cinema independente norte-americano.

Zé Colmeia: Eu tinha que ver com meus próprios olhos o estrago que fizeram com um dos personagens mais queridos de William Hanna e Joseph Barbera. O urso em si e o Catatau estão até OK, os piores são os personagens humanos e a história horrível.

Um comentário:

Isadora disse...

gosto tantos dos clichês quando eles vêm fantasiados de ringues de boxe e Christian Bales :)