segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Aprendendo com Marjane

"Vivi uma revolução, que me fez perder parte da minha família...sobrevivi a uma guerra... e uma história de amor banal quase me matou." 
Marjane Satrapi, Persépolis (2007)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Guilty pleasures

Surpresas do Coração (French Kiss): Mulher com medo de voar de avião perde o noivo e decide ir a Paris para recuperá-lo. No avião, conhece um trambiqueiro francês que não vai desgrudar do seu pé. Previsível? SIM - e eu adoro.


Cupcake da Wondercakes: Não é um prazer com culpa por causa das calorias, mas por causa do preço mesmo. Embora seja caro, é uma tentação que vale a pena. E é tão bonitinho que dá dó de comer.


Testes online: Sabe aqueles quizzes do Facebook "que filme de Fulano você é?" ? Pois é, eu faço e fico torcendo para gostar da resposta, como se ela fosse definir quem eu sou. É besteira, mas é divertido.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A espera

É como se eu estivesse há um longo tempo aguardando o inesperado. O acidental. E, como é de se imaginar, por ele não devemos criar expectativa alguma. Às vezes brota uma angústia que se alimenta do vazio dentro da gente, e ela vai crescendo e aproveita o espaço que está sobrando, se acomoda e espicha. Quando ela desaparece, a distração consegue cumprir seu papel, mesmo que seja por algumas horas. Ao retornar, recomeça, com baixa ou alta intensidade, depende do humor.
Falar sobre ela e seus motivos é ruim. Ouvir conselhos é inútil. Ter respostas, então, é praticamente impossível. Alguns preferem julgar e apontar o erro disso tudo, tentando me corrigir para que as coisas sejam diferentes. Mas quando não se tem fé alguma, e a decepção com a humanidade é cada vez maior, não existe motivo para mudar. E, talvez, nem para esperar.
Da janela me afasto, avistando um mundo cada vez menor e desfocado. Viro as costas e procuro outro rumo. Ou, quem sabe, outra coisa que possa me distrair. Um som, uma imagem, um sabor... nunca uma lembrança. Na crise, fecho a janela de vez. Bloqueio a luz e tateio no escuro, com as pupilas dilatadas, os braços esticados e as mãos abertas.
Vagueio pelo meu eu interior, perdida e aflita. Penso, relembro, esqueço - ao menos, forço-me a esquecer ou finjo que esqueço. Enquanto o sol reverbera do lado de fora da janela, procuro abrigo nas reflexões, que se mostram confusas e me fazem abrir a janela novamente. Esquivo-me da claridade e bloqueio a luz com meu escudo. E, assim, decido esperar mais uma vez, até que a lua apareça e traga consigo as estrelas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O último/ A última...

... filme visto: Syriana (Syriana)
... filme visto no cinema: Incontrolável (Unstoppable)
... episódio de série visto: Caught in the Act (S02E013), de Modern Family
... livro lido: Diário de um grávido, de Renato Kaufmann
... música ouvida: Hash Pipe, do Weezer
... álbum ouvido: Vampire Weekend - Contra
... joguinho viciante: Mahjong Titans
... aventura culinária na cozinha: lasanha de berinjela (esse já um de meus pratos oficiais)
... cerveja degustada: Christoffel Robertus, da Holanda
... ataque de nervos: meu computador está com problema de novo

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Lembranças perfumadas

Eu gosto muito de perfumes. Não entendo muito bem de nota de saída, nota de corpo ou nota de fundo. O negócio é o aroma me cativar. Sabe quando você aspira aquela fragrância e é levado a outro lugar; se imagina em um baile com um lindo traje, a música intrumental, os olhares? É mais ou menos a isso que o último perfume me inspirou antes de comprá-lo. Façamos uma pequena viagem no tempo para tentar relembrar alguns perfumes que fizeram parte da minha vida:



Colônia d'O Boticário (relembrada graças a este blog): Há 20 anos, esse era o perfume que eu usava. Na minha memória, tinha um cheirinho refrescante que lembra limão. Eu gostava bastante dele e achava o frasco e o rótulo engraçadinhos. Para dizer a verdade, eu me sentia uma adulta só porque passava esse perfume.


Natura Mamãe e Bebê: Ganhei essa colônia da minha mãe quando tinha uns 12 anos (veio com o hidratante também). Usei até o dia em que estendia o lençol na cama e ele esbarrou no vidrinho, que ficava em cima do criado-mudo. Caiu no chão e meu quarto ficou cheirando a Mamãe e Bebê durante semanas.




Ritual de Natura: Na verdade, usei durante bastante tempo o desodorante dessa fragrância, mas acredito que o perfume tenha o mesmo cheiro.







Ares de Shiraz: Eu era apaixonada por essa fragrância da Natura, minha favorita no começo da adolescência Achava sofisticada (talvez por causa do nome) e poderosa.








Ops: Pedi de Natal (não lembro o ano) um estojo com as três fragrâncias de Ops, d'O Boticário: a salmão, a verde e a azul. Achava a salmão mais enjoadinha, mas gostava dela. A azul era forte e eu costumava usar à noite. Já a verde, era bem refrescante - a minha favorita.




Insensatez: Lembro que escolhi essa fragrância d'O Boticário justamente por não ter a ver com nada que eu já tivesse usado antes. Era forte, chamativa... um escândalo! E eu gostava muito, claro, pois me fazia sentir uma mulher livre e moderna. 



Quasar: Esse foi presente de um ex-namorado - e vamos admitir que ele teve bom gosto ao escolher. D'O Boticário, era bem clássica, mas eu devolvi o frasco quando o namoro acabou - aliás, devolvi a maioria dos presentes.







CK In 2 U: Um grande amigo meu viajou à Europa alguns anos atrás e eu pedi que ele trouxesse o CK One, mas ele não encontrou o tamanho que eu queria e escolheu essa maravilhosa fragrância. Ela é perfeita para o dia a dia, delicada sem ser enjoativa.






Gi: Da série "melhores coisas do meu antigo emprego". Fui a um evento da Racco e ganhei uma bolsa cheia de produtos da marca, inclusive esse perfume surpreendente, para ocasiões especiais. 







Noa: Uma das melhores coisas de viajar é entrar em lojas Duty Free de perfume com o intuito de comprar alguma coisa. Entrei lá com uma margem do máximo que gastaria, então fui direto nas fragrâncias que custavam menos do que X dólares. E Noa, da Cacharel, foi justamente o perfume que me pegou. 



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Leitura para pensar

O trecho a seguir reflete algo que, ao meu ver, acontece em veículos de comunicação, como revistas. Sim, porque tenho experiência em redações de revistas há mais de três anos e, embora seja pouco tempo, certos aspectos me incomodam e me fazem pensar "claro que o leitor gosta e prefere dessa maneira, é a única que apresentamos a ele. O novo é mais arriscado para nós do que para o leitor." Não comparo a mesmíssima situação, mas dá para fazer a relação com algumas experiências recentes que tive:

"(...) [Harry] Cohn, habituado a se dirigir aos escritores como 'garoto judeu', gostava de se gabar de que os únicos atores judeus contratados pela Columbia só faziam papel de índio. De fato, a maioria dos chefes de estúdio tratava as outras minorias com o mesmo desprezo que tratava os judeus. Jack Warner, por exemplo, ordenou que tirassem de um filme, e destruíssem, uma cena em que dois negros se beijavam. 'É a mesma coisa que olhar dois animais', disse. 'Horrível!' Branco beijar negro era proibido, é claro, pelo código de produção dos estúdios. Louis B. Mayer detestou a versão altamente elogiada que seu estúdio fez do livro de Faulkner Intruder in the Dust. O herói negro era 'muito metido', disse a Schary. 'Devia tirar o chapéu ao falar com um branco.' Mayer também desaprovou Go for Broke, produção de Schary que mostrava o heroísmo do 442º Batalhão de Infantaria nissei, 'Ele está fazendo filmes sobre japoneses', resmungou. 'Quem foi assistir ao filme na semana passada? Todos os japoneses. Esta semana a bilheteria ficou lá embaixo.'
Com essa crueza, os executivos de Hollywood expressavam não somente a brutalidade de seu preconceito como uma comunhão com o que a América pensava de si mesma, isto é, que era uma sociedade branca e cristã completamente homogeneizada. No entanto, a todo instante deparavam com fatos que desmentiam isso."

FRIEDRICH, Otto. A Cidade das Redes - Hollywood nos anos 40. Trad. Ângela Melim. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. 

*Detalhe: Cohn, Warner e Mayer eram judeus, mas faziam o jogo do sistema para agradar ao público e aos censores. Além de manter os luxuosos salários. E isso na época da 2ª Guerra Mundial. O mundo não mudou muito. A hipocrisia reina ainda mais e o que é feito, muitas vezes, serve para mascarar reais intenções - não me refiro apenas à imprensa, mas ao cotidiano de modo geral. Sim, porque cansei de ouvir conversas aparentemente ingênuas, mas que guardam resquícios de racismo, preconceito ou até mesmo de maldade. Não é querer que o mundo seja politicamente correto, mas que as pessoas pensem antes de falar e agir - e deixem de se pautar pelo que vendem a elas como belo.

Meme: Brincadeira da tag

A Patty publicou essa brincadeira no blog dela e me marcou para que eu fizesse também. Vou direto ao ponto e escrever as minhas respostas:


10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa):
01) Adoro comer pão com azeite
02) Quase desisti do curso de Jornalismo no primeiro semestre
03) Não consigo decorar letra de música
04) Não gosto de cebola
05) Às vezes preciso recorrer ao sarcasmo para disfarçar minha sinceridade
06) Queria ser geóloga antes de ter aulas de química
07) Sou agnóstica com orgulho
08) Tenho ataque de riso em momentos de nervosismo compartilhado (o último foi durante um pequeno terremoto)
09) Falo pouco ou falo mais do que devo
10) O ser humano me desanima


5 ou mais manias (esquisitices) suas:
01) Bater o pé quando estou ansiosa.
02) Preocupar-me com quantas estrelinhas dou a um filme antes mesmo de ele terminar
03) Implicar com coisas que até eu acho idiotas
04) Ter vergonha de conversar com uma pessoa que acho atraente
05) Usar banheiro público só em caso de extrema urgência


5 ou mais coisas que te irritam:
01) Gente que bota música no viva-voz do celular em lugar público.
02) Tumulto.
03) Gente que quer compartilhar  asneiras com todo mundo (isso é muito Annie Hall!)
04) Que mexam no meu cabelo, em meu rosto, e converse "pegando" em mim (copiei esse da Patty, hehehe)
05) Gente que se mete na minha vida quando não dou a mínima para o que ela faz da dela

5 ou mais coisas que você adora:
01) Assistir a filmes
02) Ouvir aquela música que me transporta para outro lugar
03) Leituras que me causam algum tipo de reação (emoção, revolta, concordância...)
04) Quando admitem que estou certa
05) Sorvete


5 hobbies seus:
01) Ver filmes (claro)
02) Escrever
03) Sair a esmo e descobrir coisas novas
04) Fazer listas
05) Fotografar


5 coisas que (quase) ninguém sabe sobre você:
01) Nem sempre meus textos pessoais são sobre mim
02) Tenho medo de gostar de alguém
03) Adoro ser confidente
04) Sei disfarçar meus sentimentos a ponto de me confundir
05) Não gosto de sonhar (nem com coisas boas)


Seu maior sonho:
Falar inglês e francês fluentemente.


Seu maior medo:
Fracassar - em qualquer coisa


As coisas mais importantes na vida pra você:
Tudo aquilo que me faz sentir bem


Como pede para colocar o selo no post, aqui vai:

domingo, 9 de janeiro de 2011

Os filmes da década passada

Já que eu ainda não havia me aventurado a listar meus 50 filmes preferidos do período 2001-2010, resolvi fazer minha listinha. Lembro, porém, que não assisti a vários filmes comentadíssimo - e há muitos outros que não couberam na lista. E na dificuldade de citar em ordem de preferência, resolvi deixar na ordem cronológica mesmo.


01) Abril Despedaçado (2001)
02) O Diário de Bridget Jones (2001)
03) O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)
04) O Filho da Noiva (2001)
05) O Senhor dos Anéis - A Socieadade do Anel (2001)
06) Shrek (2001)
07) A Viagem de Chihiro (2001)
08) Adaptação (2002)
09) A Arca Russa (2002)
10) Os Excêntricos Tenembaums (2002)
11) Lugares Comuns (2002)
12) Anti-herói Americano (2003)
13) Kill Bill Vol. 1 (2003)
14) Peixe Grande (2003)
15) Terra de Sonhos (2003)
16) X-Men 2 (2003)
17) O Abraço Partido (2004)
18) O Aviador (2004)
19) Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004)
20) De-Lovely (2004)
21) Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)
22) Hotel Ruanda (2004)
23) Napoleon Dynamite (2004)
24) A Queda (2004)
25) Todo Mundo Quase Morto (2004)
26) Caché (2005)
27) Filhos da Esperança (2006)
28) Mais Estranho que a Ficção (2006)
29) Match Point (2005)
30) Paprika (2006)
31) Retratos de Família (2005)
32) O Labirinto do Fauno (2006)
33) Pequena Miss Sunshine (2006)
34) A Vida dos Outros (2006)
35) Volver (2006)
36) Apenas Uma Vez (2007)
37) O Escafandro e a Borboleta (2007)
38) A Garota Ideal (2007)
39) Na Natureza Selvagem (2007)
40) Onde os Fracos Não Têm Vez (2007)
41) Ratatouille (2007)
42) Sangue Negro (2007)
43) Senhores do Crime (2007)
44) Tropa de Elite (2007)
45) O Ultimato Bourne (2007)
46) Zodíaco (2007)
47) O Cavaleiro das Trevas (2008)
48) O Segredo dos Seus Olhos (2009)
49) A Rede Social (2010)
50) Toy Story 3 (2010)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Da série...

...Se eu fosse Maria Gasolina

  
Valentino Rossi

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Os filmes de 2010


Todos os filmes lançados no Brasil (a exceção é Um Jantar Para idiotasde 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2010 que tive a oportunidade de conferir. Inclui filmes que estrearam nos cinemas e lançamentos direto em DVD. A lista está organizada na ordem dos preferidos aos esquecíveis. Caso queira (re)lembrar a lista de 2009, clique aqui.


01) Toy Story 3 (idem, 2010. Dir. Lee Unkrich)  - Cinema
O 1º é ótimo. O 2º é excelente. O 3º é obra-prima.


02) O Segredo dos seus Olhos (El Secreto de Sus Ojos, 2009. Dir. Juan José Campanella) - Cinema
Obrigatório para fãs de cinema argentino e cinéfilos em geral.


03) A Rede Social (The Social Network, 2010. Dir. David Fincher) - Cinema
Como tornar uma história não tão interessante num filme interessantíssimo.


04) Um Homem Sério (A Serious Man, 2009. Dir. Ethan e Joel Coen) - Cinema
A busca do sentido da vida sob o olhar de dois cineastas irônicos.


05) A Estrada (The Road, 2009. Dir. John Hillcoat) - Cinema
Belo, tenso e angustiante. 


06) Mary e Max (Mary and Max, 2009. Dir. Adam Elliot) - Cinema
Quem não chorou em Toy Story 3 e não chorar nessa animação é insensível demais. 


07) Vincere (idem, 2009. Dir. Marco Bellocchio) - Cinema
Filme grandioso sobre uma figura ignorada na história da Itália: a 1ª esposa de Mussolini. 


08) Direito de Amar (A Single Man, 2009. Dir. Tom Ford) - Cinema
O estilista Tom Ford transporta o talento das passarelas para o cinema.


09) Tetro (idem, 2009. Dir. Francis Ford Coppola) - Cinema
Coppola mostra que está longe de ser "apenas" um ícone dos anos 70.


10) Um Homem Misterioso (The American, 2010. Dir. Anton Corbijn) - Cinema
Morte, armas, sexo, interior da Itália, borboletas e George Clooney. Como resistir?


11) O Pequeno Nicolau (Le Petit Nicolas, 2009. Dir. Laurent Tirard) - Cinema
A surpresa mais agradável que tive o prazer de assistir em 2010.


12) Lunar (Moon, 2009. Dir. Duncan Jones) - DVD
2001: Uma Odisseia No Espaço + Blade Runner + Sam Rockwell = Lunar.


13) Scott Pilgrim Contra O Mundo (Scott Pilgrim vs. The World, 2010. Dir. Edgar Wright) - Cinema
Moderno, inteligente, engraçado e, infelizmente, esquecido. 


14) Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 (Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 1, 2010. Dir. David Yates) - Cinema
Que venha a 2ª parte!


15) Diário Perdido (Mères et Filles, 2009. Dir. Julie Lopes-Curval) - Cinema
Drama feminino sobre segredos que não deveriam ser tão bem guardados.


16) A Origem (Inception, 2010. Dir. Christopher Nolan) - Cinema
O hype do ano que fez por merecer.


17) O Concerto (Le Concert, 2009. Dir. Radu Mihaileanu) - Cinema 
Bela comédia dramática com uma trilha sonora incrível. 


18) Onde Vivem os Monstros (Where The Wild Things Are, 2009. Dir. Spike Jonze) - Cinema
Uma história sobre a infância que talvez só os adultos compreendam. 


19) Adam (Adam, 2009. Dir. Max Mayer) - DVD
Deliciosamente despretensioso e romântico. 



20) Ilha do Medo (Shutter Island, 2010. Dir. Martin Scorsese) - Cinema
Suspense no qual a psique humana é mais perturbadora do que a própria violência.

21) Zumbilândia (Zombieland, 2010. Dir. Ruben Fleischer) - Cinema
A ideia é velha, mas a abordagem é boa: um road movie de humor-negro sobre zumbis. 


22) O Refúgio (Le Refuge, 2010. Dir. François Ozon) - Cinema
A beleza, o drama e os temores de uma gravidez (quase) solitária.


23) Bons Costumes (Easy Virtue, 2008. Dir. Stephan Elliott) - Cinema
Deliciosa comédia britânica de costumes onde até a insossa Jessica Biel surpreende. 


24) Por Uma Vida Melhor (Away We Go, 2009. Dir. Sam Mendes) - DVD
Ao recorrer a personagens inesperados, o bom roteiro consegue contornar o clima parado. 


25) Zona Verde (Green Zone, 2010. Dir. Paul Greengrass) - Cinema
Qualitativamente, não se compara ao final da trilogia Bourne. Porém, é um bom retrato da Guerra no Iraque. 


26) Tudo pode dar certo (Whatever Works, 2009. Dir. Woody Allen) - Cinema
Sessentão egocêntrico e ateu se envolve com uma juvem: melhor alter-ego de Allen em anos.


27) Enfim Viúva (Enfin Veuve, 2008. Dir. Isabelle Mergault) - Cinema
Divertida comédia romântica francesa que celebra a morte de um marido que se foi tarde.


28) Sherlock Holmes (idem, 2009. Dir. Guy Ritchie) - Cinema
Felizmente Guy Ritchie não repetiu erros anteriores - e a dupla principal simplesmente arrasa.


29) Amor Sem Escalas (Up In The Air, 2009. Jason Reitman) - Cinema
O filme não consegue manter o ritmo da primeira metade e quase caiu no meu esquecimento.


30) Kick-Ass - Quebrando Tudo (Kick-Ass, 2010. Dir. Matthew Vaughn) - Cinema
Apesar de superestimado, diverte e lança um olhar sarcástico no mundo dos super-heróis.


31) A Vida Durante a Guerra (Life During Wartime, 2009. Dir. Todd Solondz) - Cinema
Uma pena que Todd Solondz não consiga ir muito longe, apesar de ótimas cenas e diálogos.


32) Novidades no Amor (The Rebound, 2010. Dir. Bart Freundlich) - Cinema
Catherine Zeta-Jones continua estonteante, enquanto Justin Bartha é o novo bom moço do cinema.


33) Vírus (Carriers, 2009. Dir. Àlex e David Pastor) - Cinema
Mostra como tornar um tema batido em um filme tenso e envolvente.


34) Coco Chanel & Igor Stravinsky (idem, 2009. dir. Jan Kounen) - Cinema
Impecável drama inspirado no romance entre Chanel e Stravinsky. Só faltou mais história.


35) Caindo No Mundo (Cemetery Junction, 2010. Dir. Stephen Merchant) - DVD
O espírito rock'n'roll salva essa dramédia britânica do óbvio.


36) O Escritor Fantasma (The Ghost Writer, 2010. Dir. Roman Polanski) - Cinema
Convenhamos: a única coisa polêmica no Polanski é sua vida pessoal. 


37) Cyrus (idem, 2010. Dir. Jay e Mark Duplass) - Cinema
Jonah Hill  interpreta o filho irritante de Marisa Tomei. E só convence na parte do "irritante".


38) Uma Noite Fora de Série (Date Night, 2010. Dir. Shawn Levy) - Cinema
E não é que consegui rir com essa comédia despretensiosa e forçada?


39) Soul Kitchen (idem, 2009. Faith Akin) - Cinema
Essa boa comédia alemã erra ao apostar no pastelão - algo que não combinou com seu estilo.


40) Homem de Ferro 2 (Iron Man 2, 2010. Dir. Jon Favreau) - Cinema
Apesar de ter reunido o maior elenco do ano, ficou bem longe de ser o maior filme.


41) Estão Todos Bem (Everybody's Fine, 2009. Dir. Kirk Jones) - DVD 
Apesar de ter me arrancado muitas lágrimas, a história acaba se sustentando apenas pelo final.


42) Um Sonho Possível (The Blind Side, 2009. Dir. John lee Hancock) - Cinema
Superestimado, sim. Ruim, não.


43) Quando me apaixono (Then She Found Me, 2007. Dir. Helen Hunt) - Cinema
Colocar Colin Firth no papel de um escritor paizão abandonado é covardia.


44) A Ressaca (Hot Tub Time Machine, 2010. Dir. Steve Pink) - Cinema
Besteirol inofensivo que consegue surpreender.


45) O Solteirão (Greenberg, 2010. Dir. Noah Baumbach) - Cinema
Chato e quase insuportável a maior parte do tempo, mas é salvo pela trilha sonora e pelos coadjuvantes.


46) O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus (The Imaginarium of Doctor Parnassus, 2010. Dir. Terry Gilliam) - Cinema
Uma bagunça que enfraquece ainda mais a outrora ótima filmografia de Terry Gilliam.


47) Você vai conhecer o homem dos seus sonhos (You Will Meet A Tall Dark Stranger, 2010. Dir. Woody Allen) - Cinema
Faz ter medo do que Woody Allen pode aprontar no próximo filme, que terá Carla Bruni.


48) O Pecado de Hadewijch (Hadewijch, 2009. Dir. Bruno Dumont) - Cinema
Ambíguo e - sim! - preconceituoso em alguns momentos.


49) Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland, 2010. Dir. Tim Burton) - Cinema
Tecnicamente impecável, mas não acrescenta nada ao currículo de Tim Burton.


50) Os Outros Caras (The Other Guys, 2010. Dir. Adam McKay) - Cinema
Mistura estúpida de comédia com ação que consegue arrancar umas duas risadas. 


51) Predadores (Predators, 2010. Dir. Nimród Antal) - Cinema
Desperdício de elenco, de dinheiro e de tempo.


52) Ela é demais pra mim (She's Out Of My League, 2010. Dir. Jim Field Smith)  - DVD
Mais uma comediazinha metida a simpática para ver quando não há nada melhor na TV.


53) Um Jantar para Idiotas (Dinner for Schmucks, 2010) - Cinema
Refilmagem dispensável do francês O Jantar dos Malas - que já não era grande coisa.


54) Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo (Prince of Persia: Sands of Time, 2010. Dir. Mike Newell) - Cinema
Apenas cumpre a premissa de ser um mero entretenimento. 


55) Robin Hood (idem, 2010. Ridley Scott) - Cinema
Gladiador + Cruzada = Robin Hood. E isso não é um elogio.


56) Meu Malvado Favorito (Despicable Me, 2010. Dir. Chris Renaud) - Cinema
Talvez a Pixar esteja me deixando exigente demais com animações digitais...


57) Um Olhar do Paraíso (The Lovely Bones, 2009. Dir. Peter Jackson) - Cinema
Um olhar vazio e trôpego de Peter Jackson sobre a morte e a dor da perda.


58) Fúria de Titãs (Clash of the Titans, 2010. Dir. Louis Leterrier) - Cinema
Gosta de mitologia grega? Então fuja deste filme.


59) Quincas Berro d'Água (idem, 2010. Dir. Sérgio Machado) - Cinema
Desperdício de uma boa história e de um elenco competente.


60) Casa Comigo? (Leap Year, 2010. Dir. Anand Tucker) - DVD
Só as belas locações irlandesas salvam essa comédia do desastre.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Um ano de planos?

2009 foi um ano de planos. 2010 foi de concretização. E parece que 2011 será feito de planos também. Eu queria tanto poder passar a virada para 2012 em Nova Iorque. Ou em algum outro lugar bem longe daqui. Algo diferente e memorável. Mas há muitas outras coisas diferentes que eu gostaria de fazer. E 2011 será de muito trabalho. Espero trabalhar com prazer. Gostaria de desfrutar minhas próximas férias apenas daqui a um ano. 
Que nenhum infortúnio se meta no meu caminho. Se tiver surpresas, que sejam das boas. Se tiver apenas rotina, que seja agradável. Se tiver ansiedade (e com certeza terá), que seja por bons motivos - e que esses motivos se concretizem. Se alguém novo aparecer, que seja para o melhor - senão, que suma antes de se revelar.
Não tenho resoluções, mas penso e desejo o que a maioria almeja. Sou realista, não espero nenhuma grande guinada em 2011. Quero menos encheção e pegação no pé. Quero que os reclamões se calem - e que eu me cale nos momentos de reclamona também. E que aquela ponta de ciúmes não me ataque mais.
Aos meus amigos e colegas, novos ou de outros tempos, desejo muitas realizações - não para 2011, mas para qualquer época da vida. Espero sempre poder ajudá-los quando precisarem, estejam longe ou perto; falem português ou não. 
Mãos à obra - embora tenhamos um carnaval logo no começo da caminhada.
 

sábado, 1 de janeiro de 2011

Melhores filmes vistos em 2010 - e que não são de 2010

Antes da lista dos filmes lançados em 2010, achei justo listar as melhores películas que vi pela primeira vez ano passado, mas que foram lançadas antes desse ano. Quem sabe alguma dica possa ser valiosa para o leitor? Seria algo como "descobertas cinematográficas pré-2010". Filmes em ordem assistida:

  • Desencanto (Brief Encounter, 1945)
  • A Vida dos Outros (Das Leben Der Anderen, 2006)
  • As Vinhas da Ira (The Grapes Of Wrath, 1940)
  • Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night, 1934)
  • Arca Russa (Russian Ark, 2002) 
  • O Barco (Das Boot, 1980)
  • Hotel Ruanda (Hotel Rwanda, 2004)
  • Pequeno Grande Homem (Little Big Man, 1970)
  • Ser Ou Não Ser (To Be Or Not To Be, 1942)
  • Meu Amigo Harvey (Harvey, 1950)
  • Nascida Ontem (Born Yesterday, 1950)
  • Perdidos na Noite (Midnight Cowboy, 1970)
  • Nos Bastidores da Notícia (Broadcast News, 1987)
  • Maratona da Morte (Marathon Man, 1976)
  • Rede de Intrigas (The Network, 1976) 
  • Batalha Real (Battle Royale, 2000) 
  • A Ponte do Rio Kwai (The Bridge On The River Kwai, 1957)
  • Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962)
  • Retratos de Família (Junebug, 2005)
  • Conexão França (The French Connection, 1971)