sábado, 28 de maio de 2011

Top 6 - Filmes aguardados (2011)

É uma tarefa difícil, principalmente porque não sei muito sobre quais filmes estão por vir, mas enumero aqui seis filmes pelos quais aguardo ansiosamente pela estreia.

Dir.: Matthew Vaughn. Com James McAvoy, Michael Fassbender, Rose Byrne, Nicholas Hoult, January Jones.
Confesso que quando anunciaram um prequel para a trilogia X-Men não me animei muito. Gosto bastante dos filmes (principalmente do segundo), mas achei exagerada a ideia de fazer o mesmo que resultou no mal-sucedido Wolverine: Origins. Daí contrataram um elenco interessante, divulgaram as primeiras imagens e disponibilizaram o trailer. Pronto: minha expectativa pelo filme só aumentou (ainda mais após o editor do Collider rasgar elogios).

Dir.: David Yates. Com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Ralph Fiennes, Helena Bonham Carter.
Todos os filmes da saga Harry Potter sempre tiveram um espaço considerável na minha lista de "preciso assistir". O anterior conseguiu um ótimo equilíbrio entre drama e ação. O último, porém, deve trazer ainda mais nostalgia e até tirar lágrimas de uma espectadora que sempre se sente criança (ou pré-adolescente) quando vê algum filme da série. E despedidas costumam deixar um vazio que a gente demora a encontrar outra forma de supri-las.

Dir.: Steven Spielberg. Com Jamie Bell, Andy Serkis, Daniel Craig, Simon Pegg, Cary Elwes.
Apesar de não gostar tanto dos quadrinhos do jovem repórter belga, a série animada fez parte da minha infância. Na verdade, foi um marco na minha vida, uma vez que é uma das responsáveis por me tornar uma pessoa mais curiosa do que já era. Quando divulgaram os nomes de Spielberg e Peter Jackson  nessa aventura em animação gráfica, logo pensei "não pode ser em vão!". Afinal, foram anos de espera até confirmarem uma adaptação cinematográfica.

Dir.: David Cronenberg. Com Viggo Mortensen, Michael Fassbender, Keira Knightley, Vincent Cassel, Sarah Gadon.
Considero os filmes de David Cronenberg instigantes. Então, assistir a um longa dirigido por ele no qual narra como Sigmund Freud e Carl Jung desenvolveram a psicanálise será, no mínimo, curiosíssimo. Não tem trailer, nem muitas imagens de divulgação, mas pelo pouco que sei já dá para esperar muito do sucessor de Senhores do Crime.

5) Drive
Dir.: Nicolas Winding Refn. Com Ryan Gosling, Carey Mulligan, Bryan Cranston, Christina Hendricks, Albert Brooks.
Ovacionado e premiado em Cannes (melhor direção), mistura drama e ação ao contar a história de um dublê de Hollywood que também trabalha como motorista de bandidos e acaba se dando mal após um golpe ter dado errado. Comparado a Taxi Driver e a filmes do Quentin Tarantino, tudo indica que é uma das grandes surpresas do ano.


Dir.: Duncan Jones. Com Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga, Jeffrey Wright.
O diretor de Lunar (e filho de David Bowie, diga-se) está de volta com um thriller de ficção científica sobre um soldado que acorda no corpo de um homem desconhecido e deve participar de uma missão para descobrir uma bomba.  Parece ser menos cerebral do que seu filme anterior, talvez com um pé mais no estilo de A Origem. É ver para crer que o cineasta é um dos novos nomes para apostar no cinema blockbuster.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Recadinho (quase) choroso

Comprei um HD externo e acabei armazenando só as fotos da minha última viagem, arquivos de video e músicas. Sempre conseguiram salvar os arquivos da memória do meu computador quando m* aconteciam, mas desta vez não deu. Perdi tudo. De coisas bestas  a coisas importantes; minha lista quase finalizada das 101 Comédias - tinha algumas sugestões lá, agora terei de recorrer à minha memória fraca. Ainda bem que não estou fazendo faculdade, então as coisas dessa época que tinha lá são bem velhas. Meu TCC está salvo em algum e-mail.
Mas tinha algumas fotos lá que nunca salvei em outro lugar... além de coisas do Tumblr, que vou achando por aí e salvando para publicar depois. E pra piorar, meu netbook também pifou! Mas esse vai dar para salvar a memória, só estou esperando a facada para ver se deixo consertar agora ou se dou um tempo para arrumar quando puder. 
Minhas publicações do Tumblr são automáticas, então não estranhem eu sumir de uns lugares e estar em outros - como se essa vidinha moderna online fosse grande coisa. Até que estou conseguindo ficar bem mesmo longe das redes sociais (no trabalho só abro o blog), só dói meu coração pensar que perdi tudo que tinha no meu computador. Nem sei se tinha arquivos meus de vida ou morte lá, não lembro (e geralmente salvo esse tipo de coisa em e-mail, mas vai saber...).

Enfim, a vida continua e vou conseguir superar isso.

domingo, 22 de maio de 2011

Impressões femininas sobre Thor

Eu poderia escrever um texto desses sobre filmes bem melhores do que Thor vistos recentemente, como a trilogia das cores de Kieslowski, a obra-prima Era uma vez no Oeste ou até mesmo o guilty pleasure Centurião. Mas, o próprio Thor já oferece alguns momentos de prazer com culpa: torcer pelo Loki. E não é apenas pelo fato de o ator que personifica o travesso Deus nórdico ser uma graça por si só - o próprio personagem é, de longe, o mais interessante nesta boba adaptação das histórias em quadrinhos do futuro Vingador.

Não é de se estranhar que Kenneth Branagh tenha escalado o pouco conhecido Tom Hiddleston para um papel de destaque: o que o orçamento gasta com efeitos visuais e cachês de famosos, como Anthony Hopkins e Natalie Portman, economiza com protagonistas-revelação, tal qual Hiddleston e Chris Hemsworth, o Thor. Além do mais, Branagh conhecia muito bem o trabalho de Hiddleston, uma vez que já trabalhou com o ator na TV e no teatro. Daí, ficou realmente mais fácil: um ótimo ator e um diretor shakespeariano, ambos britânicos e colegas de trabalho.

Loki observa com desdém
Creio que Branagh deva ter se interessado pelo projeto muito mais pela carga dramática do roteiro do que pela ação em si. Hopkins e Hiddleston atuam como se estivessem num palco, encenando uma tragédia inglesa. Quando o australiano Hemsworth toma sua parte, dá vontade de pedir "ei Thor, dá uma licencinha. Volta pra Terra e desfrute do seu romancezinho sem sal com a Jane". Não que o protagonista seja um ator ruim, mas o herói é eclipsado pelo rebelde e intrigante irmão caçula (nota: Hiddleston é mais velho do que Hemsworth, apesar do jeito de moleque). E como não lembrar do filme O Máskara, no qual a máscara é o próprio Loki aprisionado? Esses detalhes acabaram pesando para que eu considerasse o vilão ainda mais "palpável".

Thor consegue impressionar Jane
Thor na Terra
Thor é exilado pelo pai e mandado à Terra, sem seus superpoderes. E é nesse planeta tão desinteressante que ele conhece a bela e inteligente Jane (Natalie Portman, linda de morrer), sua amiga Darcy (Kat Dennings, toda engraçadinha) e o professor Erik (Stellan Skarsgard, coadjuvante de luxo em Hollywood). Hemsworth acaba sendo usado como uma ferramenta para despertar pensamentos pecaminosos na plateia feminina, com seu corpão malhado descamisado em uma cena antológica (nota: o cara é tão grande que dá medo). No entanto, o melhor dessas cenas passadas na Terra são as referências ao universo dos Vingadores: menções a Hulk/ Bruce Banner, Homem de Ferro/ Tony Stark e o próprio Gavião Arqueiro numa ponta personificada pelo "até que enfim reconhecido" Jeremy Renner. Tudo isso serve como aquecimento para a superprodução dos heróis, que deve estrear em 2012 (nota: se der tempo). De resto, um pouco de ação, a sempre bem-vinda participação especial de Stan Lee, algumas piadinhas (a melhor é uma que faz referência a cosplays) e a vontade de pedir para cortarem logo as cenas para ver o que o Loki anda aprontando.

Papo calcinha
Meninos, eu sei que vocês ficam babando quando vêem uma Mulher-Gato e uma Viúva Negra de roupa colada, então eu também tenho o direito de expressar minha tietagem. Por mais australiano e bonitão que Hemsworth seja, Hiddleston é aquele que dá vontade de pegar no colo, mesmo porque é magrinho e deve ser bem mais leve. Um vilão que dá vontade de dizer "tá bom, eu te entendo, fizeram uma grande sacanagem com você e agora está revoltado" ou de torcer para que se dê bem. Afinal, se Thor é o músculo da história, Loki é o cérebro - e é mais interessante sair com o cara da biblioteca do que com o bombadão da academia.

Menino travesso x Herói arrogante

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O último/ A última...

... filme visto: A Lenda dos Guardiões
... filme visto no cinema: Thor
... música ouvida: Tom Petty & The Heartbreakers - Runnin' Down a Dream
... coleção iniciada: Jazz, DVD-livreto sobre a história do jazz em 12 edições
... cover publicado no 1001 Covers: Johnny Cash - I Won't Back Down 
... personagem para a lista de mais assustadores: Dussander, do conto Apt Pupil, de Stephen King
... exposição visitada: O Mundo Mágico de Escher, no CCBB-SP
... aventura culinária na cozinha: macarrão ao molho branco de brócolis
... cerveja degustada: Eisenbahn Pale Ale
... crise existencial: hoje

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Dicas inúteis para viver melhor

- Assista a um filme por dia ou a pelo menos cinco por semana.
- Acompanhe seriados de comédia. Nada atual que te anime? Então aposte em Seinfeld e Arrested Development.
- Coloque o player em modo randômico e cante/duble toda vez que tocar "aquelas" músicas.
- Não vá ao supermercado com pressa. Analise preços, rótulos e sorria com satisfação quando descobrir que aquele doce caro que adora está em oferta.
- Cozinhou e a comida não ficou boa? Jogue batata palha por cima.
- Quer conhecer e sair com pessoas diferentes? Cadastre seu perfil no CouchSurfing.
- Faça um Tumblr com a sua cara e publique/reblog todas as fotos que gostar, quantas vezes por dia quiser. 
- Visite, mesmo que sozinho, uma galeria de arte ou museu. Não se apresse para admirar algo de que gostou e não fique de olho no relógio.
- Use o adjetivo "lindo" para definir qualquer coisa de que goste bastante. 
- Tome sorvete lentamente, ele não vai derreter tão rápido.
- Se tiver gula, coma um pote inteiro de Pringles de uma vez, na frente da TV vendo algo bem besta.
- Complementando a anterior: se tiver gula, coma grande quantidade de qualquer besteira sozinho na frente da TV.
- Para compensar o excesso de besteiras, faça um mea culpa e coma frutas após o almoço.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Adocicando a vida

Cupcake de nozes da Wondercakes
De simples bolinhos com cobertura a sobremesa obrigatória: o minibolo de nozes da famosa loja especializada em cupcakes de São Paulo acerta na massa e na insuperável cobertura de chocolate belga, além do recheio farto. Até agora, o melhor que já provei.

Cookie da Cookie Time
A Cookie Time permaneceu de 1996 a 2008 no Livro Guinness dos Recordes graças ao maior cookie do mundo. Originária de Christchurch, Nova Zelândia, a marca faz cookies absolutamente deliciosos, com muitos pedaços de chocolate (ou frutas, dependendo do sabor).

Cookie da Mrs. Higgins
A rede neozelandesa de lojas de cookies deixa a crocância de lado e faz biscoitos mais macios e doces – além de serem maiores. O melhor é comer na hora da compra, pois eles estão fresquinhos e na temperatura ideal para serem saboreados.

E aqueles deliciosos doces tradicionais...
Doce de leite cremoso: Cozinhar a lata de leite condensado é um quebra-galho para fazer  esse doce de maneira rápida e, portanto, preguiçosa. Só que nada se compara aos tradicionais doces de leite mineiros, encontrados em compotas de vidro.

Arroz doce: Nunca fui fã de canjica, mas de arroz doce... hum! E com muita canela em pó para equilibrar os sabores. O melhor? Com certeza o que a minha mãe faz!

Doce de cidra: É difícil encontrar algum que não seja tão doce nem amargo. Não lembro de nenhuma marca específica nem de restaurante que acerte em cheio. Colocar fatias de queijo branco, em cima ou embaixo do doce, é bom que só!

Beijinho de coco: OK, brigadeiro é ótimo, mas nada supera minha preferência por esse docinho de festa. É tão fácil e simples de fazer que eu mesma me surpreendo de como é bom toda vez que experimento.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Da série...

...não se faz mais homens como antigamente


Peter O'Toole

segunda-feira, 2 de maio de 2011

100 filmes

De 1º de janeiro de 2011 até a presente data, assisti a 100 filmes, incluindo aqueles que já havia assistido em algum outro momento da minha vida. A lista com todos os títulos - inclusive a cotação em estrelinhas - está aqui. Segue um pequenos ranking sobre os filmes vistos:

Os 5 mais antigos: O Encouraçado Potemkin (1925), Aurora (1927), O Triunfo da Vontade (1934), Os 39 Degraus (1935), Rachel e o Estranho (1948)
Os 5 mais recentes (estreias no Brasil): Rango (2011), Turnê (2010), O Discurso do Rei (2010), Bravura Indômita (2010), Cisne Negro (2010).
Os melhores inéditos da lista: Aurora (1927), O Terceiro Homem (1949), Testemunha de Acusação (1957), A Liberdade é Azul (1993), A Lista de Schindler (1993), Entre os Muros da Escola (2008), Bravura Indômita (2010).
Os piores inéditos da lista: Suplício de uma Saudade (1955), Equilibrium (2002), Na Trilha do Assassino (2007), Meu Malvado Favorito (2010), Os Perdedores (2010), O Amor Acontece (2010).
Os 5 que eu esperava mais: Suplício de uma Saudade (1955), Menina Má.com (2005), Abraços Partidos (2008), O Solista (2008), The Runaways (2010)
Os 5 dos quais gostei mais do que imaginava que fosse gostar: Disque M para Matar (1954), O Falso Traidor (1962), Um Por Todas e Todas Por Um (2008), Como Treinar Seu Dragão (2010), O Pior Emprego do Mundo (2010).

domingo, 1 de maio de 2011

Aquela música daquela crônica

Há mais de dois anos, publiquei neste blog uma crônica chamada Festa imaginária (quem ainda não leu, recomendo que leia para que este post faça mais sentido).
Como em muitas crônicas que escrevo, Festa imaginária é inspirada em muitas coisas que eu gosto, especialmente personagens de séries. As únicas pessoas reais aparecem no final: é a banda que toca na suposta festa. Eu apenas cito o nome da música que é apresentada, então imagino que só tenha descoberto a quem me referia aqueles que fizeram uma busca no Google. Mas o que me motivou a retomar aquela longínqua crônica foi uma pesquisa que estava fazendo para este post do 1001 Covers: navegando pelo YouTube, tive o prazer de conferir, pela primeira vez, o Ben Folds Five tocando Last Polka. Na mesma hora, a crônica me veio à lembrança, trazendo junto a vontade de registrar o encontro entre literatura e música.