sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

2013 de A a Z

Ansiedade: Um ano em que minha ansiedade bateu recordes. Foi difícil controlar, mas ainda estou tentando.
Black Keys, The: Realizei o desejo de ver a banda do Dan Auerbach e do Patrick Carney ao vivo, berrei, descabelei-me, fiquei com dor no corpo todo... e valeu a pena.
Causos: Sim, eu tive bebedeiras (acho que compensaram as que não tive em 28 anos), alegres e vergonhosas. Tive histórias. Causinhos. Enfim.
Depressão: Este mal apareceu, mas por enquanto se mantém escondido.
Ele: O nome dele também começa com E. Rendeu histórias, brigas, expectativas, suspiros... Às vezes nem acredito, mas aconteceu - e está acontecendo.
FDS: Finais de semana - nunca torci tanto para eles chegarem logo como em 2013.
Guarujá: Destino de férias, descanso e réveillon. E nem preciso entrar no mar pra curtir.
Hiddleston, Tom: Muso definitivo, foi tão bom revê-lo em Amor Profundo e em Thor: O Mundo Sombrio.
Ideias: Um ano de muitas ideias e projetos para serem tirados do papel em 2014.
Jornada: O ano foi como uma jornada rumo ao desconhecido - sem roteiros, imprevisível, estressante e obscuro. Mas, ainda assim, não foi um ano perdido.
Kubrick, Stanley: Tema de uma exposição fantástica montada no MIS, o cineasta segue como uma das personalidades cujos trabalhos mais admiro.
Lollapalooza: OK, já mencionei The Black Keys, que vi no Lolla. Mas como esquecer que também vi Two Door Cinema Club e Queens of the Stone Age?
Mindy Project, The: Na falta de tempo e de ânimo - e excesso de rabugice -, elegi esta série guilty pleasure para preencher as lacunas de um dia ou outro.
Noitão: Finalmente foi no Noitão do Espaço Itaú. Os filmes valeram muito a pena - Blue Jasmine, Um Corpo que Cai e O Homem que Ri (OK, não gostei tanto deste último).
Office, The: A série que me acompanhou em momentos difíceis, como uma companheira para me fazer rir e esquecer um pouco o lado chato da vida.
Pós-graduação: Quando encontrei o curso que realmente queria fazer, empenhei-me para conseguir. Financeiramente, psicologicamente e fisicamente.
Quente: Talvez porque eu esteja escrevendo em pleno verão... Não, 2013 foi "quente" sim.
Rock: Se foi um ano "meh" pro cinema, ao menos os rockers puderam desfrutar bastante de boa música.
Springsteen, Bruce: Porque ver o Boss ao vivo foi uma das coisas mais marcantes que já me aconteceram - e não só este ano.
Trabalhos: Claro, muito trabalho para encher o saco a cabeça. Mas pelo menos os da pós são úteis.
União: Por mais que eu quisesse lidar com as coisas sozinha, sabia que precisava do apoio de alguém(ns) na empreitada.
Vampire Weekend: Afinal, os nova-iorquinos fofuchos lançaram um álbum-delícia e já têm show marcado por aqui em 2014.
Wright, Edgar: Um dos meus cineastas favoritos voltou com um filme que fecha a trilogia Cornetto de maneira surpreendente. Oh Wright!
X-Men: Falta muito para o próximo filme dos mutantes estrear? Porque este ano foi muito fraco para filmes (aguardados ou não).
Ya Hey: Aproveitando que é nome de uma das músicas novas do Vampire Weekend - e que a versão ao vivo é bem melhor do que a de estúdio.
Zumbis: Não tem como fugir do tema - afinal, The Walking Dead continua sensacional.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Desafio dos 200 filmes - parte 7

31) Um bom filme infantil: Babe, O Porquinho Atrapalhado (Babe, 1995)
Digamos que é o meu filme infantil favorito de todos os tempos.


32) Algum filme de época: Jane Eyre (Jane Eyre, 2011)
Michael Fassbender justifica qualquer adaptação de romance de época.


33) Um filme que você não indicaria: 360 (360, 2011)

De tantos, escolhi um que vi recentemente e achei muito decepcionante.


34) Um filme de epidemia: A Epidemia (The Crazies, 2010)

Surpreendentemente ótimo - e nem vou mencionar que tem o Timothy Oliphant.


35) um filme que fica na cabeça: Na Natureza Selvagem (Into the Wild, 2007)

Marcante até a última cena.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Um post de 15 minutos

Como eu estava querendo atualizar o blog, mas não sabia sobre o que escrever, impus para mim o desafio de simplesmente criar um post em 15 minutos. Um quarto de hora é um bocado de tempo para escrever livremente, só que deixar as palavras fluírem conforme as ideias transbordam pela linha do pensamento não é uma coisa tão simples. Ainda mais sem um tema definido - agora mesmo estou pensando "que Frankenstein sem coesão e coerência isto vai sair!".
Porém, logo lembro dos meus diários de adolescência, onde eu transcorria sobre dias nos quais não havia acontecido simplesmente coisa alguma. Eu escrevia algumas besteirinhas, que talvez na época fizessem algum sentido pra mim. Depois ainda relia e me divertia com aquilo. Que época!
Os dias têm passado e eu sinto alguma criatividade no trabalho. Tento driblar o estresse e a pressa com textos mais redondos, explorando um aspecto ou outro que julgo importante. Penso no que escrevo mais como uma história informativa - claro que não é, mas preciso libertar algum espírito literário para produzir algo com certa leveza. 
Daí preciso guardar mais um punhado de criatividade para a pós, tentar produzir algo que valha a pena, mas o cansaço e a energia desprendida ao longo da semana quase impedem que eu me esforce mais. E acaba ficando assim, até que me pego torcendo para as férias das aulas chegarem logo.
De vez em quando penso que deveria ter algum hobby mais "animado". Sabe, dedicar-me a atividades que tenham mais ação. E não ter preguiça para isso. Talvez se eu morasse bem ao lado de um parque soubesse aproveitar mais esse lado. Ou talvez eu continuasse sendo eu mesma, jogando o tempo fora quando deveria fazer algo mais proveitoso. 
O fato é que eu não tenho tanto do que reclamar - embora seja uma reclamona. É que reclamar faz parte, sabe? Parece algo que serve para preencher conversas sem nexo. Reclama-se do emprego, reclama-se das pessoas, reclama-se do tempo, reclama-se dos preços, reclama-se do trânsito, reclama-se do metrô lotado, reclama-se de acordar cedo...
No fim, as coisas só ficam realmente péssimas de vez quando - naquele momento em que a sombra negra me dá uma rasteira e tenta me arrastar para dentro da caverna, onde posso ficar durante algumas horas ou alguns dias, mas saio de lá num momento inesperado.

Bom, meus 15 minutos acabaram - mas adoraria falar mais sobre essa sombra negra em outra oportunidade.