quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Um post de 15 minutos

Como eu estava querendo atualizar o blog, mas não sabia sobre o que escrever, impus para mim o desafio de simplesmente criar um post em 15 minutos. Um quarto de hora é um bocado de tempo para escrever livremente, só que deixar as palavras fluírem conforme as ideias transbordam pela linha do pensamento não é uma coisa tão simples. Ainda mais sem um tema definido - agora mesmo estou pensando "que Frankenstein sem coesão e coerência isto vai sair!".
Porém, logo lembro dos meus diários de adolescência, onde eu transcorria sobre dias nos quais não havia acontecido simplesmente coisa alguma. Eu escrevia algumas besteirinhas, que talvez na época fizessem algum sentido pra mim. Depois ainda relia e me divertia com aquilo. Que época!
Os dias têm passado e eu sinto alguma criatividade no trabalho. Tento driblar o estresse e a pressa com textos mais redondos, explorando um aspecto ou outro que julgo importante. Penso no que escrevo mais como uma história informativa - claro que não é, mas preciso libertar algum espírito literário para produzir algo com certa leveza. 
Daí preciso guardar mais um punhado de criatividade para a pós, tentar produzir algo que valha a pena, mas o cansaço e a energia desprendida ao longo da semana quase impedem que eu me esforce mais. E acaba ficando assim, até que me pego torcendo para as férias das aulas chegarem logo.
De vez em quando penso que deveria ter algum hobby mais "animado". Sabe, dedicar-me a atividades que tenham mais ação. E não ter preguiça para isso. Talvez se eu morasse bem ao lado de um parque soubesse aproveitar mais esse lado. Ou talvez eu continuasse sendo eu mesma, jogando o tempo fora quando deveria fazer algo mais proveitoso. 
O fato é que eu não tenho tanto do que reclamar - embora seja uma reclamona. É que reclamar faz parte, sabe? Parece algo que serve para preencher conversas sem nexo. Reclama-se do emprego, reclama-se das pessoas, reclama-se do tempo, reclama-se dos preços, reclama-se do trânsito, reclama-se do metrô lotado, reclama-se de acordar cedo...
No fim, as coisas só ficam realmente péssimas de vez quando - naquele momento em que a sombra negra me dá uma rasteira e tenta me arrastar para dentro da caverna, onde posso ficar durante algumas horas ou alguns dias, mas saio de lá num momento inesperado.

Bom, meus 15 minutos acabaram - mas adoraria falar mais sobre essa sombra negra em outra oportunidade.

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