quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O fim e o recomeço

Como pode a pior coisa que já aconteceu na sua vida inverter o papel e se transmutar na melhor? Eu sei, é um exagero a utilização das palavars "pior" e "melhor" para o que aconteceu, mas pode estar próximo disso, dependendo do momento e do contexto no qual é analisado.
O tal fato é o fim. Ou melhor, foi o fim. O fim de um relacionamento de pouco mais de três anos num momento onde eu me achava crescida demais para tudo aquilo. E não era. Na verdade, nenhum dos dois eram. OK, ele era mais imaturo do que eu. Sempre foi. Eu acho.
O fim não foi o principal motivo de todo o sofrimento, mas a maneira como aconteceu. Mas isso uma é outra história que não merece ser contada, o principal fato é o fim. Apesar de as mentiras terem desencadeado tantas lágrimas e a descrença completa na humanidade, elas me mostraram que palavras não significam nada e atitudes escondem o medo interior. E eu tenho medo do medo dos outros. 
O "pior" foi agravado com a forma imatura com a qual encarei o fato e a dificuldade que enfrentei ao tentar compreendê-lo. Mas quando resolvi eu mesma colocar um fim na desastrada tentativa de manter um resquício de amizade, as coisas começaram a melhorar. Se as lembranças não podem ser apagadas, ao menos os laços podem ser rompidos por completo.
Com o tempo, o "pior" evoluiu. Foi melhorando, ganhando uma reflexão aqui e uma ignorada ali - é doentio refletir o tempo todo e a memória precisa descansar. Por um ângulo, ele até parece muito mais bonito do que realmente é, ficando mais atraente sob uma luz apropriada. O "melhor" foi o crescimento sob uma perspectiva psicológica e (por que não?) intelectual. Afinal, meu raciocínio se tornou muito mais apurado depois. Menos emotivo, sim. Mais cético, com certeza. Arrogante e petulante... bem, nem tudo é perfeito. 
Abracei meus livros, meus filmes, minhas músicas e meus amigos. Conheci muitas pessoas que, talvez, jamais tivesse conhecido caso o fim não tivesse sido alcançado. Ficaria tudo na mesma, com alguns projetos engavetados, desejos irrealizados e palavras acorrentadas. Foi difícil e doloroso, mas hoje o fim não parece ter sido o "pior". Senão, jamais escreveria algo assim.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Aussies vs. Kiwis

Screenshot de um episódio de Flight of the Conchords

Uma das primeiras perguntas que ouvi ao comentar que tinha escolhido a Nova Zelândia como destino do intercâmbio foi "o que tem lá?", emendado com "é lá que tem coala?". Não, o coala é um animal de origem australiana, assim como o diabo da Tasmânia, o ornitorrinco, o equidna, entre muitos outros. Na Nova Zelândia encontramos a ave kiwi, considerada o símbolo nacional.
Pensando na confusão que algumas pessoas fazem entre a Austrália e a Nova Zelândia, resolvi fazer um pequeno guia com algumas informações que consegui até então. Só para destacar, a população da Austrália é de aproximadamente 22,5 milhões de pessoas, enquanto a Nova Zelândia tem cerca de 4,4 milhões de habitantes.

Os dois países do continente Oceania cultivam uma rivalidade semelhante a Argentina x Brasil, sendo rugby o esporte capaz de acender calorosas discussões entre ambos.

Estereótipos: australianos são bandidos/assassinos/ladrões, já que a ilha era uma "prisão" no passado; adoram churrasco e mulheres de biquini; são arrogantes. Já os neozelandeses são muito ingênuos; só sabem criar ovelhas; são um povo muito atrasado. 

Personalidades: Sendo lugares com um passado recente de colonização, algumas das personalidades mais famosas da Austrália e da Nova Zelândia sequer nasceram nesses países. Mas vou citar conforme a Wikipedia. Ah, fãs de Senhor dos Anéis e de séries de TV reconhecerão vários atores e atrizes listados.

AUSTRÁLIA - Personalidades
Literatura:Thomas Keneally (autor do livro que inspirou o filme A Lista de Schindler); Morris West; Patrick White (vencedor do Nobel de Literatura em 1973).

Cinema e TV: Diretores - Peter Weir (Sociedade dos Poetas Mortos), Baz Luhrmann (Moulin Rouge), George Miller (Mad Max), Chris Noonan (Babe), Phillip Noyce (O americano tranquilo).
Atores/Atrizes - Simon Baker, Eric Bana, Cate Blanchett, Rose Byrne, Toni Collette, Judy Davis, Portia de Rossi, Peter Finch, Isla Fisher, Errol Flynn, Adam Garcia, Rachel Griffiths, Paul Hogan, Hugh Jackman, Nicole Kidman, Anthony LaPaglia, Heath Ledger, Olivia Newton-John, John Noble, Frances O'Connor, Miranda Otto, Guy Pearce, Geoffrey Rush, Jesse Spencer, Noah Taylor, Anna Torv, Mia Wasikowska, Naomi Watts, Hugo Weaving, David Wenham, Sam Worthington.

Música: AC/DC, Midnight Oil, Air Supply, INXS, Men At Work, Silverchair, Jet, The Vines, Wolfmother, Savage Gardem, Nick Cave, Hoodoo Gurus, Kylie Minogue, Natalie Imbruglia.

Outros: Rupert Murdoch (dono da Fox Network), Peter C. Doherty (vencedor do Nobel de Medicina em 1996); Dr. Elizabeth Blackburn (vencedora do Nobel de Medicina em 2009), Steve Irwin (o "Caçador de Crocodilos").

NOVA ZELÂNDIA - Personalidades
Literatura: Katherine Masfield (autora de contos do início do século XX); Witi Ihimaera (autor de A Encantadora de Baleia); Keru Hulme (vencedora do Booker Prize em 1985).

Cinema e TV: Diretores - Martin Campbell (Casino Royale), Jane Campion (O Piano), Niki Caro (A Encantadora de Baleia), Sir Peter Jackson (trilogia O Senhor dos Anéis), Geoff Murphy (Jovens demais para morrer), Andrew Niccol (Gattaca), Lee Tamahori (Na teia da aranha), Taika Waititi (Flight of the Conchords).
Atores/Atrizes: Zoë Bell, Keisha Castle-Hughes, Jemaine Clement, Russell Crowe, Marton Csokas, Cliff Curtis, Rhys Darby, Martin Henderson, Rachel Hunter, Lucy Lawless, Melanie Lynskey, Bret McKenzie, Sam Neill, Anna Paquin, Karl Urban.

Música: Flight of the Conchords; Neil Finn (líder do Crowded House); OMC; The Datsuns.

Outros: Sir Edmund Hillary (primeiro homem a chegar ao topo do Monte Everest, junto com o nepalês Tenzing Norgay); Burt Munro (motociclista que detém até hoje o recorde mundial até 1000 cilindradas).

Só pra registrar que...

...o William Holden é um dos homens da minha vida. Excelente ator e lindo pra caramba. Não importa que ele não esteja mais entre os mortais há quase 30 anos: é um ícone com um legado que poucos sonharão em igualar. 6 filmes: Nascida Ontem; Crepúsculo dos Deuses; Sabrina; A Ponte do Rio Kwai; Meu Ódio Será Sua Herança; Rede de Intrigas.


...o Dustin Hoffman é meu segundo ator preferido (logo depois do Holden). Mas é o ator em atividade que mais gosto e admiro. Porque não é preciso ser um astro ou um galã para conquistar o público e ter uma carreira sólida. 6 filmes: A Primeira Noite de Um Homem; Perdidos na Noite; Pequeno Grande Homem; Todos os Homens do Presidente; Papillon; Maratona da Morte.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Beleza clássica masculina

Um top 10 15 em ordem alfabética: Inicialmente só tinha atores de cinema, mas daí lembrei do Chet Baker e tive que colocá-lo. Quase entraram na lista Rock Hudson, Sean Connery e Henry Fonda. 


Alain Delon
Buster Keaton
Cary Grant
Chet Baker
Gary Cooper
Gene Kelly
Gregory Peck
James Dean
James Stewart
Marcello Mastroianni
Marlon Brando
Paul Newman
Peter O'Toole
Vittorio Gassman
William Holden

E só agora lembrei que a Shirley MacLaine ficou fora da lista de beleza feminina. Justiça seja feita, vou linkar uma foto dela.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Comédia 080 - Cupido É Moleque Teimoso

Ficha técnica
Título original: The Awful Truth. Ano: 1937. País: Estados Unidos. Direção: Leo McCarey. Com Irene DunneCary GrantRalph BellamyRobert AllenCecil Cunningham. 90 min - Preto e branco.

O filme
Uma das mais representativas comédias ligeiras (screwball comedy) do cinema, Cupido É Moleque Teimoso tem a direção certeira de Leo McCarey (O Diabo A Quatro) e um elenco fabuloso. Durante o divórcio, Lucy e Jerry brigam pela custódia do cachorro de estimação, o simpático fox terrier Mr. Smith. Decididos a seguir em frente com outros relacionamentos, a ex aceita se casar com um milionário emergente do ramo do petróleo, enquanto Jerry fica noivo de uma aristocrata. Porém, a união do casal faz falta a Mr. Smith e o comichão do ciúme leva os dois a terem atitudes estranhas.

Sonhos de consumo

Eu gosto muito de ir às compras. Não falo daquela chatice de ficar se arrastando num supermercado, empurrando um carrinho encardido, rabiscando a lista de compras e comparando preços de produtos. Gosto de compras no sentido feminino da palavra: roupas, acessórios, cosméticos, calçados. Ultimamente tenho ido bem menos às compras do que gostaria (fator monetário), e não posso ver um lindo vestido na vitrine que meus olhos brilham. Assim como estou longe de ser uma consumista estilo Becky Bloom, também não me torturo a ponto de entrar na loja, experimentar uma linda roupa e sair dizendo "volto aqui depois" - as vendedoras agradecem a quem age como eu. E, sim, a etiqueta de preço é a primeira coisa que olho antes de vestir uma peça.
Depois que descobri algumas pontas de estoque, me realizei uns 50%. O bom é que tem muita roupa boa e bonita, sem defeito algum (se o que comprei tiver defeito, nunca percebi). Ser da estação passada é um problema? Ah sim, como se todo mundo fosse tão obsessivo a ponto de reparar. Se eu gostei e dá para pagar, boto na cesta. Além das lojas físicas de pontas de estoque, há também alguns sites como Brands Club e Privalia, mas eles valem realmente a pena para quem gosta de comprar roupas sem vesti-las antes. 
E, como muitas mulheres, tenho algumas grifes de roupas e acessórios na minha lista de sonhos de consumo. A primeira é a Burberry, marca britânica que produz bolsas e casacos incríveis, além de saias e vestidos lindos também. Outra que também me encanta com seus jeans e óculos escuros é a Calvin Klein. Mas a centenária Chanel, que até hoje é sinônimo de elegância feminina, paira na lista quase como um objeto inalcansável. Então, já que é difícil ter, a melhor coisa a se fazer é ver mesmo. 

Que chato ser embaixatriz da Chanel, né Anna Mouglalis?
  

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pensamentos do dia-a-dia

  • "Até que seria bom se olhar arrancasse pedaço. Pelo menos assim eu seria notada." 
  • "Se eu pudesse dar um crtl + z agora, meus problemas estariam resolvidos."
  • "Quer ser meu 'amigo' no Facebook por intereses em comum ou para aumentar sua rede?"
  • "O melhor som que existe é o silêncio. Assim consigo ouvir minhas asneiras mentais."
  • "E se não acontecer conforme planejado e eu precisar improvisar? E se alguma coisa der errado e acabar prejudicando tudo? Ahhhh!"
  • "Gente apaixonada que se refere ao outro por substantivos abstratos e adjetivos ao invés de usar o substantivo próprio ou o pronome pessoal."
  • "Puta preguiça, meu!"
  • "Às vezes tenho medo de gente parecida comigo."
  • "Droga, eu não deveria ter comido tanta porcaria. Ai meu estômago..."
  • "Será que as pessoas me acham redundante? Ah, dane-se!"
  • "Se eu colocar dez pensamentos será a prova de que sou muito Monk."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Lady Gaga me dá ânsia de vômito

O título desse post é de muito mau gosto, mas o pleonasmo proposital (Lady Gaga = ânsia de vômito) se justifica quando me refiro a essa "celebridade do mundo da música". Enquanto temos tantos artistas talentosos lutando para mostrar seu trabalho ao público, Lady Gaga se esforça para se manter na mídia diariamente graças à sua personalidade carente de atenção. Trauma de infância por não ter feito parte da turma popular? Sim, é uma hipótese que eu não descartaria. 
Até o momento, tudo o que fiz foi ignorar essa "celebridade". No entanto, a "ousadia" em usar um vestido de carne no último domingo durante o VMAs me causou ainda mais repugnânca desse patinho feio que precisa andar seminu para receber a atenção que lhe carece. (Caso não tenha visto, clique aqui.) E não expresso meu inconformismo meramente pelo fato de não consumir carne vermelha, mas pela atitude deplorável de polemizar se vestindo daquilo que já foi um ser vivo e pode servir de alimento para outros seres. O mesmo vale para casacos de pele - tenho birra da Gisele Bündchen desde aquela campanha ridícula que ela fez para uma grife de casacos de pele, no qual justificou estar fazendo apenas o seu trabalho.
Não sou radical e não saio pregando por aí ideologia alguma. Apenas constato que a falta de humildade e de bom senso é justamente o que alimenta a mídia. Afinal, por que alguém como a Larissa Riquelme ganha tanta atenção e dinheiro? Porque se sujeita a agir de forma que chame a atenção sem precisar de talento - a não ser que ter peitos grandes e usá-los para guardar o celular possa ser avaliado como talento. E os Big Brothers?  Aparições na mídia = fama = contratos publicitários e/ou fotos em "revistas de nu artístico" = dinheiro.
Em pouco tempo, vemos essas "celebridade" usando a fama para fazer campanhas de conscientização, chamando o público para participar de ações ou doações. O cachê, naturalmente, é doado (eles não precisam - e o valor deve ser irrisório), e então constroem a imagem de bons samaritanos e de gente com consciência social. Mas tudo isso é necessário, pois, no fundo, é assim que uma campanha consegue notoriedade e atenção: colocando algum "famoso" para falar. Se não fosse por isso, Contigo, Quem, genéricos e colunas sociais não fariam tanto sucesso no mundo todo.
Então, antes que a Lady Gaga apareça numa campanha do PETA, Greenpeace ou Unicef, vamos relembrar todas as mensagens boas que ela conseguiu passar com suas músicas, atitudes e figurinos. Só nos restarão os risos - e a ânsia de vômito.


Teste

Até pensei que fosse dar o Raj nesse teste. Outro teste que fiz sobre The Big Bang Theory aqui.

Com qual personagem de The Big Bang Theory você mais se identifica?

Apesar de viver sob o mesmo teto com Sheldon, Leonard é o oposto do colega: sensível, modesto e carente, sempre disposto a ajudar. Tem amor platônico pela vizinha e amiga, Penny. Reservado e discreto, detesta quando revelam suas intimidades.

sábado, 11 de setembro de 2010

Comédia 079 - O Panaca

Ficha técnica
Título original: The Jerk. Ano: 1979. País: Estados Unidos. Direção: Carl Reiner. Com Steve Martin, Bernadette Peters, Catlin Adams, Mabel King, Richard Ward. 104 min - Colorido.

O filme
Jogado na sarjeta, Navin Johnson (Steve Martin) relembra sua trajetória fantástica desde o momento em que saiu da casa dos pais, uma família negra do qual ele jamais suspeitara tê-lo adotado, à fortuna que ganhou graças a uma invenção absurda e o golpe do destino que o fez perder tudo. Na mesma linha de Débi & Lóide, O Panaca faz rir da estupidez do protagonista e das situações bizarras nas quais ele se mete. Curiosidade: a direção é assinada por Carl Reiner, pai de Rob Reiner - diretor de Spinal Tap e Harry & Sally,  comédias que já apareceram na lista.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

O que o futuro me reserva

Não sou ligada na crença de que o destino de cada ser humano está escrito. É como dizer que, não importa qual decisão seja tomada, o destino será aquele e pronto. Por outro lado, a teoria da árvore de decisão vital, descrita pelo filósofo espanhol Juan Antonio Rivera, no livro O que Sócrates diria a Woody Allen, me causou certo fascínio. O autor escolheu o filme Um homem de família para discutir a tomada de decisão de um indivíduo e os reflexos que terá na vida dele. Rivera analisa as possíveis ramificações dessa hipotética árvore baseada em determinada escolha e alerta para a névoa da incerteza - "é pura arrogância intelectual dar como certo que podemos saber para onde nos conduzirão no futuro as opções que seguimos no presente (os ramos pelos quais nos dividimos)", escreve o filósofo.
A partir disso, levanto uma questão: você já refletiu sobre as opções que teve e as escolhas que fez? Eu sei, sob o ponto de vista psicológico não é fácil relembrar péssimas escolhas que tenha feito ou uma oportunidade que tenha abandonado por um imprevisto ou mesmo pelo medo do que viria a seguir. Alguns acham melhor jogar na mão de Deus a própria escolha de apelar para um uni-duni-tê, outros analizam os pormenores que um "sim" e um "não" podem acarretar. E há aqueles que simplesmente arriscam, tal qual numa partida de pôquer. Apesar de maneiras tão diferentes de agir, o resultado é o mesmo: uma nova ramificação e a névoa da incerteza pairando lá na frente.
Uma decisão que tomei há mais de um ano será experimentada em três semanas. No entanto, um evento ocorrido uma semana atrás quase implicou numa reviravolta: um terremoto na região para a qual vou viajar destruiu construções, causou pânico e colocou a cidade escolhida em estado de alerta. Some a isso o fato de eu nunca ter viajado de avião e estar bastante apreensiva por isso (viajo sozinha, com duas escalas e aproximadamente 18 horas totais de voo). Mantenho a calma, mas o meu inconsciente se revela bastante consciente de como estou me sentindo. Meu sono está cada vez mais irrequieto e parece não haver nada que eu possa fazer para aplacar o receio dentro de mim. Porque a minha decisão pode resultar em uma grande experiência para minha vida - estudar inglês, estar numa cultura diferente -, mas preciso enfrentar alguns medos, e até mesmo riscos, para concretizar um plano esboçado há tanto tempo. 
O que o futuro me reserva? Não sei, a névoa lá na frente é espessa demais para que eu possa enxergar. Que o barqueiro me guie com sua lanterna nas brumas do Avon

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

200 filmes

Até o dia de ontem, assisti a 200 filmes diferentes (contam-se aí aqueles que revi este ano também). Daí que, a exemplo de um post publicado em 2009, resolvi fazer um pequeno ranking:

Filme mais antigo: One Week (1920), com Buster Keaton.
Filme mais novo: A Origem (2010).
Melhores filmes inéditos da lista: Desencanto (1945), As Vinhas da Ira (1940), Toy Story 3 (2010), A Ponte do Rio Kwai (1957), Nascida Ontem (1950), O Segredo dos Seus Olhos (2009), A Vida dos Outros (2006), Perdidos na Noite (1969), Lawrence da Arábia (1962), Sem Destino (1969), Conexão França (1971), Aconteceu Naquela Noite (1934), Pequeno Grande Homem (1970), Rede de Intrigas (1976), O Barco (1981).
Piores filmes inéditos da lista: Premonições (2007), Os Salsichas (2007), Passageiros (2008), Titio Noel (2007), O Mistério das Duas Irmãs (2009), O Ratinho Despereaux (2008), O Diário da Princesa 2 (2004), Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (2009), Casa Comigo? (2010).
5 filmes que eu esperava mais: Choke (2008), As Virgens Suicidas (1999), Núpcias de Escândalo (1940), Homem de Ferro 2 (2010), Cabo do Medo (1991).
5 filmes que eu gostei mais do que imaginava que fosse gostar: Retratos de Família (2005), Adam (2009), Batalha Real (2001), Novidades no Amor (2010), Frost/Nixon (2008).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Na tela da telev.... do computador

Dei uma reduzida na quantidade de filmes vistos em casa, já que congelei minha assinatura do Netmovies por causa da viagem. Além disso, ganhei uma promoção para assistir quantos filmes quiser no mês de setembro no Reserva Cultural, então vou dar uma bela economizada e ainda assim fazer uma das coisas que mais gosto: ir ao cinema.
Aproveitando o tempo maior que me sobra à noite, estou conferindo algumas séries que até então não havia tido a oportunidade de assistir e outras deixadas de lado. Alguns comentários sobre essas - e outras - séries:

Arrested Development: Engraçada e inteligente, a finada série sobre uma família milionária que perde tudo tem um elenco excelente (destaque para Jason Bateman, Portia de Rossi e Will Arnett) e participações de gente como Judy Greer, Julia Louis-Dreyfuss e Liza Minelli. Das três temporadas, só vi a primeira (por enquanto). Foi escolhida a melhor série da década passada pela Paste Magazine.
Fringe: Série de ficção-científica que lembra bastante Arquivo X, com casos bizarros investigados por uma agente do FBI com a ajuda de um cientista brilhante e seu filho. Fruto do criador de Lost (que eu nunca assisti), alterna episódios muito bons com outros nem tanto. 
Mad Men: Para mim, é o Radiohead das série de TV - todo mundo que acompanha ama; ganha um monte de prêmios; eu tenho preguiça de continuar assistindo e acabo encontrando outro programa mais interessante para ver no lugar (nesse caso, Breaking Bad).
Breaking Bad: OK, vi apenas alguns episódios, mas... Uou! A trama sobre um professor de química com câncer que se torna fabricante de metanfetamina para sustentar a família torna a série hipnotizante graças ao estilo Dexter misturado com gente comum do interior dos Estados Unidos.
Scrubs: Assistia às vezes quando tinha o canal Sony em casa e achava maluca e divertida. Consegui terminar a primeira temporada, mas são nove! Continuarei vendo quando puder e até onde achar que vale a pena.
Bored To Death: Cancelada pela HBO, teve só oito episódios. Era bem produzida, com o Jason Schwartzman como proganista, mas um tanto fraca para o potencial que tinha.


Na fila (séries nunca vistas, mas que tenho curiosidade): Parks & Recreation, Party Down, Nurse Jackie, Freaks and Geeks, How I Met Your Mother, Royal Pains, Sherlock, Six Feet Under.
Abandonadas: It's Always Sunny In Philadelphia (ficou forçada demais e perdeu a graça pra mim); Glee (só vi o piloto e gostei apenas de algumas partes musicais, mas o enredo adolescente demais me afastou); House (vejo por acaso quando está passando na Universal, mas não acompanho).
Na expectativa (aguardando as novas temporadas): The Big Bang Theory, Community, Modern Family e The IT Crowd - essa daí só em 2011.
Clássica: Seinfeld, porque é sempre bom ver e rever, mas eu não baixo - espero ter todas as temporadas em DVD (faltam três).
Menção honrosa: Flight of the Conchords, que pretendo rever para me acostumar com o sotaque neozelandês.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Comédia 078 - Um Casamento de Alto Risco

Ficha técnica
Título original: The In-Laws. Ano: 1979. País: Estados Unidos. Direção: Arthur Hiller. Com Peter Falk, Alan Arkin, Richard Libertini, Nancy Dussault, Ed Bengley Jr. 103 min - Colorido.

O filme
Com um enredo absurdo e hilário, Um Casamento de Alto Risco conquista de vez o espectador graças a Peter Falk e Alan Arkin, dois atores com ótimo timing cômico. O que liga os personagens principais deste filme é o noivado entre a filha do dentista Sheldon Kornpett (Arkin) e o filho do suposto agente da CIA Vincent Ricardo (Falk). Para uni-los ainda mais, Ricardo pede uma pequena ajuda a Sheldon, envolvendo o sujeito numa trama de espionagem contra uma conspiração latino-americana para acabar com a economia dos EUA. Refilmado em 2003, com Michael Douglas e Albert Brooks no elenco.