terça-feira, 12 de julho de 2011

Notas cinematográficas

O sal desse mar: Drama sobre uma jovem norte-americana de descendência palestina que viaja a Israel, onde reconhece suas raízes e se apaixona por um palestino desiludido (o ótimo -– e lindo -– Saleh Bakri).

Potiche – Esposa-Troféu: O que parece ser uma comédia boba sobre a libertação da mulher e a revolução feminista, revela-se um filme inteligente e engraçado. O elenco é liderado pela eterna diva Catherine Deneuve.

A Missão do Gerente de Recursos Humanos: drama israelense sobre o gerente de RH de uma padaria de Jerusalém cuja missão é acompanhar o corpo de uma funcionária imigrante da Romênia, morta em um atentado. Bom, mas falta um algo a mais.

O Pianista: Obra-prima autoral do diretor Roman Polanski (ele foi vítima do holocausto e perdeu a família), perfeitamente dirigida, escrita e atuada. Definitivamente, um filme que merecia estar na minha lista de melhores da década passada

As Viagens de Gulliver: Só serve para aprimorar o senso crítico, pois é ruinzinho. Os efeitos visuais até que são bem feitinhos, mas é difícil assistir ao péssimo aproveitamento de Chris O'Dowd (o Roy da hilária série britânica The IT Crowd).

London River -– Destinos Cruzados: Belíssimo filme cujo contexto são os atentados em Londres, em 2005. Uma mãe inglesa e um pai de origem árabe buscam os filhos desaparecidos após a tragédia.

Um dia em Nova York: Apesar do charme, não dá para comparar com Marujos do Amor, filme anterior a essa sequência. Até os números musicais são apagados.

Intervenção Divina: Criei muita expectativa com esse filme porque adorei O Que Resta do Tempo, do mesmo diretor (Elia Suleiman). Mas achei que faltou uma narrativa tão interessante e inteligente como a da película posterior.

Quando você viu seu pai pela última vez?: Traz boas atuações de Colin Firth e Jim Broadbent, mas ambos já estiveram melhores e em filmes melhores. A velha história de relacionamento entre pai e filho, sem acrescentar nada de novo.

Casamento silencioso: Comédia dramática romena cujos momentos sensacionais se resumem a apenas 15 minutos (o jantar de casamento silencioso). Não gostei do modo maniqueísta como retrata o comunismo, assemelhando-se a um daqueles filmes panfletários norte-americanos.

Brideshead - Desejo e Poder: Uma pena que o melhor do filme, o excelente Ben Whishaw, seja um mero coadjuvante do insosso Matthew Goode, que é apenas um ator atraente. Filme dispensável que começa bem, mas depois desanda.

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