quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Notas cinematográficas

Rio: Típica animação que até diverte enquanto você assiste, mas depois é como se se dispersasse pela memória. Em outras palavras: legalzinho, mas esquecível.


Como você sabe?: Este é o que eu chamo de "prazer com culpa para mulherzinhas". Afinal, como não se encantar com o personagem de Paul Rudd? O fato de ter sido escrito e dirigido por James L. Brooks (Nos bastidores da notícia) também ajuda.


O dilema: A premissa é até boa (sujeito descobre que a esposa do melhor amigo o está traindo, mas não sabe como revelar para ele), e a trilha sonora é um deleite, mas o resultado final é bem aquém do esperado.


Jane Eyre: Sem data de estreia no Brasil (sabe-se lá se um dia chega aos cinemas ou se será lançado direto em DVD), esta linda adaptação de um clássico da literatura inglesa é impecável do ponto de vista técnico. Mia Wasikowska (a Alice de Tim Burton) brilha discretamente - como pede a personagem -, enquanto Michael Fassbender... ah, nem preciso dizer mais uma vez que acho ele o máximo, né?


Desafiando os limites: É um daqueles filmes dos quais você não espera muito, mas graças ao enredo leve e até mesmo divertido, acaba gostando bastante. Piadas com neozelandeses à parte (o personagem de Anthony Hopkins é um kiwi), é uma incrível história real. 


A vida secreta das abelhas: Não adianta colocar uma temática histórica como pano de fundo (o preconceito racial no sul dos Estados Unidos)  e um elenco competente se o roteiro é um falso melodrama que simplesmente não funciona.


Um jogo de vida ou morte: Baseado numa peça teatral, traz Jude Law e Michael Caine em ótimas performances. O diretor Kenneth Branagh consegue manter o foco na primeira metade, mas depois o negócio desanda um pouco.


A jovem Rainha Vitória: Gostei bastante deste drama que se foca na pós-adolescência da Rainha Vitória. Além da parte técnica ser impecável, como na maioria dos filmes ingleses de época, o roteiro traz diálogos acima da média e consegue desenvolver muito bem seus protagonistas. 


Santuário: Fora o tempo de duração, a bilheteria e os efeitos visuais, Avatar não é um grande filme. E não conseguiu gerar marketing suficiente para essa produção fracassada de James Cameron, ambientada em uma caverna subaquática. E aqui, além do mesmo roteiro e personagens formulaicos, nem os tais efeitos chamam tanto a atenção.


Jornada pela liberdade: A história da vida de William Wilberforce é incrível e merecia um filme melhor escrito e dirigido para fazer jus às décadas que esse político britânico lutou para acabar com a escravidão. Pelo menos deve funcionar como material de apoio para as aulas de História.

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