domingo, 2 de outubro de 2011

Mais notas cinematográficas

Medianeras - Buenos Aires na Era do Amor Digital: Um pequeno grande filme argentino, que lembra o brasileiro Apenas o fim. É clara a influência de Woody Allen sobre o diretor e roteirista Gustavo Taretto, que escreve monólogos e diálogos simplesmente deliciosos.

A mão do diabo: Demorei alguns anos para conferir este elogiado suspense que marca a estreia do ator Bill Paxton na direção (foi lançado em 2002). Porém, não achei nada demais - admito que o final me decepcionou bastante.

Van Gogh, a vida de um gênio: Cinebiografia de Van Gogh dirigida por Robert Altman e estrelada pelos ótimos Tim Roth (como o pintor) e Paul Rhys (o irmão, Theo). Considero melhor do que o filme de 1956, protagonizado por Kirk Douglas.

Os imperdoáveis: Premiado western de Clint Eastwood, sem mocinhos ou vilões (em tese, ninguém presta). É inegável que Eastwood aprendeu muito bem a lição com o mestre Sergio Leone, que o dirigiu em vários filmes no início da carreira.

Paixão de alto risco: Filme digno de Supercine, mas eu gostei! Está bem que o mérito vai muito mais para a química perfeita entre Julia Ormond e Tim Roth do que para o roteiro. Aliás, Roth está um "pedaço de mal caminho" - digno de guilty pleasure.

Borboletas Negras: Fraquinha cinebiografia da poeta sul-africana Ingrid Jonker, que se foca mais na vida sexual da escritora do que na sua produção literária. Enfim, esperava um debate político mais profundo.

Bom demais para ser verdade: Nem o elenco, liderado por Colin Firth, Ellen Burstyn e Patricia Clarkson, consegue salvar esse drama boboca do limbo. 

Freud - Além da Alma: Um filme com momentos sublimes, mas o característico exagero melodramático hollywoodiano acaba incomodando. Entretanto, é um "must see" da filmografia de John Huston, com o belíssimo Montgomery Clift como o psicanalista austríaco.

Em um mundo melhor: Drama dinamarquês vencedor do Globo de Ouro e Oscar de filme estrangeiro. O fato de ter dividido a crítica especializada me chamou a atenção. No fim, não achei ótimo nem ruim - é apenas um filme que promete mais do que entrega.

Benny e Joon - Corações em conflito: Quando soube que fazia homenagem a Buster Keaton e Charlie Chaplin, incluí na minha lista. Realmente, é lindo ver Johnny Depp encarnando os gênios, mas... o filme em si não passa muito disso.

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