sexta-feira, 26 de setembro de 2008

As aventuras de Dindim

(ou Como explicar didaticamente economia para crianças)

Todos os meses, Dindim se aventura pelo mundo da economia, dos sonhos, da necessidade, do consumismo e do pão-durismo. Dindim não anda sozinho e está sempre acompanhado do seu fiel companheiro, Tutu, além do Capitão Estoque.

Em uma de suas recentes aventuras, Dindim enfrentou a alta dos barris de ouro negro. Em um contexto aparentemente distante, esse acontecimento quase fez Dindim sumir, de tão inerente que está em sua vida. Sorte dele que o Professor Metanol estava por perto e pôde salvá-lo. No entanto, até o velho Professor passou por maus bocados por causa de outra crise, mas isso já é outra história.

Ultimamente, Dindim tem andado meio esquivo. O nervosismo e a incerteza da economia, as falências de empresas, a queda da Bolsa e outras inúmeras crises decorrentes da histeria do Mercado o obrigaram a pedir ajuda ao Capitão Estoque. Então, Dindim e Tutu mal colocam a cabeça para fora de casa, tamanho o medo de desaparecer com esse furacão econômico. Ele é um rapaz precavido – até demais.

Uma informação que alguns podem desconhecer: Dindim é repórter. Em meio a todas essas intrigas que ameaçam sua vida, ele precisa desvendar conspirações, corrupções e mistérios. Dinheiro público que se teletransporta, impostos que se multiplicam, inflação que se estica, salário que encolhe... logo ele precisará transcender seu mundo e pedir ajuda aos $-Men para evitar que essas ameaças mutantes se espalhem.

Este está sendo um ano conturbado para Dindim, apesar de ter conseguido muitos furos de reportagem. Mas ele sabe que essa crise não é a primeira e nem será a última. Logo depois dessa, outras aventuras virão, e Dindim pode até converter seus valores para sobreviver a momentos ainda piores.  

9 comentários:

Sunflower disse...

quando é que chega a parte da estório que o Dindin se apaixona pela minha conta e resolver ficar lá feliz para sempre?


òteema estórinha!

beijas

Anônimo disse...

Aff, que m****!

Lu. disse...

Repito o mesmo comentário de sunflower. Espero ansiosamente pelo momento em que o Dindim me encontra e seremos felizes para sempre. =P

Anômima disse...

Anônimo,
Provavelmente você não lerá minha réplica a respeito do seu comentário - uma vez que assinou como anônimo, quer dizer que não costuma acessar esse blog e não quer se comprometer criticando. Primeiramente, sou a favor da liberdade de expressão: podem criticar, falar mal e assinar como anônimo. Mas, por favor, escreva "merda" da próxima vez. Esse negócio de "m****" não condiz com sua falta de identidade.

Paulo Bono disse...

sobre Kaufman.

é filho da puta criativo.
tb gosto muito. e sempre espero ansioso por seu póximo filme.

abraço,

Alexandre disse...

Temos que citar também a senhorita Bolsa de Valores, esposa dissimulada que adora manipular o Dindim a seu bel prazer. :)

p.s.: para os anônimos de plantão..

Constituição Federal/1988, artigo 5º,

inciso IV - "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".

Tania Capel disse...

adorei o post, mas... adorei mais ainda sua resposta para o anônimo! rs... perfeita!

um beijo e um queijo!

Carrie Bradshaw Tupiniquim da Silva disse...

uau! vc está muito inspirada esse mês, eu comentei até do ian curtis rss tinha q ler tudo pra compensar ;)
beijos!

Cristina disse...

Eu me lembrei agora de um texto que um professor, acho que de geografia, passou pra gente uma vez. Era uma versão de "O Capital"... em quadrinhos! Altamente bizarro e aterrorizante.