sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A panela dos indiscretos

Sutileza e discrição é uma das qualidades mais admiráveis em uma pessoa, principalmente no ambiente de trabalho. Por exemplo, se existe o horário de almoço para colocar a conversa em dia e fazer futricos e reclamações, por que cochichar longamente durante o expediente? Certamente, para evitar que outros ouçam, mas o próprio cochicho se entrega, ainda mais quando é usado em uma sala pequena, denotando a ansiedade em comentar algum fato que poucos podem ouvir. Mais lastimável ainda é entrar na dita sala para trabalhar e interromper imediatamente um cochicho, provocando a saída voluntária das pessoas, que continuam a cochichar fora da sala.
Mesmo aqueles que são aparentemente experientes no que diz respeito à ética cotidiana, cometem deslizes terríveis e perdem pontos de crédito e confiança. Falar mal do colega em público, debochando e rindo, aproveitando que ele ainda não chegou? Achei que esse tipo de coisa só acontecesse na escola – talvez porque eu tenha abandonado o hábito lá na época do ginásio.
A postura durante o trabalho diz muito sobre a personalidade de alguém. Não defendo uma ditadura onde ninguém converse ou ria e só esteja concentrado nas tarefas, de olho na produtividade, mas há de ter o bom senso de que certas atitudes devem ser evitadas. E, notando até o mais leve olhar de desdém, prefiro almoçar sozinha e ocupar meu tempo com alguma leitura.

6 comentários:

Rodrigo Carreiro disse...

Depois de alguns anos eu até já acostumei. Pior é o povo indiscreto que se mete na fofoca alheia. Isso é foda.

Sunflower disse...

meu, eu defendo e exerço o meu direito de ser autista e não interagir a finco.

beijas

Sunflower disse...

Pois é, o Gorbachev! eu li sobre isso nas páginas amarelas da - PASME - Veja dessa semana.

A entrevista está sensacional, não por conta do repórter, mas por causa do entrevistado ele tem umas respostas que se eu fosse o entrevistador tinha pegado o meu banquinho e saído de mansinho, mas acho que o cara é tão burro que não notou que era uma afronta.

O que, aliás, é um problema na maioria dos repórteres que eu vejo (salvo você, do pouco que lhe conheço, minha amiga Kamila e outros tão poucos que não consigo contar nos dedos agora, no horário da fome). Lógico que tem repórteres excelentes, mas os que eu conheci ao vivo e a cores são aqueles que não passam as notícias, massageam os seus egos. Sabe o que é quase morrer de vergonha pelo cara da Veja, mesmo a Veja sendo a Veja? Foi por aí, o cara pegou os fatos mais superciciais e sem noção do mundo e foi entrevistar o GORBACHEV.

Puta que me pariu, isso partiu meu coração e não foi porque o Gorbachev é meu amigo platônico de anos (mesmo depois de modelo, eu o perdoo) foi porque o cara que o entrevistou era razo.

Queria tanto, tanto ir lá ver as palestras. Vibrar esperando ele contar uma história começando com "Quando Raisa e eu..."

ai, ai, ai...

uma outra coisinha, se qualquer dia você não estiver fazendo nada e o tema da minha monografia ter te interessado, posso ter passar por email. Apesar de ter sido há quatro anos atrás e eu achar que poderia mudar muitas coisas.

beijas

Alexandre disse...

Eu fico com a Sunflower, ignore. :)

Novos blogs no ar:

http://www.emptyspaces-music.blogspot.com

http://www.emptyspaces-movies.blogspot.com

http://www.emptyspaces-chronicles.blogspot.com

/megalomaníaco mode on.

Cristina disse...

Pessoas... ¬¬

Tania Capel disse...

a cada dia... cansa mais o conviver! beijos