sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Momento cricri

Que eu sou uma fã incondicional do CQC provavelmente os leitores mais assíduos devem saber. Tudo começou com uma chamada da Band (canal que transmite o programa) para a nova atração, que iria ao ar todas as segundas-feiras, às 22h15. Assim que vi a chamada, pensei: “Ótimo! Parece que finalmente terei algo mais interessante para fazer nesse dia da semana do que dormir.” O Marcelo Tas, certamente, surgiu como o grande chamariz do programa. Mas eu fiquei feliz em saber que o Rafinha Bastos faria parte da equipe – o conhecia desde meados de 2004, por causa da Página do Rafinha, e assistia a alguns stand-ups dele no YouTube.
No dia da estréia, fiquei histérica. Danilo Gentili e Oscar Filho seriam repórteres, dois gênios da comédia em pé. Os outros integrantes, conheci pelo CQC mesmo: Marco Luque (eleito diversas vezes meu muso da semana), Felipe Andreoli (outro chuchuzinho), Rafael Cortez (o pegador) e Warley Santana (o impagável assessor de imagem).
Em dezembro, quando fui assistir a uma gravação do CQC, fiquei ainda mais fã do programa. E do Luque, tão simpatico e engraçado - além de bonito -, que meu lado tiete aflora discretamente.
Ontem (22/01) estive no Memphis Rock Bar, em Moema (São Paulo-SP), para conferir o espetáculo cômico d’A Divina Comédia. Todas as quintas-feiras, o grupo formado por Danilo Gentili, Felipe Hamachi, Maurício Meirelles e Rogério Morgado apresenta um show com um convidado diferente. E ontem foi a vez de – tcharam! – Marco Luque mostrar o que sabe de stand-up comedy.
O show começou com Rogério Morgado fazendo piadas relacionadas a gordos – incluindo ele próprio –, entre outros temas. Foi uma boa apresentação, mas não foi ótima. Quando chegou a vez de Danilo Gentili, a platéia se animou. Com um show curto e irregular, bastante inferior às suas apresentações que circulam pelo YouTube, Gentili não empolgou muito. Quando um ou outro comentário irreverente rendia aplausos, ele dizia que não precisava de palmas (?!).
Marco Luque foi o terceiro da noite. Dizendo estar nervoso por fazer estréia no humor stand-up, ele falou sobre a diferença entre ficção e realidade, com comentários sobre os maiores clichês do cinema. Claro, as piadas sobre seus cabelos crespos não ficaram de fora, e ele demonstrou grande habilidade em renovar essa forma de humor. Outro ponto alto da noite foi Maurício Meirelles. Carioca (“mas moro uns 10 ou 15 anos em São Paulo”), o comediante arrasou com seu ótimo timing cômico e piadas absurdamente engraçadas, envolvendo temas como café e comida servida em avião.
A última apresentação foi de Felipe Hatachi, “o japonês das comédias stand-up”. Com a difícil tarefa de ser tão engraçado quanto Luque e Meirelles, ele conseguiu arrancar risos da platéia, mas não superou os dois humoristas. Para finalizar, Gentili e Morgado se apresentaram como a pior banda do mundo. Com o primeiro no microfone e o segundo no violão, eles fizeram graça com a completa falta de sincronia.

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6 comentários:

Alexandre disse...

Eu acho legal esse crescimento da comédia "stand-up". No geral, esse pessoal trabalha com um humor mais inteligente e detalhista (vide "Seinfeld"). Só espero que a coisa não se sature e caia na obviedade. Pelo menos aqui no Brasil esse ramo tem muito espaço ainda pra ser trabalhado, em especial na TV.

Tania Capel disse...

vc precisa conhecer a "thelma patrícia de medereiros, tpm para os íntimos!" - hehehehhe

qq dia faço um vídeo!
beijossssssssss

Rodrigo Carreiro disse...

O stand up comedy americano eu sempre achei sem graça, mas aqui no Brasil até que tem uns nomes interessantes. Os improváveis é excelente!!

Lu. disse...

Super pego o Rafinha Bastos. Só. :P

Sunflower disse...

tô toda de editora, vc tem textos pra me mandar? ou eu roubo??

beijas

Cristina disse...

Vc viu que no Dom Pedro sempre está em cartaz um show de stand-up, né? Vou tentar descobrir se tenho desconto no ingresso, pq me disseram que no cinema eu tenho. Yes!