terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais notas cinematográficas

Contágio: Além de contar com um dos elencos mais formidáveis do ano, acerta ao contextualizar de maneira rica como seria se uma epidemia muito maior do aquelas dos vírus SARS e H1N1 acontecesse nos dias de hoje. O diretor Steve Soderbergh é um sujeito talentoso que não costuma desperdiçar ideias.

O palhaço: Ótimo filme dirigido, coescrito e estrelado por Selton Mello, um dos grandes nomes do cinema brasileiro atual. O protagonista Benjamin,é uma mistura de Charlie Brown com Buster Keaton e Marvin (Guia do Mochileiro das Galáxias). Nos quesitos técnicos, também é belíssimo.

O Lutador: Este é o filme de Jim Sheridan estrelado por Daniel Day-Lewis e Emily Watson. Traz uma curiosa abordagem da Irlanda do Norte em tempos de atentados comandados pelo IRA. Porém, é Day-Lewis e seu carismático e apaixonante personagem quem rouba a cena mais uma vez.

O poder e a lei: Uma das surpresas hollywoodianas do ano. Afinal, há quanto tempo Matthew McConaughey não faz um filme realmente bom? Aqui, ele é um advogado anti-herói que não mede esforços para sair lucrando com os polêmicos casos que defende - até precisar lidar com um cliente astuto.

Estômago: Uma das comédias nacionais mais geniais a que já assisti. João Miguel é um baita ator que merece mais reconhecimento e papéis interessantes como o deste filme. A vingança nunca foi tão algo tão gastronômico e irônico como a trama mostra.

Cidade dos Sonhos: Delírio audiovisual de David Lynch, um filme que faz o espectador querer saber mais assim que os créditos finais começam a passar na tela - daí eu recomendo ler a crítica esclarecedora de Pablo Villaça no site Cinema em Cena.

O Pagamento: Ficção-científica que começa muito bem, mas se torna um filme de ação chinfrim. Infelizmente, tudo é muito mal utilizado: o elenco, o conto de Phillip K. Dick e até a direção do geralmente bom John Woo.

A outra história americana: A cena mais violenta - e polêmica - deste drama suburbano me afastou do filme durante anos. Até que finalmente criei coragem (não sem fechar os olhos no trecho mencionado). Um show de atuação de Edward Norton e até do sumido Edward Furlong.

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