quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Notas cinematográficas

Tudo por ela: Depois de ver a refilmagem hollywoodiana estrelada pelo Russell Crowe (comentado aqui), quis conferir o original francês. Digamos que o remake não fica devendo para esse filme, que é mais direto e não cria tanto suspense.

Baarìa - A porta do vento: "Dirigido pelo Giuseppe Tornatore. Deve ser lindo!", pensei. Afinal, ele também é responsável por Cinema Paradiso, que não está entre meus preferidos, mas acho bonito. Engano meu: é chato e não chega a lugar algum. Ou seja, esquecível.

Lanterna Verde: Não achei ruim como dizem - depois de ver O Turista, poucos filmes são ruins de doer. Tem até um certo charme e é bobo como as adaptações dos heróis da Marvel, só que carece de personagens carismáticos e um roteiro mais convidativo (nota: o Taika Waititi é mais pegável que o Ryan Reynolds (pronto, falei!)).

Até que os parentes nos separem: Eu gosto do original, que já esteve entre as 101 comédias imperdíveias (leia aqui). Mas esse remake, apesar do Albert Brooks e do Michael Douglas,deixa a desejar. E aqui temos também Ryan Reynolds em outra roubada.

Românticos anônimos: Comédia romântica francesa estilo fofinha, sobre uma chocolatière supertímida que se apaixona pelo dono da fábrica de chocolates em que trabalha. O problema é que, por trás da austeridade, ele é uma pessoa tão tímida quanto ela.

Tudo pelo poder: Não achei tudo isso que dizem. Tem um roteiro manjado, com referências a Bill Clinton e a Barack Obama, e chega até a lembrar o esquecido Segredos do Poder. Ótimas atuações, mas desculpe George Clooney e Ryan Gosling, o Phillip Seymour Hoffman rouba todas as cenas em que aparece.

30 minutos ou menos: Comédia bobíssima salva por meia dúzia de piadas e pelo Jesse Eisenberg interpretando Michael Cera (rá!). 

Uma doce mentira: Vindo do diretor do charmoso e apaixonante Amar... não tem preço, esperava muito mais. Mas é assistível, embora um pouco chatinho e com um roteiro não muito convincente.

O último dançarino de Mao: Açucarado? Sim. Apesar de um pouco formulaico, encantou-me pela forma como as cenas de balé são encenadas e como capturou o período chinês da vida do dançarino do título. E não contive as lágrimas em uma cena muito emotiva.

Ghost Dog: Filmão sobre um assassino de aluguel, uma espécie de samurai moderno, que precisa lidar com questões morais que vão além do entendimento dos simples mortais. Forest Whitaker está em um papel tão marcante quanto aquele que lhe deu o Oscar em O último rei da Escócia.

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