terça-feira, 3 de abril de 2012

Top 6 - Um balanço

Em maio do ano passado, fiz um Top 6 dos filmes mais aguardados daquele momento. Quase um ano depois, finalmente consegui conferir os seis que esperava assistir ansiosamente. Abaixo vai um balanço sobre o que achei (clique aqui para (re)ler o post original):

X-Men - First Class: Deu um novo ânimo às adaptações dos mutantes para a tela do cinema. Tirando um ou outro nome do elenco, a escolha foi acertadíssima. Matthew Vaughn conseguiu um bom equilíbrio entre o kitsch e a elegância sessentista, assim como o roteiro, que preza tanto dramas pessoais quanto a ação da trama.
Valeu a espera? Sim!

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2: Um bom final para a saga baseada nas obras de J.K. Rowling. Porém, não conseguiu superar os brilhantes filmes anteriores (a Parte I e O Enigma do Príncipe). Faltou a emoção proporcionada pelo livro, que funciona muito mais como despedida do que o longa.
Valeu a espera? Sim, embora minhas expectativas fossem maiores.

As Aventuras de Tintin - O Segredo do Licorne: Sensacional adaptação dos quadrinhos de Hergé com um dos personagens mais fascinantes da minha infância. Equilibra bem humor e sequências de ação, dando um novo ânimo à carreira de Spielberg. Visualmente deslumbrante e Andy Serkis irretocável como Haddock.
Valeu a espera? Com certeza, ainda mais considerando que vi em 2D e com áudio original.

Um Método Perigoso: Ainda que seja subestimado, é um dos filmes que deveriam ser lembrados nessas premiações (entraria fácil no lugar de Os Descendentes e Cavalo de Guerra). Atuações magníficas e um ótimo roteiro, com David Cronenberg dissecando, mais uma vez, a natureza humana.
Valeu a espera? Sim, embora ache que pudesse ser um filme mais audacioso.

Drive: As imagens captadas pelo diretor Nicolas Winding Refn transformam violência em poesia. Ele sim sabe como tirar proveito de um slow motion, não o "visionário" Zack Snyder. A obsessão proposital de transformar a violência em fetichismo, porém, revela que o filme carece de diálogos construtivos e personagens tridimensionais.
Valeu a espera? Depois de uma legião de cultuadores "berrar" que este foi o filme de 2011, esperava mais.

Contra o tempo: Lunar, do mesmo diretor, é um dos filmes mais surpreendentes que vi nos últimos anos. Este, porém, não consegue surpreender muito, já que seu roteiro beira o previsível. Mas não há como negar a boa intenção do roteirista e a mão firme de Duncan Jones.
Valeu a espera: Único filme que acabei esperando chegar em DVD. Se visse no cinema, com certeza não sofreria muito impacto. 

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