quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mais notas cinematográficas

Os Acompanhantes: Apesar da presença de Kevin Kline e Paul Dano, não consegue explorar todo seu potencial, prometendo mais do que entrega. Faltou um algo a mais, como ousadia e diálogos afiados.

Os Homens que Encaravam as Cabras: Um dos filmes mais bobos que vi este ano (em tempo: é de 2009), com um elenco desperdiçado em uma história pretensiosamente cômica, mas que no fim acaba provocando uma ou duas risadas bem leves.

Não somos anjos: Filme de 1989 estrelado por Robert De Niro e Sean Penn, com direção irregular de Neil Jordan. O que mais surpreende é ver John C. Reilly 20 anos mais novo e Demi Moore erroneamente escolhida para um papel que nada tem a ver com sua falta de talento. O original (1955), com Humphrey Bogart e Peter Ustinov, é melhor.

Um Lugar Qualquer: Um filme que tinha grande potencial para eu não gostar - uma história vazia escrita e dirigida pela insossa Sofia Coppola -, mas que afinal se revelou uma boa obra. Digamos que achei melhor do que a encomenda.

Os Infiéis: Jean Dujardin não carrega um filme irregular nas costas, nem acompanhado por Gilles Lellouche. Previsível e exagerado, tem ótimos momentos que, por fim, acabam compensando a falta de criatividade de algumas histórias.

O Fantástico Mundo do Dr. Kellog: Sim, o sujeito de deu nome à famosa marca de cereais. Não se trata de uma biografia, mas de uma interpretação fantasiosa do excêntrico Dr. John Harvey Kellog, vivido por um caricato Anthony Hopkins. No fim das contas, quem roubam as cenas são John Cusack e Dana Carvey.

A Outra Terra: Drama indie filosofal que peca por cair nas armadilhas do gênero - abarrotado de clichês, como personagens com problemas que seriam melhor resolvidos se fossem mais sinceros uns com os outros. Ainda assim, vale uma olhada.

New York, New York: Musical de Martin Scorsese que começa perfeitamente bem, com Liza Minnelli inspiradíssima e Robert De Niro sendo ele mesmo a maior parte do tempo. Pena que faltando um quarto para terminar exagere no tom melodramático e acabe se tornando mais longo do que deveria.

Kids in the hall - Brain Candy: O quinteto de humor canadense que inspirou o nome deste blog em uma comédia estranha e não tão engraçada quanto suas geniais esquetes do programa de TV. Porém, para quem conhece a carreira do grupo, é impossível não rir das situações surreais que o filme apresenta.

O Elo Perdido: OK, eu sabia que era ruim, mas mesmo assim assisti por causa do Will Ferrell. Mas é um filme ruim assistível, que fique claro.

Passenger Side: Dramédia indie que só assisti pela presença de Adam Scott, mas acabei descobrindo Joel Bissonnette. Não se desenvolve da maneira que eu esperava e tem um final bastante previsível, mas tem lá seu charme.

A Mulher de Preto: Suspense que você espera até o último minuto para ver se funciona, mas é tão fraco quanto a atuação de Daniel "Harry Potter" Radcliffe.

Código de Honra: No mesmo estilo de Sociedade dos Poetas Mortos - mas com uma história bem diferente -, vale para ver Matt Damon, Chris O'Donnell, Brendan Fraser e Ben Affleck jovenzinhos. O enredo cai no clichê usual de filmes sobre preconceito e intolerância.

O Homem que Mudou o Jogo: Outro filme com o mesmo efeito de Um Lugar Qualquer - não esperava que fosse gostar, mas no final se revelou surpreendentemente bom (embora aquela penca de indicações ao Oscar tenha sido puro exagero).

A Longa Viagem de Volta: John Ford, um diretor que há cerca de seis meses eu conhecia pouquíssimo, entrou na minha lista de cineastas admiráveis. Aqui, ele deixa o western de lado, sem esquecer o parceiro John Wayne, para uma aventura cruzando o Atlântico sob a sombra da Segunda Grande Guerra. 

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