quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

As agruras de ser uma whovian

Estou me sentindo meio órfã de Doctor Who. Não, a série não foi cancelada, mas depois de ver sete temporadas no Netflix, desde setembro, terminei os episódios disponibilizados pelo site - e tenho uma certa preguiça de baixar, porque a qualidade do Netflix é boa e dá para emendar episódios.
O último que vi foi o especial The Day of the Doctor, que trouxe David Tennant de volta. Eu sabia que era fã do décimo doutor, mas eu me senti uma fanática ao vê-lo ao lado de Matt Smith e John Hurt. Agora entendo as fangirls do Tumblr. E se um dia eu for a uma dessas convenções de fãs ou a um painel de Comic-Con com ele, acho que não conseguirei me segurar e o tietarei.
Primeiramente, a reinterpretação que ele faz do Doctor é tão perfeita que demorei uns sete ou oito episódios para me acostumar com o Matt Smith (e olha que ele é bem bacana). Agora, vou ter que me adaptar ao Peter Capaldi como o personagem - e sabe-se lá quanto tempo vai levar.

As conclusões a que chego, depois de ver uns 90 episódios de Doctor Who, é: ou você ama ou não gosta mesmo e larga logo no começo. Eu não sou fã do gênero ficção-científica em si, mas o tema viagem no tempo rende muito, quando bem escrito. E Doctor Who é uma série sobre viagens no tempo que tem um universo próprio bastante rico. Por isso que a série existe desde os anos 1960 e já é um patrimônio cultural britânico.

Teve episódio que me fez gargalhar, chorar, suspirar, ficar tensa, ficar surpresa. Algumas sacadas geniais, como a verdade sobre River Song, quase me tiraram o sono de ansiedade para saber tudo o que iria acontecer.
Dito isso, eu nunca pensei que um dia fosse me tornar uma whovian. Fiquei decepcionadíssima na CCXP, quando vi os preços dos produtos oficiais do Doctor Who. Outro dia, me peguei pesquisando camisetas da série para comprar. Até me apaixonei por um bonequinho de feltro do Doctor a.k.a. David Tennant. E quando vi uma enciclopédia ilustrada importada na livraria, pensei imediatamente em encomendar um exemplar.
É como dizem: geek/nerds precisam de uma reserva monetária para investir em seus sonhos de consumo. Porque, veja bem, do jeito que esses produtos são caros, melhor não começar a ver série nenhuma para não virar uma fanática.

Quero um David Tennant de feltro pra mim.

Quero as caixas de som do Doctor Who.
E este tênis? #queromuito

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