sexta-feira, 13 de março de 2015

Notas cinematográficas

The Day of the Doctor: Especial do Doctor Who, de 2013, que traz John Hurt, David Tennant e Matt Smith encarnando The Doctor em períodos diferentes - mas os três contracenam juntos, para deleite dos whovians. Essencial para fãs de Doctor Who. Para quem nunca assistiu (e tem muita curiosidade), recomendo ver a série a partir de 2005 antes do filme.

Bonnie & Clyde: Demorei anos para ver este filme, que lembra, de certa forma, Butch Cassidy and Sundance Kid. Glamouriza bandidos com um enredo envolvente, tornando-os anti-heróis sob o olhar do espectador. A violência foi um tanto forte para os padrões hollywoodianos da época (hoje, com tantos imitadores de Quentin Tarantino - e ele próprio -, é fichinha). Não consigo imaginar um remake - eu sei que já até tem, mas acho que jamais vou querer assistir.

Belle e Sébastien: A temática pode até ser juvenil, mas achei a história mais adulta, já que apesar de ser um filme sobre a amizade de um garoto e uma cachorra, em uma linda região montanhosa da França, o pano de fundo é a Segunda Guerra Mundial. Melhora bastante na segunda metade, quando consegue surpreender. E a cachorra é linda demais.

The World's End: Já tinha assistido no final de 2013, mas resolvi rever por motivos de amo o Edgar Wright e quero me casar com ele. Um filme que fecha com muito estilo a já clássica Trilogia Cornetto, marcada por comédia, ação, referências pop e sátiras nonsense. Sem contar que a trilha, como em tudo que Wright dirige, é um deleite a parte.

Viajar É Preciso: Queria ver filme besta no Netflix e pesquisei algum com a Jennifer Aniston (Miss Comédias Bestas Hollywoodianas). Quando apareceu este, vi que tinha o Paul Rudd e decidi assistir. Meio ruinzinho, como a maioria dos filmes dela, e nem o ator consegue salvar. Na verdade, acho que a melhor coisa mesmo é o personagem tosco do Justin Theroux.

Corações de Ferro: Filme de Segunda Guerra Mundial com mais do mesmo - ótimas cenas de batalha, soldados durões fazendo bullying no pobre coitado do rapaz que foi para o front e não sabe o que fazer, discursos anti-nazistas (sim, é muito mais contra as pessoas do que o ideal por trás de tudo). É bem feito, mas já vi tanto filme com a mesma temática que este não consegue surpreender. Ah, e Shia LaBeouf tem o mérito de ser o pior ator do elenco.

Foxcatcher: Não entendo o buzz que este filme causou. Ele demora tanto para engrenar e mostrar a que veio, com um roteiro arrastado. O diretor Bennet Miller e o diretor de fotografia Greig Fraser formam uma boa dupla, mas sem uma história realmente impactante, eles não conseguem fazer muita coisa - e é incrível como a cinematografia belíssima destoa de tudo.

What We Do in the Shadows: Dirigido e escrito por dois criadores da série Flight of the Conchords, este mockumentary neozelandês me arrancou risos altos. O filme acompanha quatro vampiros que dividem uma velha casa em Wellington, a capital da Nova Zelândia, narrando sua trajetória e o dia a dia (noturno), com direito a baladas, novos amigos, lobisomens e referências a Lost Boys. Entraria fácil numa lista de filmes mais engraçados dos últimos anos.

Enquiring Minds: O que poderia ser um documentário com debates e questionamentos sobre o jornalismo sensacionalista e antiético do National Enquirer, parece mais uma biografia de seus fundadores e uma certa defesa da maneira como os negócios do jornal foram conduzidos ao longo dos anos. Mas, ainda assim, apresenta aspectos históricos interessantes sobre o assunto.

A Estrela Imaginária: Drama italiano com o ótimo Sergio Castellitto, sobre o ex-funcionário de uma fábrica italiana de decide percorrer a China em busca de uma metalúrgica que comprou o mesmo equipamento que causou um acidente fatal onde trabalhou, a fim de evitar outra tragédia. Na viagem, ele contará com a ajuda uma tradutora chinesa, que conheceu na Itália, e conhecerá mais sobre sua história pessoal.

De Volta para o Futuro: Um de meus filmes favoritos visto finalmente na telona. Claro que sabia a história toda, de trás para frente, mas vários detalhes ficam ainda melhores no cinema, onde é possível notar melhor o cuidadoso trabalho da direção de arte. Além disso, as gags visuais se destacam mais, assim como a trilha sonora impecável.

Bônus
House of Cards - 3ª temporada: Após o final da temporada anterior, ficam as grandes perguntas: depois de tanta conspiração e crimes, Frank finalmente conseguiu o almejado cargo de presidente dos Estados Unidos. Mas, e agora? O que resta para conquistar? No primeiro episódio, já temos muitas respostas e surpresas. No geral, mantém o nível da segunda temporada, mas a minha favorita continua sendo a primeira.

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