… que resolvi listar na falta do que fazer.
1. Criar diálogos mentalmente
Falo relativamente pouco. Falar muito mesmo, só se for sozinha (ou após alguma bebidinha). Mas não confunda essa mania com algum surto psicótico: a conversa é mental, como se os dois “eus” discutissem algum assunto. Ou ainda, recrio outra pessoa imaginativamente e discorro sobre o que ela pensaria sobre determinado assunto. Essa estratégia já resultou em muitos textos publicados por aqui.
2. Dormir com edredom mesmo em dias quentes
Uma das maiores dificuldades que enfrento quando durmo fora, além do incômodo que um travesseiro diferente me causa, é a ausência de um edredom. Não durmo bem com cobertas, prefiro mesmo um edredom macio e aconchegante. Nos dias quentes, ele serve para poder abraçá-lo e dar a sensação de segurança quando tenho a impressão de que algum inseto está por perto.
3. Não ter habilidades manuais
Eu sofria nas aulas de educação artística, pois a minha criatividade nunca conseguia ser expressa em desenhos, pinturas e dobraduras. Eu imaginava coisas belíssimas e não conseguia retratá-las artisticamente. O jeito foi aprimorar a escrita e a linguagem para expressar tudo aquilo que estava tão claro em minha mente.
4. Ser tímida e incapaz de flertar
Não chego a ser uma sociopata, mas não gosto muito de pessoas. Adoro dançar na pista de olhos fechados como se ninguém estivesse me encarando. E se noto algum tipo de interesse alheio, na maior parte das vezes minha reação será fingir que não percebi. Assim, além de poupar minha inabilidade de manter um diálogo com alguém que nunca vi, poupo aquela típica sequência de perguntas “nome-idade-onde-mora-o-que-faz-já-veio-aqui-?”.
5. Rir de coisas bestas ou em momentos inoportunos
Sabe aquela cena de um filme no cinema que só um sujeito acha graça e ri? Já experienciei isso algumas vezes. Também me pego rindo ao assistir Mr. Bean pela centésima vez ou antes mesmo de Leonard bater com a cara na porta em um episódio de The Big Bang Theory. Em ônibus lotado, o constrangimento de ser apertada e não poder fazer nada me arranca risos, assim como o final de Marley & Eu, quando a sala inteira soluça e funga de tanta emoção.
6. Detestar cebola
Eu tenho a mesma mania desde a infância: se tem cebola na comida, separo o máximo que puder e enfeito a beirada do prato. Algumas saladas, como tabule – que eu gosto bastante – levam obrigatoriamente cebola crua, e se ela estiver bem picada e sem exagero de quantidade, acabo nem ligando tanto. Já vinagrete, fujo dele.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
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7 comentários:
É, eu conheço todas essas coisas sobre a Lu. Ela não é sociopata não!
Eu sempre a vi como uma mistura de Sally Albright com Lisa Simpson - e ela também se identifica com as duas, então tudo bem -, mas com os diálogos da Sally sendo internos. Eu já bebi com a Lu! Só queria que os diálogos não tivessem sido sobre duas coisas tão chatas. Eu sei que estou devendo MUITO uma visita, mas você tem que vir conhecer a Jaque! *Esse comentário fez algum sentido?!*
Eu também costumo rir da milésima cena assistida do Mr. Bean. Mas convenhamos, Mr. Bean é que nem Beatles.
Sobre cebola, eu não gostava também. Foi só eu morar sozinho pra aprender a comer coisas pra mim antes incomíveis. Virei um viciado. Assim como em alho, chás (o café é das antigas), bolachas de aveia e mel, e bis branco.
SOU EXATAMENTE igual a vocês em 4 aspectos e muito diferente em 2: cebola e edredom. Os outros, eu sou vc hahahhh
Número 1: me identifico. Diálogos looongos com seres imaginários já renderam boas coisas, e não apenas no blog.
qual é a dos dialogos imaginarios, mano? todo mundo faz isso, é? achava q era só eu....hunf....ta vendo? mais uma razão pra eu parar de me achar tão especial....hausuashuahsaaush *se joga*
CEBOLA CRUA É MARA! AMO!
Caramba, 99% de identificação.
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